Mercedes-Benz do Brasil passa por transformação digital com projeto de centralização de dados para melhorar eficiência em todos os setores
A Mercedes-Benz do Brasil decidiu inovar e otimizar a sua operação industrial, por isso investiu em um projeto técnico para centralização de seus dados. Essa transformação digital feita em parceria com a Aquarela Analytics se tornou o “coração” do seu trabalho em terras brasileiras.
A solução conecta múltiplos sistemas, permite decisões em tempo real, integra sensores da fábrica e oferece dashboards sob demanda para todas as áreas do negócio. Ainda são levadas em conta segurança, compliance com LGPD e autonomia total da equipe interna.
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O trabalho da marca alemã com a Aquarela Analytics gerou um Data Lake, mas, afinal de contas, o que é isso? Um Data Lake consiste em um repositório centralizado que armazena grandes volumes de dados em sua forma original.
Essas informações podem ser processadas e usadas como base para uma variedade de necessidades analíticas. Dessa forma, esse tipo de tecnologia pode acomodar todos os tipos de dados de qualquer fonte e formato.
E o sistema adotado pela Mercedes foi feito pensando na dinâmica de um aeroporto. Hugo Araújo, gerente de TI da montadora, afirmou: “tínhamos que controlar que tipo de ‘aviões’ (dados) pousam, o tamanho da pista (capacidade da infraestrutura) e manter tudo funcionando sem parar. Essa visão guiou toda a construção”.
A partir da ideia, a Aquarela formulou um ecossistema robusto, 100% open source e governança compartilhada entre TI e áreas de negócio. Marcos Santos, CEO da empresa de tecnologia, declarou que o objetivo foi criar uma solução personalizada, “trazendo para a empresa a possibilidade de lançar, gerir e analisar seus dados internamente, em qualquer momento, a qualquer hora, bem como a habilitação para o uso de agentes de IA e fomento do ecossistema automotivo (…)”.
Com o Data Lake, a equipe da Mercedes ganhou maior independência para realizar a operação da marca no Brasil. Antes, a empresa dependia de fornecedores até para pequenas ações, como ingestão de tabelas, mas com a nova estrutura, a própria equipe realiza integrações, define acessos e cria novas aplicações.
Com autenticação e controle de acesso por tags, o sistema permite que cientistas de dados e operadores de fábrica usem a mesma base, cada um com os acessos corretos e respeitando todos os critérios de segurança da informação.
Além disso, já é possível avaliar os impactos diretos na produção, como por exemplo os sensores das máquinas, que enviam dados em tempo real, gerando relatórios sob demanda para que decisões críticas possam ser tomadas com mais agilidade.
A estrutura também está preparada para escalar e integrar parceiros de nicho, como empresas especializadas em engenharia ou otimização de processos. O modelo já é estudado para replicação em outras unidades da montadora.
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