Stellantis irá acabar com motor problemático e focar em híbridos

Stellantis abandona motores três-cilindros e diesel para focar em híbridos de quatro cilindros, mais potentes e duráveis

Pure Tech 1 2 em um Peugeot 208
Após o fracasso do 1.2 PureTech, marca inicia nova fase com motores híbridos mais eficientes e confiáveis (Foto: Peugeot | Divulgação)
Por Júlia Haddad
Estagiária sob supervisão de Felipe Boutros
Publicado em 16/09/2025 às 20h00

A Stellantis decidiu encerrar a era do downsizing em seus motores a combustão na Europa, após os recorrentes problemas do 1.2 PureTech de três cilindros, que comprometeram a imagem da marca. Ele era herança da PSA.

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Considerado um dos maiores fiascos recentes da indústria, o motor chegou a ser comparado em potência a propulsores maiores, mas mostrou fragilidades graves de durabilidade, além de gerar prejuízos e processos de compensação a clientes. Uma das maiores críticas era a correia dentada banhada a óleo.

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A estratégia de reduzir cilindros e compensar a perda de desempenho com turbocompressores, adotada por várias fabricantes, mostrou-se insustentável. A própria Volkswagen enfrentou dificuldades com seu motor 1.0 turbo, retirado de linha por falhas semelhantes.

Agora, a Stellantis volta a investir em motores de quatro cilindros aliados à eletrificação. O novo Jeep Cherokee marca essa transição, trazendo um motor 1.6 turbo híbrido de 213 cv, apoiado por dois propulsores elétricos. A configuração é flexível do motor a combustão pode variar entre 150 e 180 cv, permitindo diferentes níveis de desempenho na mesma arquitetura.

relevância frente à eficiência e autonomia dos híbridos. A Stellantis já confirmou que continuará produzindo motores a combustão até 2030, apostando em mais motores híbridos de maior confiabilidade e eficiência, deixando para trás a polêmica era do downsizing.

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16 Comentários
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Silvio Meirelles 19 de setembro de 2025

Estou no segundo C3 puretech e gosto muito dele. Potente e econômico. Sempre uso o óleo recomendado e não tive problemas. Esse segundo, comprei usado, troquei a correia em 80000. Estou com 105.000 sem problemas. Faz 4 anos que estou com esse C3 que peguei com 76.000. atende muito bem ao que eu preciso, carro bem confortável e eficiente.

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Alexander 20 de setembro de 2025

Tive que ler a matéria 3x pra ver aonde que esse seu comentário se encaixa na matéria…

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Marcelo 19 de setembro de 2025

Essa matéria foi escrita por inteligência artificial?
Independentemente da MINHA opinião sobre os motores citados, que não vem ao caso, a “matéria” (se é que podemos falar assim) parece ter sido escrita com o propósito único de extravasar e instilar um ódio irracional a alguns tipos de motores, remexendo até mesmo no ódio ao downsizing, algo superado há pelo menos uns 10 anos. 🤡
E, para isso, desfiando um rosário de inverdades e incongruências, kkkk.
A VW tirou de linha o motor 1.0 turbo? Onde? 🤔
Que fracasso de mercado é esse do motor PureTech que, apesar de suas falhas, permaneceu em linha por mais de 10 anos?
Um motor 1.6 turbo híbrido de 213 cv não é downsizing? Kkkkkk…
A prezada redatora esperava que a Stellantis usasse um motor 1.2 turbo num JEEP CHEROKEE? 😂 Ela acha que um Cherokee tem o mesmo tamanho e peso de um Renegade, Compass ou mesmo Commander? 😂
Enfim, percebe-se que querida sequer domina de fato o conhecimento do que seria downsizing.
Parece matéria propositalmente polêmica feita para engajar comentários.
E eu, otariamente, caí nessa e estou aqui engajando este verdadeiro gerador de lero-lero.

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Gustavo 18 de setembro de 2025

A GM está perdendo mercado desde que começou a surgir essas falhas na correia banhada a oleo. Eu sempre tive carro GM pois considerava o melhor motor que o mercado oferecia pelo custo/beneficio mas agora quando trocar meu 1.4 spe/4 vou para os de corrente (Fia) ou WV (correia externa) que são mais confiáveis e o custo de troca bem inferior.

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Roni N 18 de setembro de 2025

A PSA trocou de fornecedor a correia como a GM fez no Brasil e não adiantou nada ,as correias continuaram arrebentando pq o óleo entra pela lateral onde não tem tratamento.Não atoa trocou por corrente após essa troca fracassada.A GM deveria fazer o mesmo no Brasil que tem mais 2 agravantes : gasolina adulterada com solvente e óleo falsificado!

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Claudio 18 de setembro de 2025

Correia banhada a óleo e câmbio automatizado aqui no Brasil, só dá certo para o primeiro dono. Todos os carros usados o ideal é fazer revisão. Porém, os modelos da americana no Brasil, o problema é a mão de obra que se torna cara.

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Paulo Macedo 18 de setembro de 2025

Quanto à correia banhada em óleo, a Chevrolet aumentou a garantia para 240.000 km. Inclusive para os anos/modelos mais antigos! Já ficou comprovado que usando o óleo recomendado, essa correia é muito durável, resistente, silenciosa e eficiente. Com certeza alguns donos colocaram óleo de fusca nesse tipo de motor e fizeram bobagem. Lembram-se do VW Up! Turbo? Da Parati Turbo? Também aconteceu isso. Donos desleixados usaram óleo fora da especificação, estragaram o motor e depois reclamaram do carro. O resto é fake News dos concorrentes. Já observaram como aumentou no YouTube esse vídeos falando mal de carros de todas as marcas?

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Jonas melo 18 de setembro de 2025

Nos brasileiros queremos andar com o carro e nao se preocupar com óleo

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Junior 19 de setembro de 2025

Concordo, porém em muitos casos as pessoas fizeram as revisões nas concessionárias e a própria concessionária colocou óleo errado. Muitas vezes o óleo “original” fornecido pelas montadoras é um pouco mais caro que outros óleos do mercado de marca boa. Por lei (lei Ferrari, a quem interessar), a concessionária tem um percentual de peças que ela pode vender sem ser fornecida pela montadora. A falha da GM foi inicialmente não ter dado a devida importância ao uso do óleo correto e depois do problema, ela demorou pra fazer uma contenção. Se tivessem agido rápido aos primeiros problemas, não tinha chegado no ponto que chegou.

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Paulo Macedo 18 de setembro de 2025

O texto deste artigo está meio incoerente!!! A Volks acabou de lançar o TERA, com motor 3 cilindros. E não parou com esse tipo de motor como foi dito nesse artigo. A Nissan acabou de lançar o novo Kicks com motor 2.0 e três cilindros! Além da Nissan, outras montadoras usam o 3 cilindros: Volkswagen, Chevrolet, etc. Com modelos campeões vde vendas.

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Leo 18 de setembro de 2025

Matéria estranha… O Puretech ficou em linha de 2012 a 2022 com a tal correia em óleo, uma dor de cabeça enorme, sim. Mas a Stellantis fez uma nova versão chamada Tgen3 com corrente metálica e vem substituindo o velho Puretech 1.2 problemático, enquanto o Firefly vai ‘abastecer’ a américa. Eles não vão abandonar assim algo tão custoso, afinal, só a versão com correia no óleo ficou uma década no mercado, mesmo manchando a imagem da Pug-Citroën…

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Rodrigo julio de Andrade 18 de setembro de 2025

E aqui no Brasil quando os brasileiros vai acordar pra fazer mesmo , fica aí um lembrete pra Chevrolet q insistência em empurrar o motor de três cilindros com Corrêa banhada a óleo….

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Oliveira 18 de setembro de 2025

A GM diz que quer provar que a correia banhada a óleo é tão boa e durável quanto um motor com corrente de comando e pra isso mudou o fabricante da correia,e afirmou que essa nova correia fabricada pela Dayco é muito mais resistente de que a correia problemática fabricada anteriormente pela Continental,e por isso vai continuar a correia banhada a óleo nos carros da marca,e que se fosse pra colocar a corrente,ia ter de modificar o projeto do motor pra colocar a corrente,e por isso,ela não vai fazer isso,e a proposta dessa correia é o silêncio que ela proporciona diferente da corrente que ela considera barulhenta.

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João 18 de setembro de 2025

No México ela não quer provar nada , a versão do onix de lá tem corrente de comando , e não sei se propositadamente, colocaram a tampa do óleo bem em cima dela , tirando a tampa a corrente fica bem visível.

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Emanuel Schott 18 de setembro de 2025

Creio que não vão substituir não. Os novos lançamentos (Compass inclusive) tem o 1.2 Puretech. No Cherokee chegou o 1.6 simplesmente porque ele precisa ter mais potência.

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Davi Ribeiro 17 de setembro de 2025

O curioso é que o substituto do 1.2 puretech é simplesmente o velho 1.6 THP, com eletrificação. Outra herança da PSA.

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