Por Eduardo Rodrigues
Publicado em 25/04/2022 às 10h34
Atualizado em 31/10/2024 às 13h04

Em 2019 a Tesla adicionou a função Smart Summon em seus carros, através de uma atualização remota. Na teoria, essa função serve para o motorista ser buscado pelo seu carro em um estacionamento. Ele aperta um botão no aplicativo de celular e o carro sai da vaga e vai até ele.

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Mas os carros vem fazendo trapalhadas desde o lançamento da função, por não saber interpretar as regras de circulação dos estacionamento e até acertando o meio-fio. Uma nova limitação desse sistema da Tesla e não conseguir identificar aviões, como podemos ver o no vídeo abaixo.

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O Tesla Model 3 sem motorista acertou um jato executivo Cirrus Vision, avaliado em US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 16,8 milhões em conversão direta). No vídeo podemos notar que o carro não detecta o obstáculo, bate nele e continua andando como se nada tivesse acontecido. Ele para depois, provavelmente após o proprietário ter cancelado a convocação.

Limitação de tecnologia da Tesla pode ser a causa do acidente

Esse acidente ocorreu em um aeroporto de Spokane, no EUA, que estava sediando um evento da Cirrus. A dinâmica da batida lembra de outros acidentes envolvendo carros da marca usando algum tipo de função autônoma. Todas as vezes que um Tesla colidiu com caminhão atravessando a pista ou tombado, veículos de emergência com luzes piscando ou situações onde está contra a luz do sol.

Como o sistema se baseia apenas por câmeras, grandes superfícies brancas ou luzes são interpretadas como o céu. E o avião possui sua porção inferior pintada de branco, podendo ser isso o culpado pela batida. Outras empresas usam um radar de laser (Lidar) para criar uma imagem volumétrica do ambiente onde o carro se encontra, mas Elon Musk afirma que seus carros poderão ser autônomos usando apenas câmeras.