Segundo Akio Toyoda, as tendências automotivas do futuro serão ditadas pelos consumidores, não por legislações e políticas
A Toyota é hoje o maior fabricante de automóveis do mundo e não está tratando os carros elétricos com a mesma urgência da concorrência. Seu CEO, Akio Toyoda, deu uma declaração que explica isso.
Segundo o executivo, os carros a combustão, híbridos e a célula de combustível ainda serão 70% do mercado global, independente dos avanços dos 100% elétricos. Ele diz que esse é o motivo da Toyota oferecer diferentes soluções de propulsão em todo o mundo.
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Segundo o manda-chuva da Toyota, a tecnologia de propulsão dos carros não será decidida por regulamentações dos governos, e sim pelos consumidores. Esse fenômeno já pode ser observado com a VW suspendendo a produção de seus elétricos devido a baixa procura, mesmo com os incentivos promovidos na Europa.
A justificativa de carros elétricos serem o futuro devido os motivos ecológicos caem por terra ao considerar o processo de fabricação. As emissões de CO2 na produção de um veículo à bateria é maior que as emissões do escapamento de um carro a gasolina durante toda sua vida útil.
A Toyota já investe nos híbridos desde o final dos anos 90, quando lançou o Prius. Esse carro foi o primeiro do tipo a chegar ao mercado no mundo.
Os japoneses também trabalham nas células de combustível a hidrogênio e, recentemente, começou a fazer motores a combustão desse gás. No Brasil, ela está auxiliando no desenvolvimento dos reformadores que produzem o hidrogênio a partir do etanol.
Atualmente, os carros elétricos da Toyota são frutos de parcerias. O BZ4X é feito em conjunto com a Subaru, enquanto o bZ3 chinês é feito junto com a BYD.
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