Toyota paralisa produção no Japão por suspeita de ataque cibernético
Japão vai investigar se a Rússia tem alguma relação com o ataque cibernético que atingiu fornecedora de peças da Toyota
Japão vai investigar se a Rússia tem alguma relação com o ataque cibernético que atingiu fornecedora de peças da Toyota
De acordo com o portal nipônico Nikkei, a Toyota informou que toda a sua linha de produção no Japão será interrompida nesta terça-feira (01/03). Ao todo, 28 linhas de 14 fábricas da fabricante japonesa e de suas subsidiárias Daihatsu e Hino ficarão suspensas.
Com a paralisação, a empresa vai deixar de produzir cerca de 10 mil veículos, o que equivale a cerca de 5% da produção mensal da Toyota no Japão. Segundo o Nikkei, a empresa está avaliando se é possível retomar as atividades na quarta-feira (02/03).
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A decisão foi tomada após a Kojima Industries, empresa responsável por fornecer plástico e componentes eletrônicos para a Toyota, relatar uma falha em seu sistema. A fabricante suspeita de um possível ataque cibernético que interrompeu o sistema de gerenciamento de peças, mas nada ainda foi comprovado.
De acordo com a Kojima, a prioridade da empresa é a retomada do fornecimento de componentes para a Toyota. mas ainda não foi especificado quando isso vai acontecer. Um funcionário próximo à Kojima disse ao Nikkei que:
É verdade que fomos atingidos por algum tipo de ataque cibernético. Ainda estamos confirmando os danos e estamos nos apressando para responder, com a principal prioridade de retomar o sistema de produção da Toyota o mais rápido possível”
O ataque aconteceu pouco depois de o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida externar, no último domingo, que o Japão se juntaria a outros países do Ocidente e anunciaria sanções financeiras à Rússia.
À Reuters, Kishida disse que o governo ainda vai investigar se a Rússia está envolvida no incidente, mas cravou que, é difícil apontar um culpado sem antes concluir as investigações.
Atualmente, o único veículo da Toyota vendido no Brasil fabricado no Japão é o RAV4. E mesmo que ele tenha sido o SUV mais vendido no mundo no ano passado, isso não muda muito as coisas para o mercado nacional.
À revista Autoesporte, a Toyota Brasil informou que as operações locais não devem ser afetadas, visto que o volume de exportação é pequeno.
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