Transportadora DHL lista os fretes mais bizarros que fez em 2025

Cargas inusitadas exigiram monitoramento veterinário e segurança máxima para viajar da Europa e EUA para destinos exóticos

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A DHL esteve à frente de operações especiais que percorreram o mundo todo (Foto: DHL | Divulgação)
Por Júlia Haddad
sob supervisão de Eduardo Passos
Publicado em 16/12/2025 às 21h00

A taça da Libertadores, um capacete contendo as iniciais de Michael Schumacher, uma manada inteira de antílopes e toneladas de esculturas de ursos. Esses foram alguns dos itens que compuseram a lista de fretes mais inusitados de 2025, divulgada nesta semana pela DHL. O balanço anual foca nas operações que fugiram do padrão comercial e exigiram logística de exceção da empresa.

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O item que mais chama a atenção pela raridade é um capacete de Fórmula 1 que viajou da Suíça ao Brasil para ser leiloado. A peça percorreu o mundo coletando assinaturas dos 20 campeões mundiais da categoria ainda vivos. O detalhe curioso ficou por conta da participação de Michael Schumacher: recluso desde seu acidente, o heptacampeão contou com o auxílio da esposa, Corinna, para grafar as iniciais “M.S.” no equipamento, que seguiu sob forte esquema de segurança passando por Ibiza, Londres e Brasília.

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No campo da logística biológica, o desafio foi transportar cargas vivas e sensíveis. Uma operação transcontinental levou 17 antílopes da espécie bongo-da-montanha da Flórida (EUA) para um santuário no Quênia. Como restam menos de 100 animais dessa espécie na natureza, o voo de 13 mil quilômetros exigiu acompanhamento veterinário em tempo real. Em outra frente, um babuíno resgatado do tráfico no Bahrein foi despachado para reabilitação no Djibuti, na África Oriental.

O volume de carga também gerou números superlativos. Para mover a exposição “United Buddy Bears” da Alemanha para Singapura, foi necessário embarcar 151 esculturas de dois metros de altura. O peso total da “arte” chegou a 37 toneladas, exigindo uma combinação de transporte rodoviário até o porto de Hamburgo e frete marítimo até a Ásia.

Por fim, o futebol também entrou na rota das cargas especiais. A taça da Copa Libertadores viajou de Luque, no Paraguai, para Lima, no Peru, dentro de uma maleta metálica personalizada e blindada. O troféu só foi retirado da embalagem para ser entregue ao Flamengo, vencedor da edição sobre o Palmeiras.

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