Tarifaço: Trump volta atrás e reduz taxas de importação

Presidente visa impulso econômico e diminui em 10% o valor para Coreia do Sul, Japão e UE exportarem seus veículos

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Acordos comerciais promovem queda de tarifas, atraem investimentos e aumentam a oferta de carros elétricos nos EUA (Foto: Shutterstock)
Por Tom Schuenk
Sob supervisão de Marcelo Jabulas
Publicado em 04/08/2025 às 11h00

O presidente dos Estados Unidos anunciou mudanças significativas nos acordos com países parceiros que exportam automóveis para o mercado norte-americano. Coreia do Sul, Japão e União Europeia tiveram suas tarifas reduzidas em troca de investimentos bilionários e acordos estratégicos. As medidas prometem agitar o mercado automotivo e consolidar a agenda econômica do ex-presidente em ano eleitoral.

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Detalhes do acordo com a Coreia do Sul

O novo acordo comercial entre os Estados Unidos e a Coreia prevê, entre outros pontos, a redução da tarifa de importação para veículos sul-coreanos, fixando-a em 15%, e não nos 25% inicialmente anunciados por Trump.

Em contrapartida, o governo coreano se comprometeu a investir US$ 350 bilhões na economia americana, segundo informações da CNBC. Além disso, a Hyundai Motor Group, maior montadora da Coreia do Sul e responsável por marcas como Hyundai e Kia, celebrou o acordo como uma “conquista histórica”.

Outros acordos firmados pelo presidente Trump

Esse acordo com a Coreia do Sul faz parte de uma estratégia mais ampla do governo Trump, que também envolve tratados comerciais com o Japão e a União Europeia.

No caso do Japão, a tarifa para produtos do setor automotivo será de 15%, valor que já entra em vigor no mês de agosto. Em relação à União Europeia, além da mesma taxa de 15%, Bruxelas se comprometeu a aumentar a compra de recursos energéticos e armamentos dos Estados Unidos, além de investir diretamente na economia americana.

Com as medidas, Trump busca fortalecer a economia do país e atrair investimentos estrangeiros em troca da redução de barreiras comerciais. Os acordos favorecem montadoras estrangeiras, que passam a ter maior competitividade no mercado norte-americano.

Como resultado, a expectativa é que haja uma redução no preço final dos veículos para o consumidor dos EUA, além de aumento na oferta de modelos elétricos.

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