Último Lotus Elise é entregue para a mulher que deu seu nome ao carro
Esportivo inglês, que teve produção encerrada no ano passado, foi entregue à neta do então dono da marca na época do seu lançamento
Esportivo inglês, que teve produção encerrada no ano passado, foi entregue à neta do então dono da marca na época do seu lançamento
A última unidade do famoso esportivo Lotus Elise saiu da linha de produção direto para a garagem de alguém muito especial: simplesmente para a mulher que “emprestou” seu nome para o modelo, Elisa Artioli.
Elisa é a neta do empresário italiano Romano Artioli, que, na ocasião também era dono da marca Bugatti, e que adquiriu a Lotus da General Motors em 1993.
Originalmente, a empresa planejava usar sua designação de projeto interno – M111 – como seu nome oficial. Mas a Lotus sempre deu nomes que começavam com ‘E’ a seus carros , e Artioli não queria quebrar essa tradição. Por isso escolheu o nome de sua neta.
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Esse não é o primeiro Elise na garagem de Elisa: ela já tem um carro esportivo de primeira geração de 1997, que ganhou aos 4 anos de idade, embora, pela legislação italiana, ela só tenha começado a dirigir aos 19 anos. Além disso, Elisa era a menina de dois anos e meio que saiu de debaixo das cobertas quando o carro foi revelado em setembro de 1995, no Salão de Frankfurt.
Ela costuma postar fotos com ele e outros modelos da Lotus no Instagram. Embora Elisa Artioli tenha estudado arquitetura, seu amor pelo Elise eventualmente a levou a iniciar uma empresa, a Delightful Driving, que organiza ralis de carros esportivos na Europa.
O Lotus Elise de Elisa foi pintado de dourado e é um Sport 240 Final Edition . Ele tem um motor Toyota de quatro cilindros de 1,8 litro montado em posição central e que, como o nome sugere, entrega 240 cavalos de potência.
Mas se a potência parece baixa para um esportivo, lembre-se que, na essência, os esportivos da Lotus apostam (ou apostavam) no baixo peso, seguindo a filosofia de seu fundador Colin Chapman.
No fim do ano passado, a Lotus descontinuou a produção de três carros esportivos de uma só vez: Elise, Exige e Evora. Agora, fará esportivos elétricos e até um SUV está nos planos da marca.
Mércèdes era filha de Emil Jellinek, cônsul da Áustria em Nice, no Sul da França. Mas, apaixonado por carros, era também representante da fábrica de automóveis de Herr Gottlieb Daimler na cidade francesa.
Como Jellinek gostava e participava de corridas, ele pediu, em 1900, a Herr Daimler que produzisse uma edição especial com modelos de maior desempenho para enfrentar melhor seus concorrentes.
Herr Daimler atendeu ao pedido mas avisou a Jellinek que não permitiria seu nome ligado a competições pois poderiam ocorrer desastres que prejudicariam sua imagem.
Quando os carros ficaram prontos, pediu a ele uma sugestão para batizar aquela série especial. Emil sugeriu então, há exatos 120 anos, em abril de 1900, o nome de sua filhinha Mercedes, então com apenas 11 anos a ser estampado nas grades ao invés de Daimler.
Os Daimler, ou melhor, Mercedes, começaram a correr em 1901 e a ganhar todas. O sucesso fez brilhar o nome da filha de Emil e em pouco tempo ninguém mais se lembrava de Daimler: todos queriam carros da marca Mercedes.
Boris Feldman explica melhor essa história
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Não sei quem é mais linda.. a dona ou a Lotus! Maravilhosas.