Tarcisio veta isenção de IPVA para carros elétricos em SP
Governador paulista veta projeto aprovado pela assembleia legislativa e remete outro, no qual diminui alíquota de carros flex, a etanol e hidrogênio
Governador paulista veta projeto aprovado pela assembleia legislativa e remete outro, no qual diminui alíquota de carros flex, a etanol e hidrogênio
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) vetou a isenção de IPVA para carros elétricos no Estado. O projeto de lei havia sido aprovado pela assemblea legislativa com o objetivo de incentivar o uso de veículos menos poluentes.
Tarcísio justificou o veto ue a proposta “está em descompasso com o vigor da produção do etanol e com as perspectivas de utilização do biometano produzido no Estado”.
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No mesmo dia, o governador enviou outro projeto em caráter de urgência em que propõe a isenção “exclusivamente para veículos a hidrogênio e híbridos com motor elétrico ou com motor a combustão que utilize alternativa ou exclusivamente etanol”.
De acordo com o projeto do governo de SP, se aprovada, a medida valerá entre 2024 e 2025 para automóveis que custem até R$ 250 mil. Depois, esses modelos passarão a pagar gradualmente imposto de 1% a 4% entre 2026 e 2029.
O projeto de le ainda prevê ambém inclui a isenção de IPVA para ônibus ou caminhões movidos exclusivamente a hidrogênio ou a biometano entre 2024 e 2028.
Na quinta-feira (19), Tarcísio de Freitas e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) criticaram os carros elétricos durante abertura do encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). Zema afirmou que os veículos 100% a bateria ameaçam os empregos no Brasil. Já Tarcísio defendeu o uso do etanol aqui no país.
As declarações dos dois governadores foram criticadas pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
“A declaração de Romeu Zema, de que a eletromobilidade ‘ameaça os empregos’ dos brasileiros, e o veto de Tarcísio de Freitas a um projeto de lei favorável aos veículos elétricos e híbridos, foram sinais decepcionantes para as empresas que estão investindo no transporte sustentável no Brasil”, diz a ABVE em nota.
“Não faz sentido as autoridades dos principais Estados do país criarem insegurança a empresas que já se comprometeram a gerar empregos de qualidade e trazer inovação tecnológica à indústria brasileira”, disse o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.
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Perfeito pois todas isenções referentes aos elétricos (BEV) devem ser eliminadas.
Os elétricos devem pagar impostos e taxas como todos os demais importados (AUDI, BMW, Mercedes, Porsche, etc,).
Os flex híbridos (mHEV, HEV e PHEV) são melhores para o Brasil e nossos empregos !