Volkswagen paralisa fábrica devido à crise dos semicondutores
Empresa concederá férias coletivas para os funcionários da unidade industrial São Bernardo do Campo a partir do próximo dia 9
Empresa concederá férias coletivas para os funcionários da unidade industrial São Bernardo do Campo a partir do próximo dia 9
A crise global de semicondutores ainda gera reflexos para a indústria automobilística. A Volkswagen está entre as afetadas pelo desabastecimento e, partir do dia 9 de maio, concederá 20 dias de férias coletivas para os funcionários dois turnos da fábrica de Anchieta, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.
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Apesar de a multinacional não informar o número de funcionários envolvidos, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo diz que serão cerca de 2,5 mil trabalhadores. Atualmente a fábrica de Anchieta produz cerca de 800 veículos Volkswagen por dia. No último mês de março, a empresa já havia suspenso as atividades na unidade do ABC paulista devido à escassez de chips.
O coordenador-geral da representação do sindicato na Volkswagen, José Roberto Nogueira da Silva, o Bigodinho, destacou o acordo firmado entre o sindicato e a direção da fábrica que garante previsibilidade em situações de crise.
“Estamos usando todas as ferramentas de flexibilidade discutidas no acordo firmado pelo sindicato. Esse acordo abrange momentos bons e ruins para atravessar crises como essa. O acordo dá previsibilidade tanto para a fábrica como para os trabalhadores e certa tranquilidade para atravessar momentos como este”, afirmou Bigodinho.
Ele reforçou ainda que a situação é semelhante ao que está acontecendo em outras fábricas e que há demanda de produção, mas a escassez de peças inviabiliza o atendimento. “Estamos na expectativa da retomada o mais breve possível”, concluiu.
Em março e abril a Mercedes-Benz também colocou trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) em férias coletivas, devido à falta de componentes eletrônicos. Os funcionários ficaram fora da unidade entre 14 e 25 de março e de 18 de abril a 3 de maio. O sindicato informou que, em março, 1.200 trabalhadores foram afetados pela medida e, em abril, 5.000.
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NOTA:
“… No último mês de março, a empresa já havia SUSPENDIDO as atividades na unidade do ABC paulista devido à escassez de chips.”.
Renault, Peugeot, Citroen, Jeep, Caoa e Fiat com tudo normal, a propósito Fiat vendendo carro como pão quente pela manhã e só a Volkswagem, Toyota e Honda que vem com essa conversa fiada?
Como diz os mais novos “tá metendo o Loko” para a linha, tira equipamentos e cobra mais caro por isso.
Volkswagem sendo Volkswagem, nada de anormal.
Passar bem!