Xiaomi pode estar prestes a desistir de ingressar no mercado automotivo
Mesmo com investimento bilionário, Xiaomi pode estar prestes a desistir do setor automotivo devido a falta de peças e falta de qualidade
Mesmo com investimento bilionário, Xiaomi pode estar prestes a desistir do setor automotivo devido a falta de peças e falta de qualidade
A Xiaomi, empresa multinacional de tecnologia, está enfrentando problemas em sua empreitada para participar do segmento automotivo e alguns sites chineses, como o Powerhouse, apontam que o projeto vai ser deixado de lado.
A marca chinesa tinha como foco lançar o seu primeiro carro elétrico autônomo em 2024, mas estava passando por alguns problemas de regulamentação que poderiam atrasar seus planos. Não o bastante, o projeto da Xiaomi enfrenta uma falta de confiança, já que o primeiro modelo não cumpriu as expectativas da multinacional.
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Junto a isso, as peças necessárias para agilizar o andamento do projeto não estão sendo entregues no prazo correto, que gerou ainda mais rumores de que a gigante da tecnologia poderia desistir de atuar no setor automotivo.
A Xiaomi investiu pesado nessa empreitada. No ano passado foram investidos US$ 1,5 bilhão (R$ 7,75 bilhões na cotação atual) com previsão de aplicar mais US$ 10 bilhões (R$ 51,7 bilhões) ao longo de 10 anos. O CEO Lei Jun, no entanto, negou os rumores de desistência.
Em uma teleconferência com os investidores, o executivo afirmou que, mesmo com os atrasos, a produção de veículos em massa do primeiro carro elétrico começa em 2024. Apesar de estar relativamente perto o prazo não é muito animador, já que datas anteriores indicavam que ele seria apresentado em agosto de 2022.
Essa informação foi oficializada algumas semanas depois de relatos de que a marca chinesa estaria com dificuldades para obter aprovação regulatória para seu projeto de carro.
Alguns relatórios apontaram que a Xiaomi tem falado com funcionários da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, mas continua enfrentando dificuldades para obter aprovação.
Steven Tseng e Sean Chen, analistas do portal Bloomberg, concluiram que os empecilhos podem prejudicar o desenvolvimento do carro elétrico e adiar a estreia que estava planejada para 2024.
O atraso pode prolongar as pesadas despesas de P&D, bem como investimentos em ativos fixos e pode pesar em sua participação de mercado, já que o segmento de veículos elétricos da China está ficando cada vez mais lotado de rivais de rápido crescimento Nio, Xpeng e Li Auto”.
As empresas que desejam ingressar no mercado de carros elétricos da China precisam apresentar documentos que comprovam sua capacidade financeira e tecnológica. O processo de revisão pode levar alguns meses.
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