O lançamento do novo Xiaomi YU7 levanta debate sobre segurança, certificações e a adequação de chips de consumo em carros elétricos
O lançamento do Xiaomi YU7 gerou controvérsia no setor automotivo devido ao uso do processador Snapdragon 8 Gen 3, comum em eletrônicos de consumo como celulares.
A principal crítica está relacionado ao fato de que o componente ainda não possui certificações completas de nível automotivo, como a AEC-Q100, exigidas para garantir segurança, durabilidade e desempenho.
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O debate do processador de celular no Xiaomi YU7 ganhou forças quando Li Fenggang, vice-gerente geral executivo da FAW-Audi Sales, destacou as diferenças entre chips automotivos e chips de consumo. Ele reforça que “carros não são bens de consumo de alta rotatividade” e que a Audi não comprometerá a segurança de seus usuários.
O professor Zhu Xichan explicou que, embora alguns processadores de consumo possam ser utilizados em módulos não críticos à segurança, para isso ser possível, devem atender padrões mínimos, como o teste AEC-Q100. Porém, não se pode equiparar completamente chips de consumo aos automotivos, por apresentarem menor resistência a temperaturas extremas e menor vida útil.
A Xiaomi, por sua vez, afirmou que a placa principal do cockpit do YU7 passou no teste AEC-Q104, voltado para módulos eletrônicos em veículos. No entanto, a empresa não esclareceu se submeteu o processador Snapdragon 8 Gen 3 à certificação AEC-Q100, deixando em aberto sua adequação ao uso veicular.
A discussão continua a crescer na indústria, que busca equilibrar inovação tecnológica, custos e segurança na adoção de componentes eletrônicos nos carros modernos.
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