5 motos alternativas para quem não quer uma Honda CG 160
O modelo que foi atualizado para sua 10ª geração não agradou a todos e ainda conta com vários concorrentes de peso no país
O modelo que foi atualizado para sua 10ª geração não agradou a todos e ainda conta com vários concorrentes de peso no país
A Honda CG 160 é a moto mais vendida do Brasil e sozinha detém 22,8% de todo o mercado. No fim de 2024 ela chegou a sua 10ª geração, sofrendo modificações motoras, estéticas e obviamente nos preços. Muitos não gostaram das mudanças, uma pena para a Honda que pode perder em sua “moto chefe” já que modelos city como ela são as que mais existem no Brasil.
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A primeira dessa lista de modelos para quem não quer uma CG 160 é a segunda moto mais barata do Brasil, a Shineray Worker 150. Custando R$ 8.990, o modelo é uma cuty bem simples para compensar seu custo abaixo do mercado.
Portando um motor monocilíndrico, resfriado a ar de 150 cm³ ela entrega até 9 cv de potência a 7.500 rpm e na força 1,04 kgfm de torque a 5.500 rpm. Este conjunto ainda possui 4 velocidades e pode atingir até 95 km/h. Seu tanque é grande para a categoria e comporta até 14 L de combustível.
Na partida a chinesa não larga a opção do pedal, como em motos antigas, mesmo contendo também partida elétrica. Ela porta com um sistema de freios bem simples sendo um disco único na roda dianteira e tambor na traseira.
A Yamaha atualizou algumas de suas motos e tirou outras de linha em 2024. No lugar da Factor 125 tem a Nova Factor, modelo que está mais moderno e conta com uma nova identidade visual.
A Factor agora vem em LED, além de novas carenagens no tanque. Outra mudança foi a adoção de um spoiler de motor e um painel em LCD com fundo blackout com indicador de marcha engatada e função ECO para economia de combustível. Na motorização ela segue com a mesma base do antigo propulsor 149 cm³ de 12 cv e 1,3 kgfm, já usado na Factor.
Se continuar como a sua irmã mais velha ela é uma saída para quem quer um modelo mais em conta, mas sem perder com a qualidade japonesa, assistência técnica e mercado de revenda.
Outra opção de moto a Honda CG é a chinesa Haojue DK 160. Está city chegou ao mercado brasiliero em 2022 como uma forma alternativa e mais potente, também, a sua irmã DK 150.
Na parte mecânica a DK 160 é composta por um motor de 162,4 cm³ de quatro tempos e refrigeração a ar. Sua potência máxima é de 15 cv a 8.000 rpm e o torque é de 1,43 kgfm a 6.500 rpm.
O que se destaca neste modelo são luzes de posição ao lado do farol, que auxiliam na visualização da moto principalmente em pilotagens noturnas e o lampejador de farol com acionamento no guidão.
A motocicleta também conta com um tanque de 16,5 L e um bagageiro para pequenos objetos, cavalete central e uma abertura do banco facilitada por uma trava que pode ser utilizada para pendurar objetos como o capacete.
Um diferencial está em sua pintura, especificamente no guidão, feita com tinta epóxi, ela suporta melhor as condições climáticas litorâneas. O escapamento em aço carbono também é outra peculiaridade que pode ajudar na conservação da moto.
A Bajaj Dominar 160 foi uma das três primeiras motos da indiana a chegar ao Brasil, em 2022. Mesmo ofuscada pelo sucesso da Dominar 400, ela também tem suas vantagens e se faz mais completa que a japonesa mais vendida.
A Bajaj Dominar 160 é uma moto de baixa capacidade que traz algumas características de motocicletas 250. A começar pelo seu visual, o modelo realmente pode ser confundido com sua irmã maior e tem carenagens com pitadas de uma naked.
Além da estética, a Bajaj Dominar 160 também se sobressai no quesito potência. Seu motor de 4 tempos – único refrigerado a óleo dentre as motos trazidos para o Brasil – de 160,3 cm³ é capaz de atingir até 17,2 cv de potência e 1,48 kgfm de torque.
No sistema de suspensão o destaque vai para o monoamortecedor traseiro, item que geralmente só é posto em modelos maiores, mas sustenta o motociclista da Bajaj Dominar 160.
Os freios também são diferenciados. A moto recebeu disco nas duas rodas, 230 mm na traseira e 260 mm na dianteira, além de um conjunto ABS atrás.
O tanque da indiana comporta 12 l de combustível e ela também tem espaço para uma bateria 12 V de 8 Ah.
Por fim, dentre as motos que podem desbancar a CG 160, está a Royal Enfield Hunter 350, que por um valor pouco acima da variante top de linha Titan da japonesa oferece mais recursos.
A Hunter se destaca por ser uma moto voltada para o trânsito urbano. Mesmo com uma característica custom, a pequena da Royal Enfield é mais compacta e leve que outras da categoria, como a sua irmã maior a Meteor 350.
Na parte motora a custom possui um monocilíndrico de 349 cm³, quatro tempos e arrefecimento misto ar-óleo que entrega 20,2 cv de potência máxima a 6.100 rpm e torque máximo de 2,75 kgfm a 4.000 rpm. A transmissão tem 5 velocidades.
Em relação a Honda CG, além do motor maior e mais potente, ela também destaca no conforto da pilotagem, tendo bancos mais largos e uma posição mais relaxada. A pequena ainda conta com freios ABS e discos nas rodas.
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