Nova versão da motocicleta foi lançada em 2022, porém sob um novo projeto de estrutura, motor e equipamentos
No início dos anos 2010 uma moto mais potente substitui a consagrada Honda CB 250 Twister, a CB 300R. A novidade modernizou essa categoria intermediária da japonesa aqui no Brasil, porém logo teve seu declínio por problemas graves no motor e anos depois a 250 Twister retornou. Em 2022 a Honda aumentou novamente a potência de sua city, desta vez para a variante CB 300F. O questionamento que fica é: será que dá para confiar nesta nova tentativa da Honda?
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Quando chegou ao mercado, a CB 300R foi um modelo bem quisto, bonito, com tecnologias que agravam a época. Sua estética lembrava a antiga Hornet e seu painel, mesmo misto, já contava com todas as informações que o condutor precisaria. No motor ela tinha 26,1 cv de potência a 7.500 rpm e 2,81 kgfm de torque a 6.000 rpm, parâmetros bons para a época e categoria, mas que não resolviam o problema do conjunto.
O grande ponto do coração da Honda CB 300R era o superaquecimento, que trincava a parte superior do motor, o cabeçote. Nas entrelinhas a Honda já assumiu que o conjunto – criado a partir de uma adaptação do antigo motor 250 da Twister – possuía falhas de engenharia. Uma parede muito grossa que não deixa dissipar o calor da forma correta, culminando no fatídico.
Em 2015 a fabricante corrigiu (salvo algumas controvérsias de consumidores) o problema com um novo cabeçote, que foi utilizado apenas em uma nova XRE 300 (que contava com o mesmo motor) já que a CB 300R saiu de linha.
No fim de 2022 a Honda ousou voltar com o nome CB 300, porém desta vez sob uma nova moto que deixava para trás o sufixo “R”, para contar com a letra “F” e o Twister no fim da nomenclatura. Porém não foi apenas isso que mudou!
A nova CB 300F chegou em um novo tempo e tecnologia. Em primeiro lugar um motor diferente. Embora também derivado da sua 250 anterior, neste a engenharia da Honda parece não ter pecado e problemas crônicos ainda não foram relatados massivamente, a ponto de uma má fama para a nova moto. Muitos afirmam que é tão confiável quanto a última geração da 250 Twister.
Em outros parâmetros a nova CB 300 também não decepciona. A pequena atualizada com o mercado conta com luzes full LED, banco bipartido, painel digital completo e uma estética que aposta no modelo streetfighter.
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De semelhante entre as duas motos só o nome, as motos assim como os motores são totalmente diferentes. A única coisa igual na parte mecânica e o passe da corrente. O cabeçote R possui duplo comando de válvulas, já no F comando central com braços oscilantes para o acionamento das válvulas, o problema das antigas era o diâmetro da vela mantido do motor 250 , porém com o aumento volumétrico, reduziu a resistência do cabeçote por válvulas maiores estarem muito próximo a o alojamento da vela, ocasionou trincas, sendo substituído por vela fina.
