Ducati Multistrada 950S: conheça em detalhes a big trail italiana
A Ducati Multistrada 950 S tem motor de dois cilindros em 'L' com 113 cv, suspensões semiativas e vários ajustes eletrônicos
A Ducati Multistrada 950 S tem motor de dois cilindros em 'L' com 113 cv, suspensões semiativas e vários ajustes eletrônicos
A marca italiana Ducati. conhecida pela esportividade de seus modelos. também desenvolveu uma linha de motos de uso misto para viagens, asfalto e terra, batizada de Multistrada. Porém, não abandonou os clássicos motores de dois cilindros, dispostos em “L”, que também equipam as superesportivas da marca.
A estreia foi com o modelo Multistrada 1200, apresentada no Salão de Milão, Itália, em 2009, conseguindo a façanha de ser eleita por voto popular a mais bela da mostra. Uma proeza para um modelo do tipo big trail, em que o conteúdo e mais importante que a forma.
Entretanto, a badalada escola italiana de design conseguiu unir os dois lados e a linha Multistrada se multiplicou ao longo do tempo, mantendo as mesmas formas.
No Brasil, são comercializados oficialmente os modelos Multistrada 1200 Enduro, 1260 S, e 950. Agora, a Ducati (hoje controlada pela Audi, do Grupo Volkswagem) também inclui em sua linha nacional, o modelo Multistrada 950 S, já como versão 2021 com preço sugerido de R$ 94.990.
A Multistrada 950 S incorpora itens de conforto e sofisticação ausentes no modelo 950 de entrada e também a pintura Glossy Grey (cinza), com detalhes do quadro em treliça vermelho, além da clássica totalmente vermelha.
A 950 S também conta com rodas raiadas (mais apropriadas para o fora de estrada), que permitem a utilização de pneus sem câmara. A iluminação integralmente em LED, com faróis horizontais, tem função auxiliar noturna. Quando a moto inclina para um dos lados, um facho de luz acende automaticamente, para iluminar a parte interior da curva.
Os comandos do guidão receberam retroiluminação para também facilitar a operação noturna e as setas cancelam automaticamente depois de um tempo acionadas. Já o painel multifunções ganhou tela em TFT colorida de 5 polegadas. Também conta com duas tomadas de 12 V e uma USB, além de espaço em baixo do banco para pequenos objetos.
O para-brisa pode ser regulado na altura, assim como o banco (de forma opcional): de 840 mm, para mais baixo 820 mm ou mais alto 860 mm. Bolsas laterais, ou o top case central para viagens, também são opcionais (em pacotes), assim como escape Termignoni em titânio e protetor de motor.
A eletrônica também está mais presente na versão Multistrada 950 S. O sistema de suspensão, batizada de Skyhook Evo conta com tubos de 48 mm de diâmetro na dianteira e mono amortecimento na traseira, ambos com 170 mm de curso.
Acelerômetros instalados em pontos diferentes medem constantemente as oscilações das rodas, corrigindo instantaneamente a regulagem selecionada que pode ser feita no painel (ou no celular, através de aplicativo próprio) em cada roda separadamente, de acordo com o modo de motor escolhido, controle de tração, freios e carga transportada, em até 400 possibilidades diferentes.
O propulsor da Multistrada 950 S é o clássico dois cilindros em “L”, Testastretta 11°, equipado com acelerador eletrônico e comando desmodrômico que fornece 113 cv a 9.000 rpm e um torque de 9,8 kgfm a 7.750 rpm.
Os ajustes permitem oito níveis de controle de tração e quatro modos de pilotagem:
Todas as funções são controladas pela IMU, Unidade de Medição Inercial de seis eixos Bosch.
Os freios ABS contam com sistema de atuação em curvas com três níveis de regulagens (que permite frenagens sem alargar a trajetória), com duplo disco de 320 mm na dianteira com pinças Brembo de fixação radial e quatro pistões. Na roda traseira, disco simples de 265 mm de diâmetro, também com pinças e flexíveis Brembo.
A menor das Multistrada, versão 950 S, também tem quick shift de duas direções (para subir e descer marchas), piloto automático, chave inteligente (de presença) e assistente de partida em rampas.
Fotos: Ducati |Divulgação
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linda linda pena o valor sou fã de carteirinha pena que não posso comprar
Linda máquina,, tudo bem o preço e elevado , porém devemos ver a quantidade,e o serviço de manutenção, vejamos , tenho uma BMW g310 gs,a nível de propaganda imenso da BMW,a moto e péssima,pós venda temeravel,, preço de peças absurdos,, a linha gs de maior cilindrada volta e meia encontro estacionadas no encostamento das rodovias,,tem que comprar a moto e um serviço de guincho,, não vejo nenhum Ducati,, isso tem que ser avaliado, custo benefício não somente o preço da moto
Uma moto com tecnologia embarcada topo de gama e muito bonita, mas com esse preço estratosférico a concorrência vai levar de braçada, pois tem também tecnologia embarcada similar com um preço mais próximo da realidade. Penso que a Ducati exagerou e não vai vender quase nada com exceção para os fanboys da marca. Uma pena, pois a máquina e linda.
Kkkkk que bando de sem noção
Belíssima moto, pena que no Brasil vai ser apenas um registro na mídia especializada. Nesse preço e com opções no mercado tão boas quanto ela, com preços muito mais em conta e com melhor infraestrutura no país, só compra quem é fanático pela marca, se existir algum doido para pagar 95 mil por uma bicilíndrica deste porte. Boa sorte e adeus.
Sem noção com esse preço…Tiger 900 mais moto 3 com três cilindros 50 mil…..eu fui .