Japonesa afirmou intenção com modelos eletrificados em comunicado postado enquanto apresentava moto do tipo no Eicma 2025
Durante o EICMA 2025, em Milão, a Honda revelou não apenas sua primeira motocicleta elétrica, a WN7, mas também um novo posicionamento global para o futuro de suas motos elétricas.
A marca anunciou quatro valores fundamentais para essa nova fase de motos elétricas. Mas o ponto que mais chama atenção está no segundo desses pilares: a tentativa de preservar o instinto e a emoção de pilotar que sempre caracterizaram suas motos a combustão.
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No pilar “Inspirar instintos e sensibilidade”, o segundo dos quatro apresentados, a Honda afirma que todo o empenho nesse longo tempo de desenvolvimento de motos a combustão, tal qual eficiência dos modelos, será “transmitida” para as elétricas.
Baseando-se na longa história da Honda no desenvolvimento de motocicletas com motor de combustão interna (MCI) e em sua busca pelo desempenho fundamental em aceleração, curvas e frenagem, a potente aceleração e o silêncio exclusivos da mobilidade elétrica, aliados a uma interface homem-máquina (IHM) intuitiva, maximizarão a emoção do controle e estimularão o instinto do motociclista.”
Na prática, a Honda quer que suas motos elétricas não percam o caráter visceral que fez sua reputação: aceleração responsiva, controle preciso e prazer genuíno ao pilotar. O objetivo é que o motociclista sinta a mesma conexão emocional que teria com uma moto tradicional — agora aliada à suavidade e ao silêncio do motor elétrico.
Os demais pilares reforçam essa visão de um futuro equilibrado entre emoção, tecnologia e responsabilidade ambiental. O primeiro, “Liberte-se com a liberdade de movimento”, fala em oferecer experiências de mobilidade mais fluidas e intuitivas, explorando o potencial de design e controle proporcionado pela eletrificação.
Já “Coexistir com as pessoas e a sociedade” enfatiza a criação de veículos que se integrem harmonicamente ao ambiente urbano, com menos ruído, emissões e congestionamentos — um reflexo direto da busca pela neutralidade de carbono na década de 2040.
Por fim, “Ressonar com inteligência” aponta para um futuro de motos conectadas, capazes de evoluir com o uso e se adaptar a cada piloto por meio de interfaces inteligentes e atualizações contínuas.
De fato um dos maiores desafios será a adesão do público. Atualmente, principalmente entre os motociclistas que gostam de esportividade, a eletrificação ainda não é bem aceita.
Embora a adesão pelos modelos esteja crescente, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), motos elétricas ainda representam cerca de 0,39% dos modelos comercializados no Brasil atualmente.
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