Testamos o modelo trilheiro intermediário que mudou sua aparência e eletrônica, mas manteve a mesma essência da antiga
A Honda NX 500 chegou ao mercado nacional de motocicletas. Em substituição à antiga CB 500X ela trouxe modernidades eletrônicas e estéticas, ganhando um joystick bem funcional, ajuste eletrônico no motor e uma aparência mais estreita e aventureira. A convite da Honda testamos o modelo intermediário em longas avenidas e serras de curvas fechadas.
VEJA TAMBÉM:
A primeira impressão do modelo surpreende positivamente. Ao vivo, ela é bem mais interessante que por fotos. O ajuste da nova estética uniu muito bem ao modelo sem a deixar com uma aparência futurista demais, além de ajustá-la a um corpo mais trilheiro. Em contrapartida, a frente sem “bico” a deixou com uma cara mais aventureira.
Montando na moto, o conforto é perceptível, afinal, o ajuste do tanque permite melhor encaixe das pernas. A soma de um amortecedor traseiro pro-link de 135 mm, garfo dianteiro invertido de 133 mm e altura do banco de 834 mm formam um conjunto de altura média e confortável tanto para os mais altos, quanto para a maioria dos mais baixinhos.
Saindo com a moto de Taubaté (SP) em direção a Paraty (RJ), o conforto a bordo da trilheira se transfere para o guidão: acelerador, freio e embreagem bem macios. A redução de peso na roda da frente em 1,5 kg proporcionou um centro de gravidade mais baixo e concentrado para o meio da moto, o que ajustou ainda mais a Honda NX 500 para manobras e mudanças de direção.
No desempenho, a Honda NX 500 agradou. O ajuste eletrônico no já conhecido motor DOHC bicilíndrico de quatro tempos e arrefecido a líquido proporcionou o equipamento de 471 cm³ maior torque em baixas rotações: bom para arrancadas e ultrapassagens. Por conta do novo e maior catalisador (que veio com as novas leis de emissão) a moto perdeu 0,5 cv de potência, mas segue bem, contando com 49,6 cv e 4,5 kgfm.
O novo painel TFT também foi uma boa aposta da Honda. A NX 500 vem com o visor de 5 polegadas com comandos por joystick. Basta apertar os botões no punho esquerdo.
Outra mudança importante foi a adesão de um botão, também no punho esquerdo, para acionar ou desacionar o controle de tração.
Chegando no destino final, após 149 km, é perceptível que o modelo cumpriu com sua proposta. Confortável, a NX 500 pode ser um tipo de “pau pra toda obra”, sendo uma trail de porte intermediário que se dá bem nas cidades, estradas e pode até arriscar um fora de estrada. Ela só não será bem aceita por quem busca uma moto muito agressiva ou off-road, mas o condutor médio conseguirá fazer de tudo com ela, que aliás, apresentou economia considerável para seu tamanho: 26 km/l
Ficha técnica Honda NX 500
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
![]() |
![]() |