Esportiva que marcou época, a Ninja 300 ainda chama atenção, mas exige cuidados redobrados para não virar dor de cabeça
A Kawasaki Ninja 300 foi o primeiro sonho e realidade de muitos pilotos iniciantes. Lançada em 2012 esta carenada tinha um visual agressivo, motor bicilíndrico de giro alto e recursos até então inéditos na categoria – como embreagem deslizante e opção de freios ABS.
Os anos se passaram e o fatídico aconteceu. Fácil acesso, muitas comercializações em cima de um único modelo, adaptação de peças paralelas e o modelo passou a ser encarado como uma “caixinha de surpresas”.
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Preços de uma Kawasaki Ninja 300 2013:
Hoje, com preços atraentes no mercado de motos usadas, muitas unidades da Ninja 300 contam com um interior bem diferente do original de fábrica e manutenções precarizadas. A manutenção do modelo era acima dá média, mas seu custo não e muitas vezes o comprador adaptava as revisões ao seu bolso.
Apesar de ser bem construída, a Ninja 300 tem histórico de problemas recorrentes quando usada sem a manutenção adequada. Um dos mais graves envolve o desgaste prematuro das bronzinas de mancal e biela, que pode levar à gripagem do motor e exigir retífica completa ou até troca do conjunto virabrequim e bielas. O motivo principal é falta de cuidado com o óleo do motor.
Outros problemas frequentes:
Apesar dos riscos, a Ninja 300 não é um projeto ruim. Muito pelo contrário: quando bem cuidada, continua sendo uma moto ágil, divertida e confiável para o uso urbano e para quem quer dar os primeiros passos no universo das esportivas.
Entre os pontos positivos:
Além de tudo, a Kawasaki relançou o modelo no Brasil em 2023, na cor Lime Green, por R$ 29.990. Embora a base mecânica seja a mesma, volta a ser mais fácil encontrar peças e manutenções de procedência. Quem não quiser se arriscar em uma moto suada, pode comprar uma zero km.
Vale a pena comprar uma Ninja 300 usada?
A resposta é: depende. Se for possível encontrar uma com histórico completo de manutenção, revisões em dia e uso consciente, a Ninja 300 continua sendo uma boa opção no segmento de esportivas de baixa capacidade.
Por outro lado, comprar uma unidade barata e mal cuidada pode sair caro. A frase “já foi boa, mas hoje pode ser bomba” resume bem o dilema. Não é a moto que é ruim, mas sim, o preço que se paga pela negligência.
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