Kawasaki Ninja 650 e Z 650 2021: guerreiro vestido ou pelado?
As novas Ninja 650 e Z 650 ganharam atualizações no visual, painel em tela TFT e iluminação em LED, conservando o motor de dois cilindros paralelos
As novas Ninja 650 e Z 650 ganharam atualizações no visual, painel em tela TFT e iluminação em LED, conservando o motor de dois cilindros paralelos
A Kawasaki apresentou durante uma live no dia 14 de outubro a nova geração dos modelos Ninja 650 e Z 650, já como modelos 2021. As duas motos dividem o mesmo conjunto mecânico, com motor de dois cilindros paralelos, mas incorporaram, também em comum, novos painéis, com tela em TFT de 4,3 polegadas, iluminação em LED, novos bancos e pneus, além de modernizações no visual.
VEJA TAMBÉM:
Conhecida pela cor verde “cheguei”, a Kawasaki Ninja 650, desta vez, só terá a opção Metallic Spark Black (Preto), com preço sugerido de R$ 39.990. O modelo Z 650 conta com as opções Metallic Spark Black/Metallic Flat Spark Black com preço sugerido de R$ 37.490 e Candy Lime Green/Metallic Spark Black (com o quadro em verde), com preço sugerido de R$ 37.990. Ambas estarão disponíveis em novembro.
O nome Ninja, do misterioso guerreiro japonês, se transformou em sinônimo dos modelos esportivos da marca. Por outro lado, a linha “Z” é composta pelas Ninjas “peladas”, sem a roupagem das carenagens (naked), para uso também urbano. Uma estratégia econômica utilizada pelas montadoras para atender a dois segmentos, com praticamente o mesmo modelo.
Nesta mesma linha, as novas Ninja 650 e Z 650 vão encarar a concorrência, por exemplo, das Honda naked CB 650R (R$ 40.990) e da esportiva CBR 650R (R$ 42.720), que também dividem o mesmo conjunto mecânico, porém, com motorização de quatro cilindros em linha.
A Kawasaki Ninja 650 2021 tem nova carenagem, inspirada nas superesportivas e no modelo H2, fixada por presilhas, com menor quantidade de parafusos para deixar o visual mais limpo. A bolha ficou mais baixa e também mais inclinada para melhorara aerodinâmica. As laterais também foram retrabalhadas e abrigam as setas dianteiras. Na ponta, há os faróis em LED.
Em comum com a Z 650, os novos bancos em dois níveis a 790 mm do solo. A espuma ficou mais espessa 10 mm nas laterais e 5 mm no centro. Porém, o banco ficou mais estreito junto ao tanque, com capacidade de 15 litros, para encaixar melhor os joelhos. A ergonomia é mais esportiva com adoção de semiguidões mais baixos, enquanto a Z 650 adota guidão inteiriço, mais alto.
O novo modelo Z 650 também atualizou o visual, com faróis em LED mais volumosos e agressivos, com formas vincadas. Sem carenagens, deixa o motor e partes do quadro, em tubos de aço com arquitetura em treliça à mostra, além da opção de decoração na cor verde característica da marca.
Também comum aos dois modelos é o novo painel. Com tela em TFT de 4,3 polegadas (10,9 cm), pode ser ajustado em duas cores de fundo, preto ou branco, além de quatro níveis de intensidade de iluminação.
Além do computador de bordo e das funções usuais, tem o aviso shift light regulável para alertar o momento de trocar as marchas. A barra do conta-giros fica alaranjada e começa a piscar ao atingir as rotações desejadas. Também tem relógio de horas, indicador de temperatura do motor, da voltagem, lembrete de manutenção e troca do óleo e luzinha ECO, que indica condução econômica.
A maior novidade do painel, entretanto, está na conectividade. É possível espelhar o celular, via Bluetooth, com acesso a navegação, notificações de e-mail e chamadas. Com o aplicativo Kawasaki Rideology, também é possível acessar o histórico da moto e a telemetria, com mapas de aceleração, RPM, velocidade, marcha engatada, frenagem e força G, em um determinado trecho, através de gráficos para conferir o desempenho na pilotagem.
Na parte mecânica, o motor não sofreu alterações em relação aos modelos anteriores. Tem dois cilindros paralelos, com 649 cm3, que entrega 68 cv a 8.000 rpm e um torque de 6,7 kgfm a 6.500 rpm, acoplado a um câmbio de seis marchas com embreagem deslizante e assistida. O escape tem saída curta e baixa, contribuindo para rebaixar e centralizar as massas.
As suspensões são convencionai Kayaba. Na dianteira, garfo não invertido com tubos de 41 mm de diâmetro e 125 mm de curso. Na traseira, sistema mono, com 130 mm de curso, ajustes na pré-carga em balança de alumínio tipo banana.
Os modelos também passaram a utilizar pneus sem câmara Dunlop Sportmax Roadsport 2, com medidas de 120/70 na dianteira e 160/60 na traseira, ambas em aros de 17 polegadas em rodas de liga leve.
Os freios contam com sistema ABS e duplo disco margarida de 300 mm na dianteira, com pinças Nissin de dois pistões e disco de simples de 220 mm na traseira. Os manetes de freio e embreagem podem ser ajustados em cinco níveis. Já os pesos em ordem de marcha (abastecidas) são distintos. A Ninja 650 acusa 193 kg na balança, enquanto a Z 650, 188 kg.
Fotos: Kawasaki | Divulgação
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
Motos excelentes, confortáveis e com um motor bem elástico, só achei que poderia aumentar a paleta de cores para a Ninja 650R.
O que já era muito bom, ficou melhor
editor dessa página precisa conhecer mais de motos …no inicio do texto diz q é quatro cilindros ( nunca foi ) , em seguida argumentos em relação ao motor q realmente é bicilindrica ( dois cilindros )
Dario. Corrigido o equívoco. Obrigado.