Moto usada: 10 fatos sobre a Honda CG 150 2015
Uma das motos mais comuns da história do mercado brasileiro ainda é encontrada aos montes mesmo 10 anos após seu fim
Uma das motos mais comuns da história do mercado brasileiro ainda é encontrada aos montes mesmo 10 anos após seu fim
A Honda CG 150 foi um marco no mercado de motocicletas nacional. Com sua chegada no ano de 2004 a variante foi um upgrade motor na clássica 125 da japonesa e só agregou nas vendas do nome CG. Dez anos após o fim da sua fabricação, essa moto usada ainda é uma das grandes procuradas do mercado, e há motivos para isso.
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A família CG foi a primeira da japonesa a chegar e ser fabricada no Brasil, em 1976. Ainda com a motorização 125 o modelo ganhou o coração dos brasileiros e virou sinônimo de custo benefício e confiabilidade, depois a 150 ajudou a manter o modelo como a moto mais vendida do país. Hoje, mesmo fora de linha (já que a atual é a CG 160) essa pequena ainda é muito procurada.
O sucesso do modelo é tanto que ainda está entre as motos mais vendidas do Brasil, o que não é pra menos já que no mercado de modelos novos a CG domina sozinha 22% de todo o comércio nacional. Assim é natural que as usadas sigam o caminho.
Em uma antiga pesquisa da OLX, em 2023, a CG 150 2015 era a 9ª moto usada mais procurada do Brasil, na plataforma.
Essa brincadeira de falar que existem peças Honda até na padaria representa a facilidade em encontrar materiais de reposição para as pequenas da japonesa. Por investimentos aplicados desde a instalação da fábrica no país, a marca é a que mais tem lojas no território (mais de 1100), e assim é também a que melhor consegue atender sua rede de clientes.
Em comparação, a Yamaha, que é a segunda marca de motos que mais vende no Brasil, possui cerca de 550 lojas.
Embora seja destinada para circuitos na cidade, essa pequena moto usada sempre foi famosa por encarar qualquer desafio. Desde rodar em seu “habitat natural” – grandes centros urbanos – até em rodovias de alta velocidade, essa pequena também se arriscava nas estradas de terra mais simples e nunca teve problemas com as ladeiras mais íngremes.
Essa moto usada também chegou com um mínimo de tecnologia, mesmo já tendo mais de 10 anos desde sua última versão. Em 2009 ela ganhou injeção eletrônica, dando fim ao carburador, e também aderiu a motorização flex para ser abastecida tanto com etanol quanto com gasolina.
Mesmo tendo ficado no passado, o antigo motor da Honda CG 150 ainda é popularmente mais aclamado pelo público do que seu sucessor, o 160. Apesar de ser um pouco mais fraca (com 14,3 cv de potência e 1,45 mkgf de torque) ela apresenta menos problemas incômodos como barulhos acentuados oriundos do cilindro e a baixa no óleo do motor.
As reclamações não são tantas, mas essa moto usada ainda sim sofre com as baixas de óleo persistente na linha CG. O próprio manual da fabricante afirma que é comum o óleo baixar, porém esta variante deve ter mais atenção do proprietário neste quesito.
Outro ponto negativo é que esta simples moto usada, apesar de confiável, está bem antiga e provavelmente já rodou muito por aí. Por isso, na hora de adquirir uma deve-se verificar a qualidade do modelo com bastante atenção.
Marcas de uso, desgastes naturais são comuns, porém marcas de queda, reparos corretivos e outros podem significar problemas futuros ou até menutenções duvidosas.
Nessa inspeção de qualidade de uma Honda CG 150 2015, o condutor deve prestar bastante atenção na rabeta e também na suspensão dianteira do modelo, já que esta moto é uma das queridinhas dos praticantes de wheeling, o famoso grau.
A prática esportiva bastante difundida no Brasil, por natureza, força muito o garfo dianteiro da moto, entortando-o e desgastando-o mais precocemente. A rabeta da moto também pode sofrer com raspagens no chão.
A empinada comumente leva o condutor ao chão, o que pode significar mais avarias na moto usada.
O último fato indiscutível é que este modelo Honda, assim como a maioria das pequenas da japonesa, é muito visado pelos bandidos. Por sua popularidade é muito fácil encontrar compradores para uma moto dessas ou para as peças dela, o que a torna um prato cheio para criminosos.
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