Pequena esportiva que ganhou a mais nova geração aqui no Brasil em 2026 ainda tem muitos fãs desde seu lançamento
A Yamaha MT-03 da geração anterior (2016 a 2020) ainda é uma opção bastante procurada no mercado de motos usadas, especialmente por quem quer subir de motorização sem dar um salto muito grande de preço ou complexidade. Mas será que ainda vale a pena optar por esse modelo diante das atualizações trazidas pela nova geração lançada no fim de 2019?
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Mesmo antes da atualização, a MT-03 já era uma moto com desempenho respeitável. Equipada com o mesmo motor bicilíndrico da esportiva YZF-R3, ela entrega 42 cv a 10.750 rpm e 3,01 kgfm de torque a 9.000 rpm. O motor é liso, e como o próprio nome indica, tem excelência em respostas em baixas.
Outro ponto forte é a ciclística. Com peso de 169 kg com tanque cheio, chassi do tipo diamante e entre-eixos curto (1.380 mm), a moto é bastante fácil de manobrar e se mostra ágil tanto em corredores quanto em curvas.
Por aqui o ponto negativo é a suspensão. Na primeira geração da MT-03 ela era convencional e comparando com a atual, que vem invertida, a diferença na qualidade da consunção é significativa.
Apesar de o banco ser confortável para o piloto e a posição de pilotagem favorecer agilidade, a ergonomia da geração antiga deixava a desejar em percursos longos. As pedaleiras são recuadas e o corpo fica levemente inclinado para frente, o que pode causar cansaço em viagens prolongadas.
Para o garupa, o conforto era ainda mais limitado: o assento fino e elevado dificultava trajetos mais longos com passageiro. A geração nova recebeu ajustes e o banco do garupa é mais largo.
Outro ponto que gerava críticas era o painel, que mescla conta-giros analógico com displays digitais. A nova Yamaha MT-03 é totalmente digital e tem até conectividade com o celular.
Um dos maiores debates dos motociclistas é o consumo da Yamaha MT-03 (que ainda é o mesmo considerando o motor). Para os mais apressadinhos, que rodam torcendo o cabo, há quem diga que a média pode chegar a menos de 18 km/l. Já os mais tranquilos apontam mais de 25 mk/l.
A segunda geração da MT-03, lançada em 2021, trouxe mudanças relevantes:
Embora a Yamaha MT-03 seja conhecida por sua confiabilidade mecânica, há registros de problemas pontuais que merecem atenção. Um deles envolve o desgaste prematuro dos rolamentos da roda traseira, que pode causar ruídos metálicos, folga perceptível e até instabilidade em curvas. Isso costuma ocorrer em unidades com manutenção irregular ou uso mais severo, mas é algo que merece inspeção preventiva, especialmente em motos com mais de 15.000 km rodados.
Outro ponto crítico é o sistema de arrefecimento, que apesar de eficiente, pode apresentar vazamentos de fluido por conta de mangueiras ressecadas ou abraçadeiras frouxas. Esses vazamentos, quando não identificados a tempo, podem levar ao superaquecimento do motor, colocando em risco o funcionamento da moto. São falhas simples e de fácil correção, mas que exigem cuidado, principalmente em climas mais quentes ou em uso urbano intenso
Comparando cada um dos modelos, ainda que a geração atual tenha sido aprimorada, em sua essência ainda é a mesma moto. Agora com mais comodidades, porém uma MT-03 de antiga geração se assemelha muito a nova.
Por outro lado, o alto consumo, o painel datado e a suspensão dianteira convencional são pontos que pesam na hora da comparação com a nova geração — que está mais moderna e confortável. Se o orçamento permitir, investir na versão mais recente pode ser vantajoso. Mas, com uma boa negociação, a geração anterior pode ser uma escolha inteligente e emocionante para o uso urbano e início da vida esportiva.
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