Top 9 motos elétricas mais vendidas do Brasil
O país que ainda é carente de motos nesta categoria ainda conta com pequenos modelos de baixa autonomia e motorização, majoritariamente
O país que ainda é carente de motos nesta categoria ainda conta com pequenos modelos de baixa autonomia e motorização, majoritariamente
O mercado de motos elétricas pretende mudar muito no Brasil a partir de 2025, já que as principais fabricantes do país anunciaram suas primeiras versões da categoria. Porém enquanto estas ainda não estão difundidas no país, as 9 motos elétricas mais vendidas do Brasil são compostas por fabricantes menos conhecidas.
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Segundo a tabela fornecida ao AutoPapo pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as motos elétricas mais vendidas do Brasil são, em sua maioria, modelos simples e de baixa capacidade voltados para o trânsito urbano – assim como acontece muito no mercado mundial.
Detalhe interessante é que muitas são importadas e comercializadas por meios de revenda ou aluguel para entregadores e mototaxistas. Não há uma lista discriminando o comércio geral das vendas diretas para o consumidor final.
A CPx é a moto que de longe mais comercializou modelos em 2024. Com 2186 emplacamentos, a elétrica de origem australiana é muito utilizada por startups de empréstimo para entregadores e mototaxistas, como a Riba de São Paulo – o que explica seus altos números.
Voltada para o deslocamento urbano, esta scooter elétrica garante uma autonomia de até 130 km, velocidade máxima de 90 km/h e uma potência de até 5,4 cv. Um conjunto singelo, mas que supera muitas concorrentes do tipo.
Na parte de baterias ela pode comportar até duas “pilhas” de 74 V e 45 Ah, ou 74 V e 30 Ah, e ser abastecida de 0% a 100% em um período de 2h a 5h, dependendo do carregador utilizado. Para carregar de 0% a 80%, com a fonte super rápida, o tempo é de apenas 30 minutos.
A moto elétrica mais vendida do Brasil possui um design bem simples, ao mesmo tempo que se arrisca no futurismo.
Sua bolha frontal ajuda a quebrar o vento contra o piloto e também protege o painel digital completo que essa CPx possui. O banco (bipartido) se mostra bem largo tanto para o piloto quanto para o garupa e a pequena ainda possui uma grelha para objetos ou baú anexada.
A VMoto Soco CPx ocupa o 1º e o 9º lugar da lista de motos elétricas mais vendidas do Brasil, pois eram comercializadas com nomes e marcas diferentes (VMoto CPx e Super Soco CPx, respectivamente). Independente de tudo, se trata da mesma moto.
A GCX S8, embora esteja na lista das motos elétricas mais vendidas do Brasil, é uma pequena scooter.
Esta que é bem voltada para trânsitos mais lentos pode vir equipada com motores que variam entre 2.000W (2,7 cv) ou 3.000W (4 cv), atingindo velocidades de até 70 km/h. Sua bateria de lítio de 20Ah oferece autonomia de até 50 km – dependendo da variante – e pode ser recarregada em aproximadamente 4h.
O modelo, mesmo sendo simples, vem equipado com um luzes em LED e um painel de 5 polegadas.
A Rotom W125 é um modelo fabricado e comercializado pela Watts – mas que foi representado pela Rotom durante o momento das vendas em questão.
Já em sua segunda geração, esta é a primeira de fato dentro desta lista com as motos elétricas mais vendidas do Brasil.
Sendo uma pequena 125 que conta com uma ciclística invejável, ela pode ser equipada com até duas baterias, tendo assim potência de até 4.300 W (5,8 cv) e autonomia de 100 km dependendo do modo de condução e da tocada do piloto.
Sua estética e conforto são diferenciados e apesar da aparência futurista, ainda possuem características que deixam a sensação de estar pilotando uma moto encorpada (considerando a categoria).
Bem semelhante a sua irmã S8, a CGX X11 é a segunda mais vendida da fabricante por aqui.
A opção sustentável vem equipada com motor de 2.000W e atinge velocidades de até 60 km/h, com autonomia de até 50 km graças à bateria de lítio de 20Ah. O tempo de recarga é de aproximadamente 5 h.
A Shineray SHE 3000 é uma antiga elétrica da marca que nem está mais dentre as destacadas no line-up da chinesa. Porém ainda é revendida entre algumas concessionárias e pode ser encontrada zero quilômetro.
Bem semelhante a uma moto convencional esta elétrica atinge até 3000 W de potência e uma velocidade máxima de até 79,5 km/h. Com a bateria de 72V 50 Ah ,que demora 8 h para receber uma carga completa, ela tem autonomia de até 120 km.
A watts W160 é a moto elétrica mais potente da marca. Esta, que tem uma bateria que simula um motor a combustão de 160 cm³, conta com 10.000 W de potência (13 cv) e uma autonomia máxima de 120 km/h.
Com um design mais futurista ela conta com uma “caixa” mais impactante em seu corpo e se diferencia pelo farol quadrado.
A VMoto Soco F0A pode parecer com sua irmã mais vendida no Brasil, mas é uma versão mais simples da moto elétrica.
Na parte de desempenho ela perde, já que atinge uma máxima de 8 km de autonomia. No quesito potência ela é capaz de até 2400 W (3.2 cv) e uma velocidade máxima de 45 km/h. Para carregar a pequena são necessárias 3h30.
Outra scooter na lista das motos elétricas mais vendidas do Brasil é a Shineray PT3. Com uma estética de dar inveja esta pequena conta com uma tela digital colorida, e luzes led bem destacadas.
Na parte de desempenho ela conta com um propulsor de 2000 W (2,7 cv), velocidade máxima de 50 km/h e autonomia de até 50 km. Esta, ao contrário de sua irmã, é um modelo contemporâneo da marca.
Na mesma lógica da Rotom, a Watts WS120 é comercializada no mercado brasileiro de motos elétricas. Essa pequena vem para quem prefere uma nacional tipo scooter, mas sem perder tanto no desempenho.
Com seus 3.000 W (4 cv) de potência ela atinge até 70 km/h e uma autonomia total de até 120 km. Como diferencial de suas irmãs ela possui um “bagageiro” embaixo do banco, além de um porta trecos e porta sacolas na parte da frente.
Motos elétricas mais vendidas do Brasil:
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Infelizmente a Voltz deu uma queimada no mercado de motos elétricas … espero que venham novidades mais sérias …
A maioria está mais para Mobilete do que para moto, se salvar duas da lista, ainda serão mais fracas do que a moto a combustão mais fraca do mercado.