Além das scooters que são sempre automáticas, existem algumas motos brasileiras que também não necessitam do manete de embreagem
A Honda atualizou a Pop 110i para a linha 2025 e o modelo que agora é partida elétrica também deixou pra traz o manete de embreagem. Com um novo câmbio basta bater o pé para que ela pule para a próxima velocidade, mas esta não é a única moto da Honda que possui essa tecnologia ou uma parecida.
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A japonesa Honda é a única no Brasil que possui três tipos de câmbio de moto que não tem manete de embreagem. O primeiro e mais conhecido é o CVT, que é o verdadeiro automático e comum em vários tipos de marcas e veículos. Mas ela também tem câmbios próprios que não precisam do manete, sendo eles o semiautomático e o DCT.
O semiautomático rotativo é um câmbio que o condutor ainda tem que fazer metade da tarefa, que é a de passar as marchas no pé, porém não precisa mais apertar a embreagem – as motos nem contam com o manete. Além disso, um ponto interessante dele é que não há necessidade de, ao parar a moto, reduzir as marchas para cair no neutro. Basta jogar para frente que ela vai para o ponto morto. Isso economiza em ter que reduzir as marchas em uma frenagem.
O outro câmbio da Honda que não tem manete de embreagem é o DCT. Este é um tipo automatizado, ou seja, possui as marchas e tudo mais, mas um robô passa elas sem que o condutor precise. Basta acelerar e reduzir para pilotar. As motos Honda que o possuem nem contam com manete de embreagem nem pedal de marchas, apenas botões no punho esquerdo caso o piloto queira passar ou reduzir com um simples toque. Ele também conta com duas embreagens, uma para as marchas pares e outra para as ímpares e isso evita com que a moto engasgue já que a próxima velocidade está sempre pré engatada.
A Africa Twin é a maior da Honda que conta com o automatizado DCT. Esta 1.084 cm³ capaz de uma potência máxima de 99,3 cv a 7.500 rpm e torque máximo de 10,5 kgfm a 6.000 rpm é uma big trail com chassis de aço em berço semi-duplo e subchassi de alumínio, sendo própria para offroads mais pesados. Ela recebeu atualização em 2023 e agora com opções em azul metálico, preto fosco e branco perolizado.
Mesmo com esta aparência de scooter não tinha como excluir essa gigante da lista. Sendo praticamente uma crossover, a X-ADV é uma DCT aventureira que também é feita para embarcar no offroad pesado. Está, além de ter várias tecnologias para a terra e demais tipos de condução, também consegue levar objetos embaixo do banco.
A NC 750X é um verdadeiro crossover, entre naked e trail, mas na verdade conta com o chassi de scooter. Feita sob a mesma base da X-ADV, está automatizada que pode se aventurar tanto na terra quanto no asfalto – embora seja melhor no asfalto – também oferece um bagageiro no lugar do tanque e se caracteriza como única moto com essa qualidade. O modelo já testado por nós aqui no AutoPapo é uma opção para quem quer viajar em uma moto grande e até econômica para a categoria.
A Biz é uma clássica da Honda e talvez a mais conhecida moto que não precisa de passar marcha com o auxílio do manete de embreagem. Contando com o conjunto semi automático da Honda é um modelo pequeno e acessível para os consumidores iniciantes ou que não querem usar tanto a mão esquerda e ainda aproveitar um banco com bagageiro.
Como já falamos, a Pop é a mais nova Honda que não precisa passar marcha com o auxílio da mão esquerda. Esta que nem tem mais o manete de embreagem ganhou a tão pedida partida elétrica, além de uma mexida no motor que a deixou mais forte e potente
Esta é a única da japonesa que conta com um câmbio CVT e não é uma scooter. Sem puxar sardinha para o lado da Honda, a gigante turing que custa mais de R$ 300.000 é uma tecnologia feita para viajar da melhor forma possível em duas rodas, contando com vários modos de pilotagem, controle de tração, assistente de partida, som e até air bag, entre outros.
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