Queimou, arrebentou, ou enferrujou: a garantia da moto não cobre!

por mais que esteja no prazo de cobertura da garantia de fábrica do modelo, há alguns itens que são responsabilidade do usuário

Honda XRE 190 2025 (23)
Os faróis de LED que estão na moda entram na lista (Foto: Honda | Divulgação)
Por Lucas Silvério
Publicado em 06/03/2025 às 08h00

Quem compra uma moto zero quilômetro sempre fica mais seguro, pois além dela estar novinha e sem nenhum desgaste para manutenção também tem a garantia da fabricante. Porém essa alegria não é para todos os componentes e caso algum considerado de “desgaste natural” estrague ou  esteja sendo mal utilizado, vai sair do bolso do proprietário.

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O kit relação é um conjunto que a garantia não cobre (Foto: Shutterstock)

As chamadas peças de desgaste natural, como o próprio nome diz, são aquelas que vão se deteriorando conforme o uso, tendo uma vida útil limitada.

Mesmo que, pensando bem, toda a motocicleta tenha uma vida útil, algumas de suas peças têm prazos de trocas mais curtos e previstos, diferente de itens como: caixa de velocidades, banco, chassis e outros – que podem durar mais de décadas.

As peças de desgaste natural mais comuns de uma moto são:

  • Vela de ignição;
  • Pneus;
  • Lâmpadas;
  • Bateria;
  • Corrente de transmissão, pinhão e coroa;
  • Lonas e pastilhas de freio;
  • Embreagem;
  • Juntas, guarnições, retentores e anéis de vedação;
  • fluidos e filtros;
  •  Cabos em geral;
  • Descoloração, manchas e alteração nas superfícies
  • pintadas ou cromadas

As baterias costumam ter uma garantia mais estendida, porém geralmente menor que o tempo da garantia da fabricante da moto.

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Motos em competições também não tem garantia (Foto: Honda / Divulgação)

Todos estes itens listados – e outros mais – não têm cobertura da garantia caso estraguem ou acabem. Mesmo que a manutenção chegue antes do prazo estipulado, tudo é relacionado à utilização do condutor, que pode ter exigido demais do equipamento e feito-o chegar ao fim antes do previsto.

  • Falando do modo de uso do proprietário, há também a possibilidade da garantia da moto ser negada caso o condutor esteja utilizando o modelo de forma inapropriada. Este é válido para as peças que têm cobertura. O uso da motocicleta em competições, ou com fins esportivos, por exemplo, são fatores eliminatórios.

O mau uso também pode ser encarado pelo acúmulo de sujeira, limpeza inadequada, falta de manutenção (caso necessário).

  • O condutor também deve ficar atento às manutenções. Peças paralelas instaladas e que afetem o funcionamento do modelo também podem desqualificar a garantia da moto.

As fabricantes ainda exigem que todas as manutenções periódicas tenham sido feitas em oficinas concessionárias das marcas, como cláusula de perda de garantia.

A garantia da moto varia de fabricante para fabricante, porém estes são itens comuns a todas elas. O proprietário, para ficar ciente de todos os seus direitos e deveres, pode e deve consultar o certificado de garantia de seu veículo, obtendo assim informações mais detalhadas.

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