Royal Enfield Himalayan 411: alguns pontos positivos e uma bomba!

Modelo aventureiro foi substituído por uma nova trilheira de motor 450 que herdou seu motor e não muito mais que isso

Royal Enfield Himalayan
Agora "ela" comporta um propulsor 450 (Foto: Royal Enfield | Divulgação)
Por Lucas Silvério
Publicado em 26/06/2025 às 15h00

A Royal Enfield está oficialmente no Brasil desde 2017, quando trazia suas clássicas de motores intermediários. Logo a marca começou a apostar nas 350, tornando-se referência na categoria por aqui. Dentre estas clássicas e intermediárias veio a Himalayan 411, variante que recentemente ganhou uma substituta e realmente ficou de lado no mercado. Porém, a fins de mercado, será que ainda vale apostar em uma Himalayan 411?

VEJA TAMBÉM:

Preços de uma Himalayan 411:

  • Mercado – R$ 24.150 (2024)
  • Tabela Fipe – R$ 17.912 (2017); R$ 22.663 (2024)
Royal Enfield Himalayan
Foto: Royal Enfield | Divulgação

Royal Enfield Himalayan 411

A Himalayan é uma trail intermediária de design clássico. Bem parecida com modelos de guerra, a motocicleta conta com chassis em berço duplo e suspensão de longo curso, que auxiliam para o off-road – mesmo sendo melhor nas cidades.

O modelo foi muito avaliado em seu desempenho geral como uma moto ágil e resistente contra o vento em velocidades intermediárias, como até os 120 km/h. A ergonomia era uma vantagem junto do motor  monocilíndrico de 4 tempos refrigerado a ar capaz de atingir potência  de 24,8 cv a 6500 rpm e torque de 3,2 kgfm a 4250 rpm.

  • Em terra, a variante decepcionava, principalmente pelo escapamento baixo e impossibilidade de desligar o ABS.

Porém, o ponto positivo que ajudava em uma condução contínua e confortável também era seu carma. É popularmente difundido que este motor 411 apresenta sérios problemas crônicos, deixando os proprietários na mão e com elevados custos de manutenção.

Os relatos de mecânicos costumam apontar para problemas de folga excessiva na corrente de comando da Royal Enfield Himalayan 411.

Royal Enfield Himalayan
Royal Enfield Himalayan 450 (Foto: AutoPapo | Lucas Silvério)

Essa folga faz com que o tensor original não consiga mais manter a corrente ajustada, resultando no “atropelamento” de válvulas e possíveis danos severos ao cabeçote do motor. A falha aparece ainda nos primeiros meses de uso, com poucas dezenas de milhares de km rodados.

Uma Himalayan 411 ainda vale?

É delicado apontar que é uma moto que não compensa, já que existem vários pontos positivos no modelo e sempre tem quem defenda a sua que nunca deu problemas. Porém, defeitos no motor não são brincadeira.

Como não há mais destas zero quilômetro (a não ser as paradas nas lojas), quem quiser uma destas terá que ficar muito atento ao motor e se possível fazer a substituição preventiva da corrente por uma de qualidade superior, o pode solucionar o problema, mas mesmo assim não é garantido.

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