Um dos maiores lançamentos de 2025 pode ser encarado como ‘pau para toda obra’ intermediário e de preços acessíveis
Sem dúvidas um dos maiores lançamentos de 2025 no mercado brasileiro de motos, senão o maior, foi a Royal Enfield Himalayan 450. A intermediária chegou aqui com uma proposta muito completa para o offroad, mas sem perder a função quando se fala em dia a dia ou viagens.
Em uma viagem partindo de Betim (MG), em direção a Tiradentes, dentre outros trajetos, rodei, representando o AutoPapo, mais de 500 km com o modelo e consegui tirar minhas impressões sobre ela.
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Preços e versões da Royal Enfield Himalayan 450:
O modelo que já existia em outras partes do mundo e recebeu o prêmio de Indian Motorcycle of the Year (IMOTY), em 2024, faz honra a esse mérito. Logo destaco que ela cumpre sim todas as funções que promete e não que seja isenta de defeitos, mas os pontos positivos são muitos.
A começar pelo conforto, leveza e tamanho. Em um primeiro momento, no trânsito urbano, a Royal Enfield Himalayan 450 já se mostra boa para todos os tamanhos de piloto.
Seus 82,5 cm de altura do banco ajustáveis para 84,5 cm tornam o modelo intermediário acessível para quem não é tão alto, mas não incomoda os maiores. No banco confort a indiana também acertou e rodar nela, mesmo que muitos quilômetros, se torna uma tarefa fácil.
Para quem roda no trânsito urbano, sua largura também é interessante. A estrutura bem off-road e mais fina permite que seus 85,2 cm (guidão e ponto mais largo) sejam fáceis de manobrar entre carros. Estava com um modelo equipado com baús laterais, o que atrapalha, mas com certeza sem eles tudo seria diferente.
Já em alta velocidade esses padrões se mantêm bem. Talvez os maiores pontos de desconforto sejam os manetes e punhos do modelo. Sempre critico a Royal Enfield por isso, afinal principalmente nas 350 da marca estes são bem duros. Na nova Himalayan, assim como nas 650, eles vêm um pouco melhores, mas ainda sim sem excelência.
O vento contra o peito em alta velocidade também é um ponto relativamente negativo, afinal não é uma estradeira das mais altas na parte da frente. Porém alinhado a isso o que surpreendeu positivamente foi o motor que mesmo sendo um monocilíndrico de 450 cm³ (tamanho grande para apenas uma cilindrada) não incomodou na vibração em altas velocidades.
Curvas e ciclística com o modelo são pontos fáceis mesmo com seus quase 200 kg. Nesse aspecto, a única parte ruim é manobra-lá sem usar o acelerador – para trás ou com ela desligada.
As rodas raiadas de 21 polegadas na dianteira e 19 na traseira trazem um conjunto perfeito para passar em terrenos acidentados, buracos ou até mesmo pegar a estrada. e detalhe, mesmo com esse motor ela não fica dando “trancos” em baixa velocidade.
Na tecnologia a Royal Enfield tentou mas não entregou com excelência. O painel em TFT é completo e estiloso, mas o espelhamento com o smartphone falha, pois quando você bloqueia o celular para rodar, o GPS também se apaga.
Em resumo, a Royal Enfield Himalayan 450 faz sim juz ao prêmio indiano que recebeu, Claro que há pontos de melhoria, mas por cerca de R$ 30 mil o que se leva hoje no Brasil?
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