E se não trocar o óleo da moto, o que acontece?
Quem tem uma motocicleta sabe que a troca é a cada 5.000 km, 6.000 km ou conforme indica o manual do proprietário
Quem tem uma motocicleta sabe que a troca é a cada 5.000 km, 6.000 km ou conforme indica o manual do proprietário
Estar com a manutenção da moto em dia é fundamental para garantir a longevidade do modelo e como a maioria dos pilotos sabe, a troca do óleo é a que mais deve estar à risca. O óleo lubrificante possui uma vida útil bem demarcada e por ser responsável pelo funcionamento correto de praticamente toda a parte interna do motor, ele deve obedecer a margem especificada pelo fabricante. Para quem não acredita nisso, confira o que acontece se não tocar o óleo da moto.
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No manual do proprietário é possível encontrar todo o procedimento de troca de óleo, inclusive os prazos. Variando de modelo para modelo, a maioria das motos necessita de troca a cada 5.000 km ou 6.000, algumas ainda variando entre 10.000 km e 12.000 km, ou ao menos uma vez por ano. Junto da troca do óleo também é importante substituir o filtro que faz barreira às impurezas que se misturam ao lubrificante com o decorrer dos km rodados.
Motociclistas que fazem o uso severo da moto devem reduzir o tempo e quilometragem de troca pela metade.
Segundo afirmou a Mobil, em entrevista exclusiva ao AutoPapo, não tocar o óleo da moto conforme o indicado afeta as peças internas, pois o lubrificante perde seus aditivos.
Sabe-se que à medida que o óleo cumpre suas funções de lubrificar e proteger as peças do motor, ele vai sendo contaminado e seus aditivos vão sendo consumidos. Se o óleo não for trocado no intervalo correto, perderá a capacidade de proteger as peças contra o desgaste, dissipar calor, manter o nível de limpeza, ajudar na compressão do motor e na eficiência da embreagem,”alerta.
A marca especializada em lubrificantes ainda apontou que há mais um perigo que anda junto com a troca do óleo da moto em datas ou quilometragens ultrapassadas, rodar com o óleo baixo.
Com o uso, sabemos que é esperado certo consumo de óleo lubrificante. Normalmente, os óleos de base mineral o consumo é maior em relação a óleos de base semissintética ou sintética, principalmente, por serem mais voláteis a altas temperaturas. Se a motocicleta rodar com nível de óleo muito baixo, as funções básicas do lubrificante citadas no parágrafo anterior, serão comprometidas e danos catastróficos ocorrerão devido ao contato metálico excessivo. Neste cenário, o motor pode superaquecer e fundir-se. A isso chamamos de pane seca, ou seja, ausência de mínima quantidade de óleo para garantir a lubrificação,” completa a fabricante.
Se a moto chegar a estas circunstâncias, os danos podem ser gigantescos e praticamente todo o motor e até a embreagem estarão comprometidos. Desde os anéis de segmento, pistão, cilindro, comando de válvulas, engrenagens da transmissão até os componentes de fricção da embreagem podem quebrar e necessitar de troca e/ou manutenção.
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