Tipos de câmbio de moto que você deve conhecer
Além das manuais e automáticas existem outras caixas de motocicleta que todo piloto tem que conhecer para não ficar para trás
Além das manuais e automáticas existem outras caixas de motocicleta que todo piloto tem que conhecer para não ficar para trás
A automatização das motos está em alta, principalmente agora que BMW e Yamaha anunciaram seus primeiros modelos isentos de pedal de troca e manete de embreagem (fora scooters). Porém, além das automáticas e manuais existem vários outros tipos de moto com diferentes câmbios. Cada um com sua especificidade e jeito de funcionar.
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É importante pontuar que cada tipo de moto tem um câmbio que condiz com a proposta de pilotagem do modelo, fazendo assim que ele seja seguro e atinja o melhor e maior do seu potencial.
O câmbio sequencial é o tipo mais comum de se encontrar em motocicletas, é o clássico 1ª para baixo e o restante para cima. Este tipo de caixa de moto tem esse nome justamente pela forma que as marchas estão dispostas para serem trocadas. Todas elas ficam na sequência e para que o piloto mude é necessário apertar o manete de embreagem, bater o pedal de troca, e ir aumentando ou diminuindo gradativamente. Para colocar na 3ª é necessário passar pela 2ª. Para a 4ª, ter engatado antes a 3ª, e assim por diante. Apenas da 1ª para a segunda que não existe essa obrigatoriedade.
Esse tipo de câmbio de moto deixa a troca mais segura e impede que uma velocidade seja posta por engano, assim prevenindo quebras e até acidentes.
O Câmbio semiautomático funciona como o sequencial, uma marcha seguida da outra e de forma gradativa. Porém este isenta o piloto de apertar o manete de embreagem, pois as motos que o portam nem contam com um. Basta o piloto bater o pé que as velocidades são trocadas. Mas não se engane, porque mesmo sem manete ainda existe embreagem.
Muito usado junto do câmbio semiautomático o tipo rotativo é mais uma economia para o piloto, também dispensando o manete, este economiza que o condutor tenha que reduzir as marchas até chegar no neutro em casos de uma parada.
Na prática esse câmbio funciona assim: o piloto arranca de 1ª, coloca 2ª,3ª, e assim por diante. Mas na hora de parar ele não precisa reduzir todas as marchas, basta trocar uma vez que a moto cai no neutro. E para andar novamente basta continuar trocando as marchas. Assim, dependendo da pilotagem, o piloto nunca precisará reduzir e essa caixa irá ficar “rodando” sempre para frente.
O câmbio de moto automatizado é um que tem feito muito sucesso ultimamente. Equivocadamente chamada de automática, a caixa automatizada acaba com a necessidade do piloto de trocar utilizando o pé e o manete. Ele precisa só acelerar e frear a moto.
A diferença para o automático está na composição da caixa. Nesta existe uma série de marchas e engrenagens assim como os tipos manuais, porém quem faz as trocas são atuadores eletromecânicos e por isso o piloto pode rodar sem se preocupar.
Motos automatizadas não contam com o manete de embreagem ou com o pedal de troca, mas os mais conservadores conseguem passar ou reduzir, se quiserem, por meio de botões no punho esquerdo.
Agora sim as automáticas reais, as motos de câmbio CVT. Este tipo de marcha costuma equipar dois extremos, as scooters e as gigantes touring, tornando a condução mais prática e condizente com os modelos.
O câmbio de moto CVT não possui marchas definidas e funciona como se fosse uma única velocidade que sempre trabalha nos giros corretos de acordo com a aceleração dada. Modelos com essa tecnologia não possuem pedal de troca, manete de embreagem e nem a opção de troca por botão.
Não é comum que motos de alto desempenho tenham esse tipo de câmbio, já que não da apra controlar manualmente o giro do motor, o que se faz muito necessário em condições mais agressivas.
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