Nova geração Triumph Tiger 900: mudou até o nome
Nova geração das Tiger 900, ganham novo visual, com faróis estreitos, motor, quadro, suspensões, painel com tela TFT e muita eletrônica.
Nova geração das Tiger 900, ganham novo visual, com faróis estreitos, motor, quadro, suspensões, painel com tela TFT e muita eletrônica.
Em 2019 a inglesa Triumph, com linha de montagem oficialmente instalada em Manaus (AM) desde 2012, comemora 25 mil motos produzidas no Brasil. A planta brasileira é a sexta da marca no mundo e por isso chamada de “seis”.
Entretanto, o Brasil é o número um, como país que mais consome a linha Adventure Tiger em todo o mundo e também campeã de vendas da marca aqui. Desta forma, o lançamento da nova geração da linha Triumph Tiger 900, na Inglaterra no início de dezembro, tem impacto direto e importância para a “seis” do outro lado do oceano Atlântico.
A nova geração das Triumph Tiger 900, em substituição às atuais Triumph Tiger 800, vai chegar ao mercado europeu no primeiro trimestre de 2020 (primavera de lá), ganhando mais força, menos peso, novo quadro, painel, eletrônica, visual mais agressivo, com faróis estreitos e até novos nomes.
Ainda não há uma data e nem preços estabelecidos para seu desembarque em nosso mercado.
São cinco versões, já como modelos 2020, com novas denominações. Triumph Tiger 900 Standard; Tiger GT e GT Pro; Triumph Tiger Rally e Rally Pro, que é a mais equipada e topo da família.
A Triumph abandonou as antigas denominações Tiger 800 XR e XRx, Tiger XRt, XCx e XCa.
O aumento do volume do motor vem se tornando uma rotina entre os fabricantes de motocicletas, para atender as cada vez mais rigorosas normas de emissões de poluentes mundiais que acabam restringindo a performance do propulsor.
Para compensar as perdas e não perder desempenho, o motor ganha maior capacidade volumétrica.
Na nova geração da Triumph Tiger, o motor de três cilindros em linha e 888 cm³ é comum a todas as versões e manteve a mesma potência da versão anterior, entregando 95 cv. Porém, chega mais cedo a 8.750 rpm, contra 9.500 do motor anterior.
O torque, entretanto, deu um salto ainda mais significativo, proporcionando mais força com maior precocidade. Passou de 7,8 kgfm a 8.000 rpm, para 8,8 kgfm a 7.250 rpm.
Em comum também um menor peso, com economia de 5 kg, visual mais agressivo, novo quadro em tubos de aço em treliça, banco ajustáveis em 20 mm na altura, tanque de 20 litros, discos de freio, duplos na dianteira com 320 mm de diâmetro e simples na traseira com 245 mm.
Entretanto, as especificações das pinças mudam conforme a versão, assim como a quantidade de eletrônica disponível nos vários sistemas, suspensões, painel e aros.
A versão básica, Triumph Tiger 900 Standard, tem suspensão dianteira Marzocchi invertida com tubos de 45 mm não regulável e suspensão traseira com 170 mm de curso.
As configurações GT e GT Pro, contam com suspensões dianteiras Marzocchi ajustáveis com 180 mm de curso e traseira também ajustável com 170 mm.
As versões da Triumph Tiger Rally e Rally Pro estão equipadas com suspensões Showa ajustáveis com 240 mm de curso na dianteira e 230 mm na traseira, além de aros dianteiros de 21 polegadas, com rodas raiadas, contra aros de 19 polegadas de diâmetro e rodas em liga leve nas demais versões.
Os modelos GT, GT Pro, Rally e Rally Pro, contam com freios equipados com pinças Brembo monobloco radiais e função ABS de curvas.
Modos de condução
Com exceção do modelo Standard, todos os demais contam com central de medição inercial (IMU) que monitora aceleração, inclinação longitudinal e lateral e frenagem, integrando os sistemas eletrônicos, incluindo o controle de tração.
Na Triumph Tiger 900 Standard, existem somente os modos de pilotagem Road e Rain. Os modelos GT e Rally contam com os modos de pilotagem Road, Rain, Sport e Off-Road.
A Triumph Tiger 900 GT Pro conta com os modos Road, Rain, Sport e Off-Road. Este último configurável.
A Triumph Tiger 900 Rally Pro, além dos anteriores, tem o modo Rider, configurável (o piloto monta o seu próprio pacote, com o nível de controle de tração, de freios e modo de pilotagem desejado) e o Off-Road Pro, específico para rodar em condições de terra mais pesada.
A Triumph Tiger 900 básica tem painel em TFT com tela de 5 polegadas. Os demais modelos contam com tela TFT colorida de 7 polegadas, com opções de configuração em quatro estilos de apresentação, priorizando em destaque informações desejadas pelo piloto.
Os modelos GT Pro e Rally Pro tem de série o sistema quick shift para subir e descer as marchas sem utilizar a embreagem e sem desacelerar, além de faróis auxiliares, banco com aquecimento independente para piloto e passageiro e monitoramento da pressão dos pneus e espelhamento do celular no painel, para utilização de GPS e outros aplicativos.
Porém, toda a iluminação é em LED, com luz de posição diurna (DRL) comum a todas as versões.
Galeria de fotos da Triumph Tiger 900 Rally e Rally Pro
Fotos Triumph | Divulgação
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Não sei se é cara ou “nós” que recebemos pouco pelo trabalho. Mas são excelentes opções.
Tive uma ST 675 2013, e uma TIger XCX 2018 TFT. Agora estou com uma GS 850 Premium, não vejo a hora da 900 chegar, finalmente colocaram pneu sem câmara , mudaram as pedaleiras do carona e deixaram mais magrinha. Vamos ver como ficou a ergonomia o resto é espetacular. Mas que esquenta, esquenta.
comprei uma rally com a promessa de que esqenta menos nao andei ainda pois a motoca nao chegou, mas a informação e que tem 2 radiadores e trabalha mais fria, tinha um 800 xr 2018 era mesma coisa de montar numa panela de pressao
Confiáveis são as japonesas!
Tenho duas tiger xrx ,uma 16 e outra 17 45.000 km e 27.000km só troquei par de pneus e pastilhas e um protetor de corrente por meu descuido em viagens,faço viagens longas nunca parou ,o reservatório de combustível poderia ser um pouco maior ,faz até 380 km.Muito boa recomendo sem qualquer dúvida.
Tenho a Tiger 800 XRT, moto excelente, não dá defeito, o preço de sua manutenção/revisão não pode ser compara com a de uma CG Titan.
Sonho com uma BMW gs + essa Tiger tbm meche comigo !!!
Triumph é um objetivo bem viável vou até a uma revenda em Curitiba para conhecer melhor está máquina excelente opção do mercado 900 é tudo de bom.
Sr, Tiago de Paula, até entendo o Sr, porém a 955 como as 675 mais antigas são imprevisíveis na hora da manutenção. Tenho uma 675r 2014, q já tive algumas manutenções desagradáveis e caras, mas nada se compara com as outras marcas européias, as japonesas é uma caso a parte.
Mas essa Tiger GT pro, fará eu mudar o estilo de moto.
Bom dia tenho uma Tiger 955i excelente moto até ela quebrar , não encontra peças e quando encontra é um absurdo.
Não recomendo comprar nada desta marca Triumph. Infelizmente não dá pra ter essa marca no Brasil.
Tenho uma tiger 800 só roda, pra lá de boa não quebra , acabei de fazer uma puta viagem nos campos do rio grande do Sul recomendo ✌️✌️