[VÍDEO] Watts WS120: moto elétrica de entrada para quem roda na cidade
Testamos essa elétrica nas estradas de Belo Horizonte e apuramos todos os pontos e impressões sobre o modelo
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O mercado de eletrificados já não é mais coisa do futuro e isso também vale para o setor de motos. Pensando na mobilidade urbana, a Watts surgiu no mercado de duas rodas e dentre bikes, scooters e motos a WS120 é a opção de entrada dos habilitados que querem uma elétrica da marca.
Confira a Watts WS120 no YouTube
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A WS120 é uma scooter voltada para o uso urbano. Dotada de um motor elétrico de 3.500 W de potência – cerca de 4 cv em conversão direta – este modelo é capaz de atingir até 70 km/h de velocidade final e por isso é uma opção para dentro das cidades, onde não se exige muitos números neste quesito.
Por fora a scooter da Watts entrega o simples e elegante. Com um design bem geométrico o modelo é bem “quadrado” e não conta com muitos detalhes. O que pode ser mais destacado é a parte de trás, com a rabeta acoplada à roda e também o banco, estes possuem mais riqueza de detalhes.
Em contrapartida, as luzes são um ponto forte da moto. A WS120 é full LED e conta também com luzes DRL (iluminação diurna), facilitando a vida do motociclista já que essa tecnologia não necessita de ser ligada, pois se acendem automaticamente quando a moto é iniciada.
Como já falamos da motorização elétrica do modelo, agora apontaremos como esse conjunto sai nas ruas. A moto chega a um máximo de 70 km/h e por isso é indicada para quem transita nas cidades e entre pistas de baixa velocidade. Claro que dá para pegar algumas avenidas com o modelo, mas encarar grandes estradas e viajar não é nem um pouco indicado, pois uma BR por exemplo pode chegar a uma máxima de 120 km/h. Estar devagar em uma via rápida é muito arriscado.
Além da velocidade final, a WS120 tem uma boa saída, arrancada e aceleração, bem equiparadas a modelos convencionais 125 ou 150.
Em alguns momentos quando se para a moto por muito tempo, em um semáforo por exemplo, ela pode apresentar um delay na aceleração para arrancar. Isso pode ser até perigoso em subidas, caso tenha um outro veículo atrás.
As suspensões, embora curtas por ser uma scooter, surpreenderam positivamente. Na hora de passar em terrenos um pouco mais irregulares, como ruas se ladrilhos, A WS120 se saiu muito bem, trepidando e balançando pouco.
Mas é claro que o curso curto não suporta tudo. Em obstáculos maiores como quebra-molas a suspensão vai bater se não passar bem devagar.
A WS120 conta com freios simples, a disco e CBS, suficientes para o modelo de entrada que suporta até 150 kg. Suas rodas de 14 polegadas são maiores do que a maioria das scooters, o que deixa a ciclística melhor.
Na tela de 8 polegadas a WS120 exibe tudo o que é necessário para um piloto de elétrica. Velocidade, modos de condução, park, distância percorrida, quilometragem total e cargas nas bateria são exibidos com muita nitidez.
Nos botões do punho direito, além dos comandos convencionais, três se destacam. Primeiro os comandos de subir e descer os modos de velocidade, que variam de um a três, sendo cada um levando a moto a uma velocidade final maior. Logo abaixo o botão e park (freio de estacionamento) e também outro para ligar o pisca-alerta.
As chaves também podem ser bem apontadas no modelo. Embora seja uma moto de entrada, ela liga nos botões do controle e também tem alarme.
O que pode se destacar aqui são os compartimentos para carregar objetos, que a moto conta com três, fora uma porta de carregamento USB.
Primeiro, o compartimento embaixo do banco. Nele ficam as baterias e também o espaço que acomoda um capacete. Basta virar a chave sentido anti-horário que ele abre. E para fechar um simples click.
Além disso, um porta trecos ao alcance das mãos do piloto comporta muita coisa. Dentro dele a tomada de carregamento USB mencionada. Dá para carregar o celular enquanto pilota tranquilamente. Por fim, o porta sacolas é muito eficiente.
A WS120 é uma boa escolha para quem não quer gastar nada com gasolina, até porque os modelos de entrada elétricos no Brasil são poucos. Mas seu desempenho para uso urbano não deixa nada a desejar. É uma moto confortável e honesta.
Porém, quem quer um mínimo de potência e pegar estradas, deve olhar outras motos. E se autonomia for um ponto importante, talvez uma elétrica ainda não seja a melhor escolha.
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Não vale a pena. Se custasse 50% seria cara.