Variante com desempenho acima das mais simples e com proposta urbana também tem seus pontos a serem observados mesmo com mais de 20 anos de mercado
A Yamaha Fazer 250 está no mercado brasileiro desde 2005 e ao longo destes mais de 20 anos já é sinônimo de moto confiável para quem quer sair de uma básica de entrada e apostar em algo melhor. Porém não é só por causa do seu motor quase indestrutível que dá pra sair comprando sem pensar duas vezes. Cada piloto deve observar bem os pontos positivos e os negativos do modelo.
VEJA TAMBÉM:
Fato é que esta pequena cumpre sim sua proposta! Mesmo ainda uma moto de entrada, a FZ 25 se encaixa acima da básica Fazer 150 e é uma variante um pouquinho mais completa,
Essa city tem um motor com 100 cm³ a mais que a sua variante 150 e com isso entrega até 21,3 cv em sua potência. O suficiente para conseguir rodar em uma rodovia.
Alinhado a isso o modelo (em suas versões mais atuais) também conta com freios ABS, melhores para parar uma motocicleta. Suspensão monoshock, farol em LED, painel digital completo e banco bipartido completam essa proposta simples, mas eficiente.
Um diferencial é que a versão 2025 conta com conectividade com o celular.
O quesito conforto é um destaque que se mantém desde as antigas variantes. Tanto o banco quanto os sistemas de amortecimento, manetes, acelerador, freio e pedal de troca de marcha garantem ao condutor uma viagem tranquila sem estresse muscular. A ergonomia também é um bom ponto.
Claro que o modelo ainda é uma moto city de 250 cm³ de deslocamento de motor e por isso possui várias concorrentes indiretas a altura, mas para sua faixa de preços se faz bem confortável e competitiva no mercado.
Outro ponto positivo desta pequena Yamaha Fazer 250 Flex é a confiabilidade. São mais de 20 anos de mercado apenas com o modelo e 60 da fabricante no Brasil – período que ajudou a Yamaha a se estabelecer como a segunda maior fabricante de motos do país.
Com mais de 500 lojas espalhadas pelo território nacional, a aquisição e manutenção da variante – que é uma das mais populares da japonesa – se torna mais viável considerando que há locais autorizados para prestar manutenção.
A FZ 25 está bem mais moderna e mal encarada desde a atualização para a quarta geração em 2018. Mas não é por isso que as variantes anteriores não tenham seu lugar, porém a última se destacou no quesito beleza.
Deixando para trás um conjunto mais simples e cotidiano, a motocicleta ganhou um tanque mais robusto, rabeta com banco bipartido, escapamento curto, e um design bem mais esportivo.
Por fim, não dá pra negar que a Fazer 250 é muito boa para comercialização. A variante que está entre as cinco motos city mais emplacadas do país vende facilmente mais de 3.000 modelos por mês.
Mesmo na modernidade da iluminação full LED, que garante melhor visibilidade e uma vida útil mais longa para o conjunto, a Yamaha insistia em deixar componentes como as luzes de posição e piscas halógenos. Apenas o farol da FZ25 de quarta geração vinha em LED.
Felizmente a japonesa percebeu que estava ficando para trás e em 2025 atualizou sua pequena para full LED.
O banco bipartido pode ter trazido um status a mais, porém para o garupa essa jogada não foi vantagem. Com o antigo banco inteiriço havia mais espaço para o passageiro que agora roda mais apertado.
Um dos poucos problemas crônicos que podem aparecer na Yamaha Fazer 250 (até em outras variantes da marca) são os problemas com o acelerador. Nesta, relatos de guidão pesado e travamento são recorrentes. Para não ficar na mão o ideal é sempre manter a manutenção em dia.
Certo é que o modelo é sim de entrada, mas quem procura uma moto com alguma tecnologia vai ficar querendo. A Yamaha Fazer 250 carece de tecnologias mais avançadas, como controle de tração, modos de pilotagem ou painel colorido – presentes em concorrentes mais novos.
Ainda que não muito difundido, este é o maior problema da nova Yamaha Fazer 250 de quarta geração. Relatos de trinca no chassi existem e é preciso ficar de olho na situação.
Este defeito costuma aparecer no mesmo lugar, bem à frente do motor, e pode ser facilmente percebido. O grande problema desta trinca, além dos riscos à saúde dos tripulantes por acidentes, é a condenação do modelo – já que este é um defeito estrutural.
Não existem reclamações alarmantes a respeito ou recall da marca para resolver o problema. Para alguém que tem a Yamaha Fazer 250 2018 (ou adiante), é sempre importante conferir o estado da motocicleta e também respeitar o limite de carga de 157 kg.
Especialistas ainda afirmam que uma prevenção é conferir bem os parafusos que prendem o motor.
Pontos positivos sobre a Yamaha Fazer 250
Pontos negativos sobre a Yamaha Fazer 250
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok
|
YouTube
|
Facebook
|
X
|
Instagram
|
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio
|
AutoPapo Podcast
|
Ola porque a yamaha não lança a cor preto fosco e a sexta marcha na FZ25
