Apesar de contar com automóveis históricos, Gran Turismo 7 oferece modelos que definitivamente não deveriam estar num jogo de corridas
Quem joga Gran Turismo 7 já deve ter notado que alguns carros adicionados no game estão longe de ser os mais cativantes. Alguns nem deveriam constar na lista como o Toyota CH-R, Nissan Qashqai ou Peugeot 2008 são eficientes, práticos, mas simplesmente deprimentes numa pista de corridas. E para ajudar o tio Kazunori Yamauchi, selecionamos alguns modelos que deveriam fazer a estreia na franquia.
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Nesta primeira leva optei por modelos europeus, pois ainda irei sugerir carros norte-americanos, coreanos e japoneses. Confira quais são e comente outros que deveriam figurar em GT7.
Muito antes da atual geração da Giulia espantar o mundo com seu V6 biturbo de 500 cv e a 155 DTM sacudir a galáxia, a Alfa 75 Quadrifoglio Verde era um dos carros mais legais da indústria italiana. Este sedã com tração traseira foi equipado com motor V6 3.0 de 192 cv e 25 kgfm de torque.
A mãe das peruas esportivas chegou ao mercado nos anos 1990, fruto de uma dobradinha entre Audi e Porsche. O carro tinha preparação da casa de Stuttgart, assim como componentes de freios do 911, e peso aliviado. Destaque para motor cinco cilindros 2.2 turbo de 315 cv.
O imenso cupê inglês merece uma chance nos games. Com menos de duas mil unidades produzidas, esse 2+2 lançado em 1991 era o puro suco da aristocracia britânica. Esse grandalhão, construído sobre plataforma Rolls-Royce, foi equipado com motor V8 6.7 de 426 cv e quase 90 kgfm de torque.
A BMW levou mais de 40 anos para lançar a primeira perua do M3. Mas quando resolveu fazer, chutou o balde, principalmente na versão CS. Com os mesmos recursos do sedã e do cupê (M4), a Touring conta com motor seis cilindros 3.0 biturbo de 550 cv, transmissão de oito marchas e supera os 300 km/h.
Já que estamos falando de BMW, vários modelos da marca alemã já foram prestigiados em Gran Turismo. Z3 Coupé, Z4 Coupé, M3 E30 Evo e até mesmo o apocalíptico M5 Touring, com seu motor V10. Mas é um pecado o M635 CSi não ter sido homenageado na franquia, com seis seis cilindros de 260 cv e 34 kgfm de torque. Um carro para lá de mafioso.
Outro pecado da franquia de Kazunori Yamauchi é não ter dado chance para a primeira geração do Série 8. O GT de luxo com seu capô gigante, opção de motor V12 foi um dos modelos mais impressionantes da marca alemã. Seria a chance de o “proibido” M8, que ficou na fase de protótipo acelerar seu V12 de 640 cv, que seria usado mais tarde no McLaren F1.
Uma das mais belas Ferrari, com motor V8 posterior, já criada merece um lugar de destaque em Gran Turismo. O modelo incorporou a transmissão automatizada F1, com trocas manuais por borboletas. Seu V8 3.5 de 380 cv e 36 kgfm de torque permitia acelerar de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos e atingir máxima de 395 km/h.
Outro sedã imenso que deveria marcar presença em Gran Turismo 7 é o Maserati Quattroporte. A quarta geração do sedã de luxo chegou ao mercado em 1994, equipado com motor V8 3.2 de 335 cv. Apesar do tamanho e porte, o sedã poderia alcançar máxima de 270 km/h.
Em 1989, a Mercedes-Benz apresentou a variante mais nervosa do cupê W126, o 560 SEC 5.6 AMG, numa época em que a preparadora ainda não tinha sido englobada pela marca. Seu V8 despejava 300 cv e cerca de 47 kgfm e torque, que permitia acelerar de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos e atingir máxima de 250 km/h.
Claro que não poderíamos finalizar essa lista sem ter um Porsche. O 928 foi a aposta da marca para não ficar atrelada apenas ao 911. Esse GT 2+2 equipado com motor V8 evoluiu de 4.5 para 5.4 litros, que poderia superar os 350 cv. O cupê chamava atenção pelo estilo, com faróis escamoteáveis.
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