Coisa de outro mundo: conheça 10 carros que parecem OVNIs
A história do automóvel traz uma série de modelos que têm desenhos exóticos ou excêntricos o bastante para parecerem discos voadores
A história do automóvel traz uma série de modelos que têm desenhos exóticos ou excêntricos o bastante para parecerem discos voadores
A ufologia está em frenesi. Nos últimos dias uma série de aparições de objetos voadores não identificados foi registrada nos Estados Unidos e no Canadá. Nas ruas, contudo, o que tem é história de aparições de carros que parecem OVNIs.
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São automóveis que, de tão excêntricos ou exóticos, parecem discos voadores. Ou ainda, veículos cujos designers exageraram na futurologia e parecem cena de filme que se passa no ano 2213. Veja agora os carros que parecem OVNIs.
A segunda geração do sedã grande da Ford chegou ao Brasil em 1994 para agregar a imagem de requinte à marca. Mas foi o modelo seguinte que abusou da excentricidade. Apesar de ser um cult hoje em dia, o Taurus 3 lançado por aqui em 1996 é um carro que mais parece um OVNI.
Especialmente devido aos faróis ovalados, com luzes de neblina redondas e uma frente bicuda com grade fina, que mais lembra um peixe. As linhas arredondadas por toda a carroceria ainda lhe renderam o apelido de “chinelo” no Estados Unidos.
O sedã de mais de 5 metros de comprimento foi vendido aqui em versão única LX. Era equipado com um motor Duratec 3.0 V6 de 200 cv aliado ao câmbio automático de quatro marchas. Além de equipado, mantinha o código de números para abertura das portas da segunda geração – tipo o que tem hoje na picape Maverick.
Esse Taurus ousado, porém, durou pouco. Em 1999 a Ford promoveu mudanças no modelo. Apesar de manter as linhas arredondadas, aboliu os faróis ovais em prol de lentes trapezoidais e colocou uma grade normal e maior.
A onda de faróis ovalados também abateu outro sedan tradicional. Em 1995, a então oitava geração do Corolla chegou com lentes ovais e grade perfurada. Logo recebeu o apelido de ralador de coco, mas tinha um jeito de carro que parece um OVNI.
No Brasil, veio importado em versão GLI, com direito à configuração station-wagon. O motor era o 1.6 16V de 105 cv de potência que atuava em conjunto com uma prosaica transmissão manual de cinco marchas.
O modelo não caiu nas graças do seu público. Tanto que, três anos depois, passou por uma profunda remodelação. Foi justamente com este desenho modificado que o Corolla estreia sua produção nacional na fábrica de Indaiatuba (SP).
Em qualquer lista de carros exóticos, feios, estranhos e que parecem um disco voador a Multipla vai estar. A minivan de seis lugares tem um formato de cabine que lembra até os veículos voadores do desenho de Os Jetsons.
Para completar, a base bolha do para-brisa abriga pequenos faróis auxiliares redondos. A frente baixa e afunilada ainda traz mais duas luzes principais igualmente circulares e pequenas. Feita sobre a plataforma do Brava, foi produzida entre 1998 e 2010.
O triciclo britânico é um carro que poderia tranquilamente se passar por um disco voador em um filme de ficção científica dos anos 1950. Lançado em 1973 de olho na tributação mais baixa para motos na Grã-Bretanha, teve variantes sedã, perua e até van.
Com produção até 1981, depois retomada de 1989 a 2002, o Relliant Robin era um carro leve e nada estável, justamente pelo fato de o motor ficar posicionado sobre a única roda dianteira. Tanto que o famoso programa “Top Gear” fez um episódio todo voando com o carro, ou melhor, capotando…
Outro carro que podia ser confundido com um OVNI no imaginário da década de 50 é este sedã lançado pela aristocrática fabricante inglesa em 1976. O Lagonda tem traços bem definidos, mas a elevação do capô em forma de “V” e os faróis retilíneos dão um ar meio futurista ao veículo.
Mas de tão exótico, foi classificado pela Bloomberg como um dos carros mais feios do século 20. O sedã de luxo saiu de linha em 1989 tendo como o 5.3 V8 como o único motor de sua vida.
Primeiro produto depois da formação da aliança Renault-Nissan, o Vel Satis ganhou sua versão definitiva de produção no Salão de Genebra de 2002. O futurismo já estava na dianteira, com faróis trapezoidais nas extremidades do capô abaulado e na grade dividida e com barras diagonais.
A traseira repetia a ousadia. O vidro mais chapado dava origem a uma carroceria larga e saliente, ornamentado por lanternas retangulares. O Vel Satis usava motor V6 de 235 cv de origem Nissan e chegou a ser o carro oficial do presidente da França até 2009, quando sua produção foi encerrada.
O esportivo teria facilidade para explorar o terreno lunar ou o solo de Marte graças às suas seis rodas. Justamente o eixo duplo dianteiro é o que confere um jeito de disco voador ao carro apresentado pela primeira vez em 2004.
Mas a inspiração para o Covini 6C não foi nenhum OVNI ou filme de ficção científica. O roadster com motor V8 de 400 cv foi inspirado nos carros da Tyrrell, equipe britânica de Fórmula 1, que em 1976 correu com carros com seis rodas.
A picape elétrica da Tesla é praticamente uma nave espacial. As linhas retas e geométricas alçam a Cybertruck ao posto de carro desta lista que mais parece um OVNI. Só resta saber quando o modelo vai fazer sua aparição.
Isso porque, depois de dizer que a Cybertruck vai “atravessar rios, lagos e até mares”, Elon Musk já atrasou por três vezes o lançamento da picape. Agora, o veículo só deve chegar em 2024.
Esse carro foi realmente uma espécie de disco voador na franquia cinematográfica “De Volta para o Futuro”. Isso bem depois de a marca de carros ir à falência e seu dono, John DeLorean, se ver às voltas com a justiça.
Independentemente das polêmicas, o fato é que o DeLorean foi alçado ao sucesso pelo filme de Robert Zemeckis. E suas linhas futuristas, sua carroceria de aço inoxidável e as portas com abertura do tipo asa-de-gaivota, de fato, o fizeram merecer ser a máquina do futuro na trilogia.
Esse carro-conceito criado pela Nasa não tem como não ser confundido com um disco voador. O Mars Rover Concept foi apresentado em 2017 para dar umas voltinhas por Marte. Por isso tem jeitão de robô, rodas com aros de 50 polegadas.
Com 3,3 metros de altura, o projeto conceitual da agência espacial norte-americana era movido por uma bateria de 700 volts. Segundo dados da época, podia alcançar a máxima de 112 km/h – mas a verdade é que não trafegaria nem a ¼ desta velocidade em solo marciano.
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Não comentaram sobre o DKW Carcara.
Aqui no Brasil, os atuais preços dos automoveis é que são “de outro planeta”.
Espero que em breve retornem a patamares mais terráqueos..
falou muito bem,é isso aí !!!