Esses 5 carros da Ford foram sucesso, mas não evitaram fim das fábricas
Há um ano, empresa encerrava as atividades industriais no Brasil: conheça os modelos nacionais da marca com os maiores números de produção
Há um ano, empresa encerrava as atividades industriais no Brasil: conheça os modelos nacionais da marca com os maiores números de produção
Há um ano, precisamente em 11 de janeiro de 2021, encerrava-se abruptamente a produção de carros da Ford no Brasil. Naquele dia, a multinacional anunciou o fechamento das fábricas de Camaçari (BA) e Taubaté (SP), permanecendo no mercado apenas como importadora. Era o fim de uma história centenária no país.
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A Ford começou a operar unidades industriais no Brasil em 1919, então como mera montadora, pois todas as peças dos carros vinham do exterior, em um esquema conhecido como CKD (sigla de Completely Knocked Down). Em 1957, porém, a marca começava oficialmente a produzir no país, com a nacionalização do caminhão F-600.
Desde então, a Ford fabricou diversos modelos de carros no Brasil. O listão de hoje relembra aqueles que somaram os maiores números de produção: todos dos 5 veículos enumerados ultrapassaram a marca de 1 milhão de unidades feitas no país. Apesar disso, não conseguiram impedir o fim das atividades industriais da marca por aqui. Confira!
Entre os carros nacionais da Ford, o Fiesta é o que detém os maiores números de fabricação: foram cerca de 2 milhões de exemplares feitos no país, somando a produção das unidades industriais de Camaçari (BA) e de São Bernardo do Campo (SP).
A estreia do Fiesta ao Brasil ocorreu em 1995, ainda como importado. Contudo, já em 1996 o modelo começou a ser feito no ABC de São Paulo. A geração seguinte inaugurou a fábrica baiana da Ford, em 2002. A última safra do hatch retornou à unidade paulista em 2013 e testemunhou o encerramento das atividades por lá em 2019.
Na época do lançamento, em 1997, o Ford Ka era um subcompacto com design fora do comum, espaço para apenas quatro pessoas e dirigibilidade excepcional. Exatamente uma década depois, o hatch passou por uma remodelação que aumentou tanto as dimensões externas quanto as internas, mas preservou plataforma, mecânica e até alguns componentes da lataria.
Com a chegada de uma geração inteiramente nova, em 2014, a produção do Ka foi transferida de São Bernardo do Campo (SP) para Camaçari (BA). Maior e mais convencional, com quatro portas e opção de carroceria sedan, esse modelo foi o que teve maior aceitação comercial. A gama atingiu a marca de 1 milhão de unidades fabricadas em 2017, porém saiu de linha em 2021 com o fim das atividades industriais da Ford no país.
Praticamente empatado com o Ka, vem o Corcel: ele foi o primeiro dos carros nacionais da Ford a superar a marca de 1 milhão de unidades produzidas. Essa façanha aconteceu em 1980, quando o modelo estava na segunda geração, que compartilhava mecânica e plataforma com a primeira safra, mas ostentava uma carroceria reprojetada.
A trajetória do Corcel começou em 1968, ano de lançamento no Brasil. O projeto era originário da Willys (adquirida pela Ford em 1967) e tinha como base o Renault 12. A segunda safra surgiu em 1977, já para a linha 1978, e permaneceu no mercado até 1986.
Se, atualmente, os SUVs compactos caíram no gosto dos consumidores, é em parte graças ao EcoSport. O modelo praticamente criou esse segmento no Brasil, em 2003. Durante quase uma década, permaneceu sem concorrentes diretos. Porém, a segunda geração, que chegou ao mercado em 2012, enfrentou uma enxurrada de novos rivais e acabou perdendo o domínio da categoria.
Do início ao fim, o SUV foi produzido em Camaçari (BA) e compartilhou a plataforma com a gama Fiesta. Com o fechamento da fábrica nordestina, há um ano, EcoSport e Ka entraram para a história como os últimos carros da Ford feitos no Brasil.
O Ford Escort era um dos carros mais modernos no Brasil em 1983, quando foi lançado. O projeto europeu trazia motor transversal e carroceria com linhas aerodinâmicas para os padrões da época. O modelo presenciou o nascimento da Autolatina, em 1987, e passou a usar mecânica Volkswagen dois anos depois.
A segunda geração apareceu em 1993, mas, em 1996, ano que marcou o fim da Autolatina, a Ford transferiu toda a produção para a Argentina. Em 1997, o Escort passou por uma reformulação e adotou os sofisticados motores Zetec. A gama permaneceu à venda até 2003. Entre as versões nacionais mais curiosas, estão a rara XR3 Conversível e a popular Hobby 1.0.
Por que a Ford fechou todas as suas fábricas no Brasil? Boris Feldman comenta em vídeo!
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E o Ford Pampa???
Vendeu quantas unidades?
Boa tarde a todos diante da fala de Boris Feldman pode entender a plena covardia da fábrica para com o usuário uma vez que fecharam as fábricas no Brasil mas abriram uma puta de uma fábrica na Argentina pude observar também que pelo fato só governo federal não ceder mais gratuidade nos impostos ela fez isto meteu o pé pra mim ato de desconsideração imensa com o usuário !!!!.
Covardia é a carga tributária deste País, tanto para o Empresário quanto para com os consumidores.
Gosto da marca, os modelos caiu no gosto de um grande número de brasileiros, tive 2 Ford Ka, lamentei muito a finalização das atividades da Ford no país, más é padrão os empresários principalmente os brasileiros querem ganhar um volume grande de dinheiro, e com a Ford não foi diferente!!
Pena é que o principal veículo de informação do país não faz o mesmo.
Gosto da marca, os modelos caiu no gosto de um grande número de brasileiros, tive 2 Ford Ka, lamentei muito a finalização das atividades da Ford no país, más é padrão os empresários principalmente os brasileiros querem ganhar um volume grande de dinheiro, e com a Ford não foi diferente!!!
Eu era fã da marca Ford. Em casa tivemos alguns: meu pai teve 2 Corcel II, 1 Del Rey, 3 Escort e 1 Fiesta. Eu tive 2 Escort, 1 Fiesta e 1 Focus. A Ford vacilou, poderia continuar oferecendo carros de maior valor agregado, porém com produção local, como picapes e SUVs para concorrer com Fiat Toro, Jeep Compass e Corolla Cross. Mais um erro estratégico da Ford.
Sinceramente? A ford ja foi tarde, pois nunca se esforço para ser líder nacional e nem como importadores, tem serventia. Pelo fato de ter o pior pos vendas dentre as 4 maiores que fazia parte. Tive somente decepções e dores de cabeça, em um único exemplar da montadora. Que sequer respeita o seu cliente e talvez por sentir esta necessidade de mudar esta política, tenham opa
Optado por sair do Brasil. Como disse, já foram tarde.
Concordo !!!!.
Bacana a reportagem, curiosamente ontem estava pesquisando a respeito dos carros da Ford. Desde carros com design nacional como Corcel,Belina, Del Rey, Pampa, Versailles, Royale, Ecosport, Ka 09 e 2014, passando por versões ou uma pitada no design como Verona 89, Courier, (Maverick,Galaxie,Fiesta 07 , estes após reestilizações brasileira),ainda podemos incluir na história da marca versões interessantes como a linha XR e linha Ghia e a famigerada parceria com a VW.