5 gambiarras do passado para ouvir música no carro
Carro sem música é um verdadeiro tormento, mas há pouco tempo, curtir um sonzinho dava um trabalho danado e muita criatividade
Carro sem música é um verdadeiro tormento, mas há pouco tempo, curtir um sonzinho dava um trabalho danado e muita criatividade
Sejamos francos, não dá para dirigir um carro sem uma música de fundo. Curtindo um sonzinho tudo fica mais tranquilo até mesmo aquele engarrafamento maldito.
Hoje é tranquilo curtir um som ao volante. A maioria dos carros saem de fábrica com módulos multimídia, que podem se conectar aos celulares via Bluetooth ou por sistemas como Android Auto e Apple CarPlay.
E nem é preciso ter um monte de músicas baixadas no telefone. Aplicativos como Spotify, Apple Music e Deezer entregam ótima qualidade de áudio sem detonar a franquia de dados.
Mas no passado era diferente. Rádios com CD chegaram no início dos anos 1990. Eram muito caros e não demoraram para se tornar ouro da bandidagem. Além disso, os primeiros modelos ainda sofriam com a trepidação do carro na via e o feixe de laser sempre saia do prumo. E quem não tinha grana precisava improvisar. Confira alguns desses recursos.
Antes de o rádio com CD se tornar objeto de desejo, a bola da vez era o rádio toca-fitas. RoadStar e Tojo eram nomes famosos na época.
Com a chegada dos CD players portáteis, como o Sony Discman, logo surgiu uma fita cassete com entrada P2 que transferia o som do toca CDs para o rádio do carro. Era uma gambiarra que funcionava bem, desde que o motorista encontrasse um lugar para deixar o CD player
O Sony DiscMan foi a evolução do Walkman. E o nome se tornou uma metonímia para definir todo tocador de CDs portátil. No carro, o Discman geralmente pulava muito pois foi projetado para ser levado na vertical, com o usuário levando o aparelho nas mãos. No entanto, a própria Sony encontrou uma solução como o Car Discman, que era uma versão maior e com sistema de amortecimento que permitia ser posicionado sobre o painel.
Inclusive, o Car Discman vinha acompanhado do adaptador cassete. Em carros sem toca-fitas, era necessário que o rádio tivesse uma entrada P2.
Essa gambiarra ficou famosa em meados dos anos 2000. Com a chegada do DVD-ROM, os drives de CD-ROM começaram a ser descartados. Drives com botão de volume e saída P2 resolviam o problema.
E o melhor, como se tratava de um CD-ROM a galera poderia rodar um CD com 700 MB de MP3. Ou seja, um único disco armazenava mais de 100 faixas.
E quem ficou interessado, há páginas que ensinam como fazer a gambiarra sem queimar o chicote do carro. O Clube do Hardware tem um tutorial bem legal.
A saída P2 se tornou comum em vários carros, principalmente aqueles que não contavam com toca-fitas ou CD Player. E com a chegada dos MP3 Players ficou fácil ouvir um monte de músicas sem pulos ou remendos.
Bastava um cabo com duas pontas P2 e plugar no rádio. Aí era dar o play e deixar o som rolar. Mas uma dica era ter sempre uma pilha reserva. Afinal, assim como a máxima do bujão de gás, ela só acaba quando estamos usando.
O Pen Drive é um recurso que até hoje salva demais na hora de ouvir música no carro. Automóveis com multimídia sempre contam com porta USB para espetar aquele flash drive com a seleção de ouro.
O problema é que o Pen Drive também está com os dias contados. Alguns modelos deixaram de oferecer o USB convencional e contam apenas com USB-C. Mas o lado bom é que há flash drives já neste formato.
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…”Alguns modelos deixaram de oferecer o USB convencional e contam apenas com USB-C “…
É o meu caso no Vírtus Exclusive…
Mas comprei um adaptador que “transforma” USB convencional em USB-C por menos de 20 reais… e lá vou eu com meu antigo pen drive e suas quase 2 mil músicas…kkk