5 itens do carro elétrico que precisam de manutenção periódica
Os carros elétricos possuem menos componentes móveis que exigem manutenção, mas alguns precisam ser trocados da mesma forma. Veja quais são
Os carros elétricos possuem menos componentes móveis que exigem manutenção, mas alguns precisam ser trocados da mesma forma. Veja quais são
Uma das vantagens do carro elétrico, em relação ao modelo com propulsão térmica, é que, além de o gasto com ‘reabastecimento’ ser consideravelmente maior, existem alguns componentes que não precisam de revisão.
As revisões de um modelo com esse tipo de propulsão pode chegar a ser até 50% mais barata quando comparado a um veículo a combustão. Isso porque os modelos convencionais têm cerca de 350 peças móveis, enquanto o elétrico conta apenas com, aproximadamente, 50.
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O proprietário de um carro movido a bateria não precisa se preocupar com troca de componentes como óleo do motor, embreagem, transmissão, filtro de combustível, correia dentada, sistema de arrefecimento, e por aí vai…
No entanto, alguns componentes permanecem no elétrico, precisam de manutenção, e o AutoPapo listou alguns deles. Confira:
O freio dos carros, seja ele elétrico ou a combustão, sofrem um desgaste natural e, por isso, precisam ser trocados de forma periódica. A longevidade da pastilha pode variar de acordo com o tipo de veículo e sua aplicação.
Se a condução é serena, com acelerações e frenagens mais tranquilas, a durabilidade é maior. A vida útil pode ser ainda maior no caso do carro elétrico, que possui a função ‘one pedal’ que, além de economizar a vida útil do equipamento, aumenta o conforto do motorista durante a condução.
Nesse modo, o motorista praticamente não precisa usar o freio, pois a desaceleração é praticamente instantânea quando se alivia o pedal direito e, além de poupar as pastilhas e os discos, ele ajuda na regeneração de energia quando se tira o pé do acelerador.
Dessa forma, o prazo para a troca de dos discos e das pastilhas podem variar de acordo com a recomendação dos fabricantes, mas certamente serão maiores do que as trocas a cada 30 mil km nos modelos a combustão.
De acordo com o Centro de Experimentação e Segurança Viária do Brasil (Cesvi-Brasil), a espessura das pastilhas de freio não deve ser inferior a 2 mm. A partir de tal marca, a capacidade de frenagem do veículo fica comprometida, de modo que é necessário trocá-las. Outro tipo de alerta de desgaste, mais comum, é um batente metálico. Quando a espessura da pastilha atinge determinado nível, esse batente entra em contato com o disco.
Além disso, sem material de atrito, há contato direto de partes metálicas das pinças com os discos, o que compromete a vida útil de ambos os componentes.
Apesar de o carro elétrico exigir menos uso do freio devido a função one pedal, o fluido precisa ser trocado na mesma frequência do modelo a combustão.
No entanto, ao contrário do que muitos pensam, a manutenção do componente não é feita por quilometragem, e sim por prazo: a cada dois anos.
Isso porque o fluido de freio é higroscópico. Ou seja, absorve a umidade presente no ar. Como o fluido de freio absorve a umidade acaba se formando pequenas gotículas de água nele. O freio trabalha em altas temperaturas que vai além do ponto de ebulição da água (100 °C). O fluído de freio foi feito para resistir a essa alta temperatura, gerada pelo atrito do disco com as pastilhas.
As gotículas que o fluido de freio absorveu vão formar bolhas e diminuir a eficiência do sistema. Ao se pisar nos freios as temperaturas são elevadíssimas, e o líquido não pode ferver.
Se acontecer a formação das bolhas, a ebulição pode acontecer e resultar em falha no freio.
O ar condicionado do seu carro elétrico pode estar parecendo funcionar normalmente. Mas se ele demora a resfriar o ambiente, perdeu a eficiência e não está gelando a cabine como quando era novo, fique atento. O problema pode estar no filtro do ar.
A peça foi criada para impedir que impurezas como pólen, mofo ou até pequenos pedaços de folhas cheguem até o sistema de climatização. Assim, ele garante um ar limpo e livre de impurezas seja enviado para dentro do habitáculo.
Cada fabricante estipula um prazo para a troca do filtro do ar, geralmente com intervalos de até 20 mil km. Mas essa medida pode ser reduzida para 10 mil km, em caso de veículos com mais de três anos, ou que trafegam por áreas poluídas ou com estradas de terra, ou enfrentam congestionamento diariamente.
Não existe uma regra fixa para os amortecedores do carro. Embora alguns tenham uma vida útil de 50 mil km, e outros de 100 mil km, a durabilidade depende da forma como o automóvel é usado e em que tipo de piso ele roda.
Por isso, quanto mais cuidado ao dirigir, menor o desgaste do amortecedor e maior o aumento da durabilidade de todos os elementos da suspensão.
Ainda que você seja o motorista mais cuidadoso do mundo, uma hora ou outra a suspensão do seu veículo vai precisar ser trocado, e você vai perceber alguns sinais:
Caso algum desses sintomas apareça no seu carro elétrico, fique atento. Mas, por precaução, é importante fazer a verificação do componente de forma regular. As fabricantes recomendam fazer a verificação do componente durante todas as revisões.
O pneu que equipa o carro elétrico tem a composição um pouco diferente do que a que é utilizado em seu correspondente a combustão. Os modelos movidos a eletricidade são mais pesados por causa da presença da bateria e esses quilos a mais obrigam a utilização de compostos mais resistentes, reforços estruturais e design mais sofisticado da banda de rodagem.
Além disso, ele tem que resistir ao torque instantâneo quando o motorista pisa fundo no acelerador, tem que ter o nível de ruído que tem que ser mais baixo, porque o carro elétrico não faz barulho nenhum, e deve ter uma resistência menor ao rolamento – que implica em menor atrito com o asfalto para redução de consumo, pois se ele já é importante no carro a combustão, imagina no elétrico onde a autonomia é fundamental.
Tudo isso deve ser feito sem afetar a vida útil do pneu.
Apesar dessas especificações, ele também precisa ser trocado conforme vai perdendo eficiência. Primeiro é importante entender que a borracha tem uma data de validade e ela expira. Além de você saber a data de fabricação, saiba que tanto faz o pneu estar rodando ou estar na prateleira da loja, ou na sua garagem. Ele vence usando ou não usando, já que o composto de borracha se deteriora.
Até cinco ou seis anos de fabricação o pneu mantém as suas características originais, o composto de borracha se mantém estável, sem problemas. A partir do sexto ano ele já perde as suas características, a aderência no asfalto vai reduzindo e o pneu não oferece mais a mesma estabilidade, a mesma aderência com o asfalto do que um similar zero ou novo, até seis anos. Nessas condições você pode usar o composto até, no máximo, 10 anos.
Além disso, existem algumas práticas que aceleram o desgaste, como não fazer o rodízio do composto traseiro com o dianteiro, preguiça de calibrá-lo, ou falta do alinhamento periódico da suspensão.
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Alguns EVs também têm fluido de arrefecimento das baterias.
Discordo do diagnóstico do filtro ar condicionado
É exatamente o contrário
Quanto mais sujo o filtro, mais gelado fica o ar condicionado
Nunca fiquei sabendo de ar condicionado fraco por causa do filtro e sim por vazamento do gás refrigerante
Mas, se for precisar trocar a bateria…Aí sim que o bicho pega.