5 pinturas de carros que marcaram gerações na Fórmula 1
Em seus mais de 70 anos de história, as equipes que passaram pela Fórmula 1 apresentaram, vez ou outras, pinturas que ficaram marcadas na história
Em seus mais de 70 anos de história, as equipes que passaram pela Fórmula 1 apresentaram, vez ou outras, pinturas que ficaram marcadas na história
Atualmente a Fórmula 1 conta com carros cada vez mais escuros, com detalhes em preto, onde a fibra de carbono fica exposta. Essa medida é uma forma de evitar utilizar a tinta no local e, com isso, reduzir o peso dos carros para se adequarem ao regulamento e, de quebra, ficar alguns décimos mais rápidos.
Embora essa característica esteja se tornando mais comum, a categoria já teve muitos carros de cores diversas, e que ficaram marcado na memória dos fãs de alguma forma.
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Por isso, o AutoPapo decidiu fazer uma lista, que é praticamente uma viagem no tempo, para relembrar cinco desses modelos. Lembrando que existem inúmeros outros especiais, mas não couberam nesse texto. Relembre alguns deles:
Essa pintura, além de ser quase uma unanimidade de que é uma das mais bonitas que já passou pela categoria, tem um lugar especial no coração dos brasileiros. Afinal, foi com essas cores, predominantemente branco e vermelho, que Ayrton Senna venceu os seus três títulos na Fórmula 1.
Além disso, ela marcou uma época de domínio na McLaren. A parceria com a marca de cigarros Marlboro começou na década de 1970, e foi até os anos 1990, período de melhor desempenho da escuderia britânica. Nomes que pertencem ao olimpo dos pilotos da F1, como Niki Lauda, Alain Prost e até James Hunt, levantaram o caneco de campeão utilizando aquelas cores.
A indústria do tabaco se fez muito presente na Fórmula 1, quando ainda era permitido fazer uma publicidade ‘benéfica’, que incentivava o consumo do cigarro. Uma das que se valeram dessa oportunidade foi a John Player Special, marca de cigarros da Imperial Tobacco.
A pintura preta com dourada chamava a atenção pela sua elegância, e foi com ela que pilotos como Emerson Fittipaldi e Mario Andretti venceram o campeonato (em 1972 e 1978, respectivamente).
A combinação de cores ainda tem um carinho especial dos brasileiros por causa de Ayrton Senna. Na década de 1980, quando a popularidade da categoria crescia no Brasil, Senna defendeu a Lotus entre 1985 e 1987, mas a John Player Special esteve presente apenas nos dois primeiros anos.
O carro por si só já era belo, mas o amarelo do capacete de Senna casou muito bem na combinação das paletas, o que deixou tudo ainda mais atraente. Somado a isso, existe a nostalgia de muitos terem visto o tricampeão vencer as primeiras corridas na F1 naquelas cores, o que deixa tudo ainda mais especial.
Embora seja um carro muito belo, esse ‘livery’ não chega a ser uma unanimidade na opinião dos fãs da Fórmula 1. A combinação diferenciada do prata com vermelho, somada ao design dos carros do regulamento de meados dos anos 2000, fez a McLaren criar um dos carros mais bonitos da categoria.
Essa mistura de cores, na verdade, começou em 2006, com o MP4-21, mas na época a Vodafone ainda não era a patrocinadora master da equipe – o que só veio a acontecer em 2007.
Quando a operadora de telefone começou a estampar os carros McLaren, aí o modelo ficou ainda mais interessante. Apesar de belo, o casamento rendeu um número considerável de vitórias, mas poucos títulos. O único que se concretizou foi com Lewis Hamilton, em 2008.
Existem inúmeros fatores que contribuem para a Mercedes preta estar nessa lista, que vão além da beleza – embora ele seja tão maravilhoso quanto os outros modelos citados.
Acontece que em 2020 a equipe alemã decidiu abandonar a tradicional cor prata e adotar o tom mais escuro como forma de apoiar Hamilton na luta conta o racismo. Naquele ano, após o assassinato de George Floyd, o piloto britânico passou a ser ainda mais vocal nesse assunto, e mobilizou toda a Fórmula 1, que passou a adotar o slogan “We Race as One”, algo como “Corremos como Um”, em tradução livre.
Além disso, foi com essas cores que Lewis superou o número as 91 vitórias e igualou o recorde de sete títulos que pertencia a Michael Schumacher. Ademais, assim como no caso Lotus/Senna, o capacete roxo de Hamilton casou muito bem com o preto, e passava uma sensação mais imponente ao conjunto.
A Jordan é a única equipe nesta lista que não teve uma história laureada na Fórmula 1. Mas como estamos falando de pinturas marcantes, e não vitoriosas, ela merece ser lembrada.
Isso porque ela adotou uma identidade totalmente diferente na Fórmula 1 entre os anos 1990 e 2000. Nesse período a escuderia começou a colocar um detalhe diferenciado no bico dos seus carros e, por cinco temporadas, ostentaram pinturas de bichos, como forma de reforçar a imagem ‘malvada’ do seu monoposto.
A ideia começou em 1997 e terminou em 2001. Entre os animais, o bico foi representado, inicialmente, por uma cobra, e, posteriormente, por abelhas e um tubarão.
A partir de 2002 a equipe passou a adotar apenas a cor amarela, e com o tempo os patrocínios foram reduzindo devido a pouca competitividade. Como resultado, a escuderia vendeu suas operações em 2005.
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Faltou alguns carros, que certamente eram mais bonitos. Os McLaren de 1998, a Jordan 7up, a Lotus Camel, Williams de 1986 a 1993 (combinação de cores da bandeira do Brasil), A Ferrari de 1990, a Williams Martini, A Benetton de 1985 e 1992. São belíssimos carros.
A Jordan provou na prática a máxima que utilizamos: beleza não põe mesa