5 pinturas especiais que deveriam ser definitivas nas equipes de F1
Vez ou outra as equipes de F1 surpreendem os fãs correndo com pinturas comemorativas por apenas 1 GP. Mas algumas deveriam permanecer em definitivo
Vez ou outra as equipes de F1 surpreendem os fãs correndo com pinturas comemorativas por apenas 1 GP. Mas algumas deveriam permanecer em definitivo
A Red Bull desembarcou nos Estados Unidos, para o GP de Miami de Fórmula 1, com uma pintura diferente no RB19. A nova pintura foi feita por Martina Andriano, um dos milhares de fãs que se inscreveram no programa “Make Your Mark”.
O design foi escolhido por um júri composto por ninguém menos que Christian Horner, chefe da Red Bull, e representantes dos patrocinadores Oracle, Bybit e Mobil1.
A nova pintura ficou interessante, pois, embora mantenha a identidade visual da escuderia na Red Bull, traz elementos novos que tiram o ‘livery’ da mesmice.
Pinturas comemorativas como esta quase sempre agradam os fãs que acompanham a Fórmula 1, e, por isso, o AutoPapo decidiu relembrar outras 5 pinturas comemorativas que estiveram em uma corrida recente da F1. No entanto, essas são tão legais que, se tivessem se tornado definitivas, teriam agradado bastante aos fãs.
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A Gulf, empresa do norte-americana do ramo petrolífero, tem uma história rica no automobilismo, pois já estampou a sua logo em carros de corrida vitoriosos de diferentes segmentos.
Mas a empresa já foi muito próxima da McLaren, participando da consolidação da F1 junto à escuderia britânica na década de 1960 e 1970, além de estampar as cores do icônico McLaren F1 em Le Mans na década de 1990.
Apostando nisso, na temporada 2021 da F1, a equipe de Zak Brown reviveu essa parceria na etapa mais gloriosa no Mundial. Na ocasião, o laranja mais escuro que predominava o MCL35M deu espaço aos tons de azul e laranja mais claros da Gulf. O resultado agradou praticamente – porque não se pode generalizar – todos os fãs da categoria.
E a pintura trouxe sorte. Naquele GP de Mônaco, Lando Norris cruzou a linha de chegada na terceira colocação, atrás apenas da Red Bull de Max Verstappen e a Ferrari de Carlos Sainz.
A Honda tinha promessas de deixar a Fórmula 1 como fornecedora de motores ao final de 2021, mas depois do título de Max Verstappen naquela temporada, e o domínio dos taurinos no ano seguinte, a marca italiana acabou voltando atrás em sua decisão e permanece na maior categoria do esporte a motor até hoje.
Mas voltando a 2021, a Red Bull decidiu que queria fazer uma homenagem para os japoneses, responsáveis por fornecer os motores do carro daquele ano.
Inicialmente, a homenagem estava prevista para acontecer no GP do Japão, em Suzuka, casa da Honda. No entanto, a corrida no país nipônico não aconteceu por causa do impacto da Covid-19 no país. O GP da Turquia, que entrou como substituto, foi o escolhido para mudar a pintura.
A Red Bull abandonou suas cores tradicionais e adotou o branco e o vermelho. Os números dos pilotos foram colocados dentro de um círculo vermelho, em alusão à bandeira japonesa, e a palavra “arigato” – obrigado em japonês – estava escrito na lateral do bólido.
Embora não tenha conquistado a vitória naquele GP, a Red Bull teve um bom resultado com Max Verstappen em segundo, e Sergio Pérez em terceiro.
A Ferrari teve uma das piores temporadas de sua história na Fórmula 1 em 2020 e tinha pouca coisa para comemorar naquele ano. Com um carro extremamente problemático e com problemas de reta, os italianos somaram apenas 3 pódios e sofreram para superar a AlphaTauri na briga pelo sexto lugar entre os construtores.
Mas não é todo dia que se completa 1000 corridas na maior corrida do esporte a motor, e, por isso, a Ferrari preparou uma pintura nova para o GP da Toscana, realizado em Mugello, na Itália.
A arte era relativamente simples. Trazia apenas o layout em um tom de vermelho mais escuro, que remetia ao primeiro carro de corrida usado pela equipe italiana, antes mesmo da criação da F1.
Em 2019 a Mercedes estava completando 125 anos de história do esporte a motor, e decidiu comemorar essa data especial no GP da Alemanha, em Hockenheim, quando também chegava à marca de 200 GPs na Fórmula 1.
A Mercedes tinha motivos de sobra para comemorar a ocasião, ainda mais considerando que tinha o melhor carro da temporada e liderava o Mundial com relativa tranquilidade. Era o cenário perfeito para a festa.
A equipe alemã então preparou uma pintura que fazia alusão ao início da sua história no esporte a motor. Na dianteira foi adotado a cor branca, que na época designava os carros de corrida da Alemanha. A parte traseira permaneceu o prata original, que se tornou a cor referência da Mercedes no mundo.
Além da pintura branca, o W10 tinha algumas referências ao passado, como a substituição do emblema cromado pela moldura escura com ramos estilizados, e também o escrito “Mercedes” em letra cursiva.
A chuva, no entanto, estragou todos os planos da equipe da casa. Valtteri Bottas bateu nas voltas finais e acabou abandonando a corrida. Lewis Hamilton, bateu na metade da prova, mas conseguiu voltar. Cruzou a linha de chegada em 11º mas foi promovido para 9º, após uma punição aplicada a Antonio Giovinazzi e Kimi Raikkonen. De qualquer forma, um resultado desastroso para a marca da estrela de três pontas.
Em 2005 a Red Bull fazia sua temporada de estreia na principal categoria do esporte e, durante o GP de Mônaco – o mais luxuoso do calendário – a escuderia decidiu fazer uma espécie de divulgação do novo “Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith”.
No novo layout, carro dos taurinos passou a contar com o escrito “Star Wars” na lateral, onde antes ficava estampado “Red Bull”. Além disso, a dianteira tinha o desenho de Darth Vader, e continha a frase “Powered by the Dark Side” ou “impulsionado pelo lado negro”, em tradução livre.
Embora tenha chamado muita atenção no paddock com a nova pintura, a Red Bull não cruzou a linha de chegada na etapa no principado com nenhum dos dois carros.
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