AEA lança manifesto para controle de gás carbônico

Associação dos engenheiros endossa necessidade de criar soluções para reduzir o impacto da mobilidade no meio ambiente

Em comparação com países de primeiro mundo, Brasil ainda demorou a reduzir as partículas por milhão (ppm) de enxofre presente no diesel
Associação dos engenheiros apoia todo e qualquer solução para reduzir o consumo de combustíveis fósseis que descarregam CO2 na atmosfera (Foto: Shutterstock)
Por Fernando Calmon
Publicado em 22/12/2024 às 15h00

Associação Brasileira de Engenharia Automotiva apresentou total apoio aos programas de baixa emissão de CO2, um dos principais gases de efeito estufa responsáveis pelo aumento da temperatura do planeta e as consequentes mudanças climáticas.

VEJA TAMBÉM:

Marcus Vinicius Aguiar, presidente da AEA, também destacou que a partir de agora o setor passa a ser regido pelo Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). Este amplia o controle severo de emissões, independentemente de veículos com motores a combustão (etanol, gasolina, gás e diesel), híbridos, elétricos, hidrogênio ou outras alternativas.

O manifesto ressalta também a importância do conceito “Do berço ao túmulo”, incluindo a pegada de carbono nos processos industriais e na reciclabilidade. Essa visão integrada avalia o impacto ambiental em todas as etapas do ciclo de vida de um veículo.

A entidade também se posiciona de maneira objetiva sobre combustível do futuro, sem desconsiderar qualquer alternativa.  “Desde motores térmicos a combustão até os sistemas elétricos alimentados por pilha a hidrogênio devemos procurar todas as possibilidades para aumentar a eficiência energética e reduzir a pegada de carbono”, detalhou Rogério Gonçalves, diretor de combustíveis na AEA.

A entidade apoia o desenvolvimento de combustíveis sintéticos que poderão futuramente substituir derivados de petróleo e assim proporcionar sobrevida aos veículos com motores a combustão, a depender da realidade técnica e econômica de cada país.

Vice-presidente da associação, Everton Lopes, lembrou na apresentação à Imprensa que “apesar de liderarem na produção de modelos elétricos, alguns fabricantes chineses estão entre os que mais investem atualmente no desenvolvimento de projetos de motores a combustão mais eficientes”.

Isso é um fato e também por parte de algumas marcas japonesas, mas poucos comentam. Não se trata de surpresa. Ninguém sabe quanto tempo vai durar a transição e o custo final da migração em termos de empregos e sustentabilidade econômica.

Newsletter
Receba semanalmente notícias, dicas e conteúdos exclusivos que foram destaque no AutoPapo.

👍  Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.

TikTok TikTok YouTube YouTube Facebook Facebook X X Instagram Instagram

Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:

Podcast - Ouviu na Rádio Podcast - Ouviu na Rádio AutoPapo Podcast AutoPapo Podcast
SOBRE
0 Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Comentários com palavrões e ofensas não serão publicados. Se identificar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Avatar
Deixe um comentário