Nova Amarok será chinesa? Entenda porque Ranger foi dispensada
Volkswagen estuda parceria com fabricante chinês para desenvolver nova geração da Amarok para o mercado latino
Volkswagen estuda parceria com fabricante chinês para desenvolver nova geração da Amarok para o mercado latino
Quando a divisão sul-americana da Volkswagen decidiu não aproveitar a nova Ranger para construir a segunda geração da Amarok, algo ficou mal explicado. Afinal, por que não aproveitar a parceria, que já foi posta em prática na África do Sul, também na Argentina? Ainda mais pelo fato de Volks e Ford serem praticamente univitelinas, separadas apenas por uma frágil cerca de arame?
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A resposta para os questionamentos começam a tomar forma. A VW estaria trabalhando em um projeto de picape diesel, com opção de versão 100% elétrica, para substituir a atual geração da Amarok. Boris Feldman fez suas apurações e descobriu que a picape seria de origem chinesa.
A Volkswagen tem parcerias com marcas chinesas como JAC, SAIC e FAW. Todas elas têm suas picapes. Mas a que mais se aproxima de uma futura colaboração seria a SAIC. A marca produz a Maxus T90, que conta com versão turbo diesel, assim como uma 100% elétrica. Inclusive ela já é vendida na Europa. A caminhonete utiliza motor de 177 cv e 31 kgfm de torque, alimentado por baterias de 89 kWh. Segundo a Maxus, no modo europeu (WLTP) a autonomia estimada é de 471 km.
Já a Maxus Tornado 90 é a derivação a combustão da marca. Ela é equipada com motor turbodiesel 2.0 de 214 cv e 48 kgfm de torque. A picape ainda conta com transmissão automática de oito marchas da ZF.
Outra opção poderia ser um modelo em colaboração com a FAW. A marca chinesa é parceira da Volkswagen, na China, e também oferece uma picape, a Linghe, que é um projeto derivado da Chevrolet S10.
No entanto, por aqui, em um primeiro momento a nova picape seria a combustão, já que nossa incipiente infraestrutura de recarga sepultaria qualquer tentativa de aplicação rural a uma caminhonete elétrica.
Mas o que é certo é que o CEO da Volkswagen, Thomas Schäfer esteve na Argentina, junto com seu colega Alexander Seitz, que controla as operações da VW na América Latina. A planta de Coronel Pacheco, vizinha da Ford, abriga a linha de picapes com uso de chassi sob carroceria. É de lá que sai a Amarok há 13 anos. Logo em seguida, a dupla seguiu para São Bernardo do Campo (SP), onde participaram de uma reunião com o time de engenharia, em que a pauta discutiu novos produtos para a região.
Além da Amarok, ainda há a possibilidade da picape Tarok sair do papel. O modelo apresentado em 2018, no Salão do Automóvel de São Paulo, foi congelado para dar prioridade ao Taos. Agora poderá ser finalizado como parte do novo aporte de investimentos que prevê 1 bilhão de euros (R$ 5,25 bilhões) para os próximos cinco anos, para concorrer com a Montana e Toro no segmento intermediário.
Voltando a Amarok, a dúvida persiste: mas por que não a Ranger? A nova Ranger tem projeto que prevê adição de baterias e motores elétricos. Inclusive, segundo a imprensa europeia e australiana, a parceria entre Volkswagen e Ford renderia não apenas uma futura Ranger e Amarok elétrica, mas também uma versão a baterias do SUV Everest da marca do Azul Oval.
No entanto, a história esfriou, principalmente quando o assunto é América Latina. Afinal, montar a Amarok com estrutura de Ranger na Argentina ficaria cara demais para a Volks, como ela alegou. E faz sentido.
Apostar numa Amarok com alma de Ranger reduziria sua competitividade com demais modelos, pois seria uma picape muito cara. Já, caso seja desenvolvida a partir de uma picape chinesa, que tem valores bem mais brandos, permitiria posicionar a futura Amarok com preços mais agressivos.
A Volks assistiu ao longo desses últimos 13 anos, que a Amarok não tinha pique para concorrer com as líderes do mercado. Então terá que ganhar no preço. Mas não tem nada decidido ainda, a Volkswagen ainda estuda qual seria melhor solução para a região.
Mas fato é que, depois de ver todo mercado se mobilizando no segmento de picapes, finalmente a VW percebeu que trocar o para-choque da Saveiro não é o suficiente para ganhar mercado.
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A VW tem que acerta na mosca com essa nova Amarok. Tem que ser ROBUSTA e com bom preço para tentar atrair uma clientela que tende a ser conservadora. Se vier um novo fiasco como a original, melhor nem perder tempo trazendo uma nova geração.
Uma bomba sobre rodas, e nem bonito é
Este carro é horroroso, tive um que não saía da oficina. Voltei pra Hilux, resistente demais. Já tive Mitsubishi também muito bom, mas VW acho que com pickups não tem jeito não amigos. Pelo menos fiz amizade com um mecânico
Rapaz que carro feio, VW chinês aí é pra quem não entende nada de carro msm, minha opinião, mas cada um sabe o que prefere né.
Sim, será chinesa igual â Landtrek da Peugeot e/ou a Titano da Fiat !