Apple Vision Pro estreia partindo de R$ 17 mil, nos Estados Unidos
Dispositivo de realidade virtual da marca da maçã estreia com mais de 200 apps, mas não roda YouTube, Netflix e nem Spotify
Dispositivo de realidade virtual da marca da maçã estreia com mais de 200 apps, mas não roda YouTube, Netflix e nem Spotify
Óculos de realidade virtual estão no mercado há um bom tempo. Esses equipamentos que permitem transportar o usuário para ambientes virtuais em que o movimento do corpo interage com o ambiente são usados em games e até mesmo na indústria. Agora a Apple entrou no segmento com o Vision Pro.
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O equipamento acaba de estrear no mercado norte-americano por US$ 3.499 (R$ 17.377). Trata-se de um valor salgado até mesmo para os padrões da marca da maçã. Mas a Apple justifica o preço ao afirmar que o Vision Pro é um computador espacial e não mais um acessório.
Na prática, o equipamento não depende de outro dispositivo que transmite o conteúdo para o visor diante dos olhos. O Vision Pro roda diversas aplicações que são acessadas pelos olhos, como se fosse a seta do mouse.
Ele é capaz de saber para onde o globo ocular está direcionando o olhar e o comando para executar toque de um dedo ao outro, como se fosse um trackpad de notebook ou a tela de um celular.
A interação acontece diante dos olhos, mas com visão do ambiente real. Ou seja, o usuário não fica isolado do mundo. Assim é possível navegar por um álbum de fotografias, ampliar a imagem olhando para o canto da tela e tocando os dedos para arrastar.
Ou seja, tudo que aprendemos a fazer com a tela dos smartphones agora é possível fazer com os olhos e a ponta dos dedos, sem itens adicionais como joysticks, como o Meta Quest 3, da Meta. O único cabo do Vision Pro é o que se conecta à bateria. Ele precisa ir no bolso do usuário.
O Vision Quest chega com 200 aplicativos que prometem elevar a aplicação além de games e interações de realidade aumentada. Ele promete funcionar como um computador, sem a necessidade de uma mesa de trabalho. No entanto, aplicativos Google, como o YouTube não fazem parte do pacote inicial de conteúdos, apenas apps certificados no App Store. A rival ainda não desenvolveu versões de seus apps para o dispositivo.
Netflix e Spotify também seguiram o mesmo caminho e não disponibilizaram edições capazes de obedecer aos comandos do Vision Pro. Por aqui, ainda não não previsão de estreia, mas se fosse lançado hoje custaria em torno de uns R$ 35 mil, quando comparamos os valores do iPhone praticados aqui e nos EUA. Será que vai vingar, ou ele terá vida curta como foi o Google Glass?
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