Secretário Nacional de Trânsito afirma que proposta do Ministro dos Transportes inclui aulas e exame prático em carros automáticos e elétricos
Na semana passada, o Ministro dos Transportes, Renan Filho, revelou uma proposta que pretende acabar com a obrigatoriedade das autoescolas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A proposta que prevê a redução de custos e exigências inclui outra mudança que altera bastante a lógica do processo de habilitação: candidatos poderão tirar a carteira em carros automáticos e elétricos.
A informação foi dada em primeira mão por Adrualdo Lima Catão, Secretário Nacional de Trânsito, para a redação do AutoPapo. De acordo com ele, o objetivo é simplificar, flexibilizar e modernizar o acesso à CNH.
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No entanto, a proposta como um todo levantou várias discussões sobre a aplicabilidade da medida, a importância da educação no trânsito e o impacto que terá sobre os Centros de Formação de Condutores (CFCs).
Atualmente, para que o candidato seja liberado para fazer o exame prático do Detran, é necessário o cumprimento de 20 aulas oferecidas por um CFC em um carro que seja manual, identificado como veículo de aprendizado e adaptado com freio para o instrutor.
Porém, de acordo com o Secretário, a nova medida prevê que, se o candidato optar por contratar uma autoescola ou um instrutor autônomo para treinamento, poderá realizar as aulas em veículos automáticos ou elétricos. Mas, mais do que isso, ele também poderá realizar o exame prático nesses tipos de automóveis.
E Adrualdo Catão ainda afirmou que o aluno que tirar a CNH em um carro automático terá a mesma habilitação de categoria B ofertada atualmente. Logo, ele poderá conduzir um modelo manual, mesmo não tendo feito nenhuma aula ou sido examinado com essa transmissão.
O secretário reiterou que não haverá nenhuma mudança na Carteira Nacional de Habilitação ou a criação de uma subcategoria.
De acordo com a proposta do ministro Renan Filho, que os cursos teóricos e práticos oferecidos por autoescolas sejam facultativos. Caso a mudança aconteça, o candidato poderá recorrer a outros meios além da autoescola para aprender a conduzir, mas ainda assim precisará ser aprovado nos exames técnico e prático para obter a CNH.
Dessa forma, os exames não mudam, o candidato apenas não vai precisar cumprir uma carga horária mínima nas autoescolas. Na parte teórica, segundo Adrualdo Catão, todos os candidatos terão acesso a um curso gratuito oferecido pela Senatran.
Enquanto isso, na parte prática do processo, o candidato poderá decidir quantas horas de aula precisa e poderá escolher uma autoescola ou contratar um instrutor autônomo credenciado, que não precisará estar vinculado a uma empresa. Outra mudança é que o veículo não precisará estar adaptado para o treinamento, dessa forma a pessoa poderá usar um carro particular ou um veículo do próprio instrutor.
Contrapondo a medida, entidades como o Sindicato dos Centros de Formação de Condutores (Sindicfc) e a Federação Nacional das Autoescolas do Brasil (Feneauto) se manifestaram em seus canais oficiais e mídias sociais destacando a falta de respaldo técnico por trás da declaração do ministro dos Transportes. No Instagram, as organizações fizeram vários posts compartilhados levantando a questão da qualidade da formação do condutor e dos riscos que a não obrigatoriedade dos cursos das autoescolas pode trazer para a segurança no trânsito.
Apesar de facilitar o acesso à carteira de habilitação, a medida gera preocupação quando o assunto é a qualidade da formação dos condutores e como isso vai impactar no trânsito e na segurança. De acordo com Roberta Torres, especialista em educação no trânsito, a medida é um retrocesso e trará prejuízos no aprendizado dos condutores.
De acordo com Renan Filho, o custo para tirar a carteira no Brasil está entre R$ 3.000 a R$ 4.000, a depender do estado. Dessa forma, com a medida em vigor, segundo os cálculos do ministro, o valor pode ser reduzido em mais de 80%.
No entanto, o Sindicfc e a Feneauto questionam esse valor, alegando que um estudo da Senatran mostrou um custo médio de R$ 2.323 incluindo as taxas do estado. Além disso, segundo as entidades, estados como o Alagoas oferecem todo o processo da CNH por menos de mil reais.
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Ogoverno não poderão cobrar as taxa e o aluno
scolher aclinica que quer fazer exames não o detran
Vai ser muito bom eu li a proposta, vai gerar emprego para os instrutores credenciados que estão desempregados e que hj já trabalham com seus veículos todo equipado com pedal duplo comando e faixas adesivas só que só podem ensinar para habilitados com a sancão do presidente os instrutores credenciados que já tem seu veículo equipado já voltam ao mercado aí o aluno faz sua escolha horas na minha cidade que é santos um reteste custa 500,00 sendo que a taxa paga no Poupatempo é 50,10 é muita grana enquanto ao detran é só o governo colocar câmeras dentro dos veículos e viva a democracia. Lembrando que os despachantes policiais acabou assim cobravam preços absurdos hj vc faz tudo pelo app do seu banco.
Se o trânsito já é perigoso, imagina um monte de pessoas sem preparo nenhum ensinando outros que não sabem de nada , acabar os CFC é aumentar o números de mortes em funerárias!
Eu não aprendi em autoescola e tenho histórico de pouquíssimas multas em minha carteira e apenas um acidente leve, em mais de 30 anos de habilitação. É óbvio que a autoescola é mais técnica, mas os instrutores podem suprir tal dificuldade. Quando o sujeito é irresponsável, não há autoescola que dê jeito.
Pode ser que os cfcs fiquem com medo e diminuam o valor exorbitante que cobram. Ganhariam bem mais ni números de pessoas que tirariam a CNH .mas são olhos grandes .tomara que seja aprovada essa lei.
Lascou o trânsito de vez, pior só de taxa o DETRAN leva mais de 1.500 reais, fora os retestes. Medidas para eleições, um bando de carniceiros, para se manterem no poder. Enquanto essa história de direita e esquerda, e o país afundando. É demais raciocínio povo.
Estou amando a ideia,paguei uma fortuna em uma auto escola onde a aula teórica era a instrutora ficar batendo papo, e a uma prática que tinha somente um instrutor , mal humorado, reclamao e não aprendi nada.
BOA NOTÍCIA, AUTO ESCOLAS SÃO IGUAIS A FUNERÁRIAS VEDADEIRAS MÁFIAS , REPROVAM OS ALUNOS POR MOTIVOS FÚTEIS, SE NÃO TIVER A CAIXINHA VOCÊ VAI REPETIR AS AULAS, PAGAR TAXA DE REPROVA, E POR AI VAI, EITA PAÍS QUE TÊM QUE TER A CORRUPÇÃO EM TODOS OS SETORES , ISTO É BRASILLLLL
Muito bom…Mas, que pagou caro até aqui , para fazer a carteira? ….. Certamente será F…-se…..
AQUI É O BRASIL !!!!!!
Com CERTEZA
Acho excelente a opção de se tirar carta em carro automático. Não hã necessidade de se criar uma nova CNH, basta colocar na CNH a restrição D, que já existe.
D: uso de veículo com transmissão automática obrigatório
Baratear o custo da CNH é a questão. Acabar com as máfias das auto escolas e exames é outra coisa. Permitir aulas em automóveis sem o freio adaptado para o instrutor é um risco muito grande à segurança viária. Aulas que ensinam a dirigir como robôs é algo sem sentido na minha opinião. Exames que cobram a direção como robôs é outro problema. Os aprendizes deveriam ser treinados para o trânsito do dia a dia que acaba sendo diferente da robotização dos motoristas. E de quebra os motoristas de Belo Horizonte-MG poderiam ser bem menos pirracentos e molezas no trânsito e olhe que sou de BH. Radar de 60 km o povo passa a 40 km. Via EXPRESSA, a velocidade é 60 km a mesma de avenidas, eita cabeças provincianas. No Rio de Janeiro a velocidade em túneis é 90 a 100 km/h, todas superiores às nossas avenidas e Via Expressa. Falta boa educação e consciência ao povo e garganta mais curta dos governos na hora de arrecadar. Por fim, dirigir um carro automático é mais fácil do que um mecânico aos iniciantes, a adaptação/transição para o automático é algo que certamente viria com a direção do dia a dia e com facilidade.
Quem dirige carro manual, dirige um automatico quase naturalmente…. mais o inverso, nunca acontece…. ESSE É PROBLEMA. Joga um camarada que só teve contacto com cambio num popular MT… ele vai tentar engatar marcha sem pisar na embreagem, vai terminar estragando o trambulador do cambio, ou o proprio cambio por fim…
Eu também entendo assim.
Mesmo não sendo a maioria entre os veículos novos, o câmbio manual ainda vai existir por muito tempo e em quantidade considerável.
O certo é que a transmissão manual continue sendo a referência para a habilitação. Assim o novo condutor ganhará um conhecimento mais abrangente.
Cada um busque aprender
Deixem que os sindicatos/associações chorem à vontade.
Hoje as aulas são obrigatórias e a formação de condutores é uma porcaria. Então o problema de qualidade não tem a ver com ter ou não aulas obrigatórias.