Classe econômica: Testamos o veterano Chevrolet Spin Activ 7
Depois de 10 anos de mercado, Chevrolet Spin desfila a mesma carroceria, o mesmo motor, mas resolve para quem precisa de dois bancos extras
Depois de 10 anos de mercado, Chevrolet Spin desfila a mesma carroceria, o mesmo motor, mas resolve para quem precisa de dois bancos extras
O Chevrolet Spin chegou ao mercado em 2012. Numa tacada só, o modelo substituiu o Zafira e o Meriva. O modelo desde então é o representante na marca no segmento de monovolumes. Na verdade, o Spin é o único monovolume nacional, pois até o Honda Fit já partiu dessa para melhor.
E como está sozinho no mercado, atende às exigências de segurança e emissões vigentes, não há porque a Chevrolet tirar o veterano da praça. Aliás, ele a opção mais acessível para quem busca um automóvel de sete lugares.
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O monovolume parte de R$ 102.709 na sua versão de entrada e com apenas cinco lugares. Testamos a opção mais sofisticada, Activ 7, que salta para R$ 124.900.
Essa versão tem estilo aventureiro, com para-choques reforçados com plástico em preto fosco, molduras nas caixas de rodas, rack de teto seguindo a velha cartilha escrita nos anos 1990 pela perua Fiat Palio Adventure.
O Spin Activ 7 é um carro que oferece o mínimo que se um automóvel que já superou a faixa dos R$ 100 mil. Ele conta com direção assistida, assim como vidros, travas e retrovisores elétricos.
Não espere refinamentos como ar-condicionado eletrônico ou quadro de instrumentos digital. É tudo analógico mesmo. Ele também não oferece assistentes de condução.
O recurso mais sofisticado é o sistema multimídia MyLink, com tela de sete polegadas e conexões Android Auto e Apple Carplay. Ele ainda conta com o assistente remoto OnStar
O Spin é equipado com o veteraníssimo motor 1.8 de 111 cv e 17,7 kgfm de torque. Esse bloco está na linha da GM há anos e já equipou modelos como Monza, Kadett, Astra e Corsa.
O propulsor tem sido atualizado para ganhar mais fôlego, com ajustes de diâmetro e curso. Em 2012 ele também recebeu novos coletores, ajustes de injeção eletrônica e outras melhorias que o mantém na ativa. Apesar de a potência deixar a desejar, o volume de torque é bom e corresponde sua proposta de carro para sete ocupantes.
O principal benefício ou argumento de vendas do Spin é a lotação. Ele é o único carro de sete lugares abaixo de R$ 200 mil. Quem quiser algo mais requintado terá que apostar em modelos como Caoa Chery Tiggo 8 ou Jeep Commander.
O monovolume leva quatro adultos com conforto. Com cinco, o bem-estar na fileira do meio é comprometido. E lá atrás, no bagageiro, onde fica a terceira fileria, dois adultos vão com sacrifício.
Para famílias com muitos filhos, ele atende muito bem. Mas sacrifica o porta-malas. Com os dois últimos assentos rebatidos o volume de bagagem é de 553 litros. Com os banquinhos ocupados, sobram apenas 162 litros.
Nem tudo é perfeito.
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Classe econômica, para para que tá feio nao tem más a categoria.do.carro.manual forçando o público a nao ter más escolha uma falta de respeito com o consumidor.
Tenho uma 2012, com 40,000km tive trocar o virabrequim, e também os pneus, a montadora não deu garantia, e segundo o informado o desgaste do virabrequim era por ser carro de mulher. Eventualmente minha filha dirigia, outro lado também consome muito combustível.
Tem muito carregador melhor e mais moderno por 100mil. Tá maluco pagar mais de 100mil só por ser zero
Consome muito, não tem braço de apóio no banco do motorista,falo porque tenho uma