Biodiesel sobe para 14% e governo pretende aumentar ainda mais
A mistura percentual de biodiesel é comprovadamente prejudicial aos motores dos pesados, o que irá onerar os trabalhadores rodoviários
A mistura percentual de biodiesel é comprovadamente prejudicial aos motores dos pesados, o que irá onerar os trabalhadores rodoviários
Nosso querido Boris Feldman já vem alertando há muito tempo sobre as medidas tomadas pelo Governo Federal, principalmente por parte do Ministério de Minas e Energia, a respeito do biodiesel. Há meses ele alertou do aumento de 10% para 12% da mistura ao combustível diesel. Mas agora uma nova fase já entrou em vigor e o percentual do biodiesel passa para 14%.
O grande problema desta medida que aponta apenas benefícios ao meio ambiente é que ela ignora completamente os problemas que vão gerar aos automóveis. Pesquisas e práticas revelam que aumentar o percentual do biodiesel, como já ocorreu, é muito prejudicial aos motores dos pesados, que irão sofrer com muito mais manutenções preventivas e corretivas.
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Segundo comunicado de maneira oficial pela Agência Brasil, desde a última sexta-feira (1), os valores já foram alterados, o que quer dizer que as bombas já devem estar atualizadas em muitos postos.
A decisão de antecipar o cronograma de aumento da mistura de biodiesel foi tomada em dezembro de 2023, pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A previsão era de que o índice fosse alcançado apenas em 2025.
O Ministério da Agricultura e Pecuária afirmou que a medida deve evitar a emissão de cinco milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera e reduzir a importação do combustível fóssil.
Além da descarbonização, o modelo traz ganho para a segurança energética brasileira, pois economiza a importação de 2 bilhões de litros de diesel, aponta o Ministério de Minas e Energia (MME).
Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a medida beneficia também os produtores agrícolas de diferentes portes.
Fortalecemos não só o nosso agronegócio, mas a agricultura familiar, combatendo as desigualdades e respeitando as vocações regionais. Prova disso é o decreto de reformulação do Selo Biocombustível Social, que editamos recentemente, fazendo com que toda a cadeia produtiva se desenvolva, desde o pequeno cooperado que tem a sua plantação até a grande usina produtora de biodiesel”.
Porém, essa medida ambiental é extremamente prejudicial aos veículos a diesel. Segundo divulgado pela Revista Caminhoneiro, um estudo da UnB (Universidade de Brasília) mostrou que o aumento no percentual de biodiesel a partir de 7% eleva a emissão de CO2 e diminui a potência dos motores, o que gera, por consequência, mais consumo de diesel e impacta a necessidade de maior importação desse combustível, comprometendo a segurança energética nacional.
Além deste aumento, o novo combustível também desgasta os motores dos pesados, levando a mais manutenções preventivas e corretivas.
Mais um aumento no biodiesel dentro do diesel ainda está prevista. A próxima alteração no percentual de mistura do biodiesel será em 1º de março de 2025, quando o diesel passará a ter 15% de biodiesel (B15).
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Induzir os motores-diesel a irem “pro espaço” – deixando caminhões, ônibus e utilitários fora de circulação -, não é a maneira mais inteligente de se promover a redução das emissões de carbono.
Biocombustíveis são um engodo, servem para sustentar os amigos do governo no caso do biodiesel e no caso dos produtores de etanol nem eles utilizam essa droga de combustível em suas empresas, da preparação da terra, plantio e colheita é tudo no diesel.
Será que utilizam suas máquinas e caminhões a diesel, porque?