Nova geração do BMW X1 chega ao Brasil de olho no Audi Q3
O primeiro lote chega importado da Alemanha com preços a partir de R$ 296.950, mas a produção nacional começa em breve
O primeiro lote chega importado da Alemanha com preços a partir de R$ 296.950, mas a produção nacional começa em breve
Desde a abertura das importações, a BMW sempre esteve entre as marcas premium mais desejadas no Brasil. Hoje está mais fácil de realizar esse sonho e um dos motivos é a porta de entrada do fabricantes bávaro: o X1.
Esse SUV de porte médio tem preços que partem de R$ 296.950 e traz as principais qualidades da BMW em uma embalagem familiar e prática. Na nova geração, de código U11, o X1 cresceu: foram 7 cm no comprimento, 2 cm na largura, 5 cm na altura e 2 cm no entre-eixos.
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Versão | Preço |
---|---|
sDrive18i | R$ 296.950 |
sDrive20i X-Line | R$ 328.950 |
sDrive20i M Sport | R$ 349.950 |
Visualmente é possível identificar a nova geração do BMW X1 pela grade dianteira maior, seguindo a tendência já vista nos irmãos maiores. Os vincos ficaram menos suaves e mais geométricos, gerando efeitos tridimensionais conforme a luz é refletida.
O primeiro lote dessa nova geração do BMW X1 veio importado da Alemanha, são cerca de 700 unidades. Mas a fábrica de Araquari (SC), já está sendo preparada para a produção do SUV já no início de abril. O padrão de qualidade, as versões e os preços não serão alterados com a nacionalização.
Versão | Ciclo urbano | ciclo rodoviário |
---|---|---|
sDrive18i | 11,4km/l | 13,5km/l |
sDrive20i | 10,7km/l | 13km/l |
Para o Brasil serão três versões disponíveis: a sDrive18i, a sDrive20i X-Line e a sDrive20i M Sport. A primeira é a única a trazer o motor 1.5 turbo de três cilindros, com 156 cv e 23,4. As outras versões trazem o 2.0 turbo de 204 cv e 30,6 kgfm.
Os motores ficaram mais fortes, porém o 2.0 deixou de ser flex. O câmbio é sempre o Steptronic de 7 marchas, uma caixa de dupla embreagem. A tração é apenas dianteira, indo contra a tradição da marca.
A BMW diz que a versão sDrive20i X-Line será a de maior volume. O principal rival do X1 é o Audi Q3, também produzido no Brasil e que é disponível apenas com motor 2.0 turbo de 231 cv. O Mercedes-Benz GLA é importado, por isso parte de um preço mais caro mesmo tendo motor 1.3 turbo de 163 cv.
O BMW iX estreou em 2021 trazendo a nova geração do sistema operacional da marca e uma tela curva que engloba o painel de instrumentos e a central multimídia. A nova geração do X1 adotou ambos elementos, o que dá um ar mais sofisticado ao interior do SUV.
A central multimídia é tão poderosa que utiliza uma placa de vídeo para manter uma boa performance. Ela engloba ainda mais comandos, sobrando poucos botões físicos. A maioria dos restantes ficam no console central e podem ser operados com facilidade.
Falando nesse console, ele traz outro conceito do iX para o X1: o formato é de ponte, em uma altura confortável para apoiar o braço. Na parte de baixo há espaço para objetos maiores ou até mesmo uma bolsa. O lado negativo é não ter um porta-objetos com tampa — fora o porta-luvas — para esconder itens de valor maior.
O ar-condicionado possui três zonas, mas tem um grande porém de ser operado apenas pela central multimídia. O controle da temperatura fica sempre acessível na tela, mas ainda demanda tirar os olhos da via devido a falta de feedback tátil.
Quem vai no banco traseiro possui muito espaço, tanto para as penas quanto para os ombros. As medidas maiores da nova geração do BMW X1 contribuem para isso. O mesmo pode ser dito para o porta-malas de 476 litros, que pode ser expandido para 1.527 litros deitando o banco traseiro tripartido.
A BMW fazer carros de tração dianteira ainda é considerado um crime para os puristas. Mas na prática, a maioria das pessoas que procuram um carro de marca premium está atrás de outros atributos, as vendas do X1 são uma prova disso. E para o purista existe o sedã Série 3 por um preço similar.
Mesmo com a tração dianteira e a posição de dirigir mais alta do X1 tirando uma parte da experiência de dirigir um BMW, ele ainda mantém uma familiaridade. O acerto de suspensão traz uma firmeza que transmite muita segurança em curvas, sem prejudicar o conforto.
O bom isolamento acústico e a qualidade dos materiais deixam claro que o ambiente da cabine está um nível acima de modelos generalistas. Essa boa sensação é quebrada quando o carro passa sobre um buraco: a suspensão bate seco no fim do curso devido a falta de um batente hidráulico nos amortecedores.
O câmbio de dupla embreagem traz o funcionamento suave de um bom automático no uso mais “civilizado” e realiza trocas rápidas quando exigido. O modo manual só existe na versão M-Sport, a única a trazer borboletas no volante.
No geral, a BMW colocou o X1 alinhado para competir com o Audi Q3. Tanto na priorização do motor 2.0 turbo quanto na precificação. Por ser um projeto mais recente, o BMW se destaca pela tecnologia. Agora é esperar a escolha do consumidor.
Fotos: BMW | Divulgação
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