Boris Responde #17: pode rodar sem filtro de óleo? Buchas de PU funcionam?

Leitores perguntaram e Boris Feldman respondeu sobre gasolina aditivada em carro antigo, diferença entre óleos e carros 'de plástico', entre outras

capa portal boris responde 17
Boris Feldman tira dúvidas dos leitores (Fotomontagem: André Almeida | AutoPapo)
Por AutoPapo
Publicado em 25/06/2020 às 18h24

Você tem dúvidas? Boris Feldman responde! Toda semana, o jornalista e engenheiro responde as perguntas enviadas por vocês nas nossas redes sociais (FacebookInstagram YouTube) ou pelo email borisresponde@autopapo.com.br.

Vale a pena usar o carro sem filtro de óleo?

Tenho um Citroen C4 Lounge THP 1.6 e troco o óleo a cada 3.333 km. Penso em retirar o elemento filtrante do filtro de óleo. Isso poderia prejudicar o motor? (Walter Bergasse)

‘Carros novos são de plástico!’ Será?!

Sempre leio comentários que os carros antigos eram feitos para durar e que hoje só fazem “platimóveis”. Qual sua opinião, principalmente no quesito durabilidade, sobre os carros atuais? (Carlos Alberto Meirelles)

Motor turbo X durabilidade

Gostaria de saber se os motores turbo com injeção direta podem ter algum tipo de problema, como diz alguns “mecânicos” (Gustavo Marques)

Óleo 10W30 ou 0W20? Qual a diferença?

Tenho um Honda New: no manual recomenda o óleo 10W30 e as concessionárias dizem que pode colocar o 0W20, também recomendado. Qual a diferença entre eles e qual devo usar. (Wagner Zumel)

oleo motor viscoso moderno carter shutterstock

Gasolina aditivada em carro antigo

Tenho um Jeep Willys 1962 com motor 6 cilindros. Posso utilizar gasolina aditivada nele? (Júlio César Ferreira Barbosa)

Bucha em poliuretano vale a pena?

Vale a pena trocar as buchas desgastadas de borracha comum por buchas em poliuretano? (Sidney Pimenta)

Freio-motor

É prejudicial reduzir a marcha para diminuir a velocidade (ao se aproximar do semáforo por exemplo)? Qual a forma de fazer que menos sobrecarregue o sistema? (Hugo Gico Montenegro)

Newsletter
Receba semanalmente notícias, dicas e conteúdos exclusivos que foram destaque no AutoPapo.

👍  Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.

TikTok TikTok YouTube YouTube Facebook Facebook X X Instagram Instagram

Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:

Podcast - Ouviu na Rádio Podcast - Ouviu na Rádio AutoPapo Podcast AutoPapo Podcast
6 Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Comentários com palavrões e ofensas não serão publicados. Se identificar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Avatar
Gabriel 25 de junho de 2020

Em complemento ao acima… troquei a embreagem quando ela começou a ficar muito dura e os rolamentos da roda troquei quando começaram a roncar/sinal de fim de vida útil. Meu carro era ano 1990 e rodei com ele 52.000 km em 11 anos.
E o conselho que dou é quem não puder comprar carro 0 km deve sempre fazer a manutenção preventiva descrita no manual do proprietário do seu carro, pois assim seu carro antigo ou semi-novo sempre será um carro bom e dificilmente irá te deixar na mão, pois ele será praticamente como um carro novo.

Avatar
Gabriel 25 de junho de 2020

* leia-se: Em complemento ao informado por mim logo abaixo…

Avatar
Gabriel 25 de junho de 2020

‘Carros novos são de plástico!’ Será?!
Resposta: Eu tive um Gol 1.8AP a gasolina por 11 anos e com ele foi um verdadeiro aprendizado.
Este carro só não me deixou na mão porque eu fazia a manutenção preventiva:
1. troca de óleo e filtro de óleo a cada 6 meses ou 3000 km – 20W-50 – Shell;
2. troca da correia dentada e tensionador aos 60.000 km. Boris Feldman vai me criticar, mas troquei porque o esticador estava roncando o rolamento.
3. somente usava praticamente gasolina aditivada Shell ou Ipiranga, dos dois postos mais caros do meu bairro. Não pode usar de uma só vez carro que nunca usou gasolina aditivada, tem que ir misturando/dosando.
4. limpeza e regulagem do carburador a cada 5 anos ou 20.000 km;
5. troca de velas de ignição a cada 15.000 km;
6. troca dos cabos de vela, rotor e tampa do distribuidor;
7. troca do filtro de combustível e filtro de ar a cada 10.000 km.
O resto… foi quando quebrou ou chegou ao fim da vida útil devido as buracos do Brasil (molas, amortecedores, batentes, embreagem, rolamentos de roda).
Vendi este Gol com 29 anos de uso e 242.000 km, e hoje tenho um carro seminovo. Porém eu sei que devido aos carros mudarem muito mais rápido de desenho e mecânica, logo será muito difícil achar peça para o meu atual carro quando ele estiver com 29 anos de uso. Talvez isso seja um medo meu, mas prefiro não arriscar mais ficar tanto tempo com um carro.
Outra preocupação é o custo das peças da injeção eletrônica que hoje em dia é muito alto em relação a manter um carburador. E o Sistema ABS tem válvula ABS e módulo ABS que são muito caros. E o câmbio automático se estragar o reparo pode ser um fortuna dependendo do estrago.
Assim hoje em dia carro bom é quando é novo… pois quando quebra pode ser um verdadeiro estrago no bolso.

Avatar
Gabriel 25 de junho de 2020

Em complemento ao acima… troquei a embreagem quando ela começou a ficar muito dura e os rolamentos da roda troquei quando começaram a roncar/sinal de fim de vida útil. Meu carro era ano 1990 e rodei com ele 52.000 km em 11 anos.
E o conselho que dou é quem não puder comprar carro 0 km deve sempre fazer a manutenção preventiva descrita no manual do proprietário do seu carro, pois assim seu carro antigo ou semi-novo sempre será um carro bom e dificilmente irá te deixar na mão, pois ele será praticamente como um carro novo.

AutoPapo
AutoPapo 26 de junho de 2020

Olá, Gabriel. Sobre o item 2, neste caso, você agiu corretamente, pois o esticador dava sinais de problema.

Obrigado por nos acompanhar e um abraço

Avatar
Gabriel 26 de junho de 2020

De nada!
Um Abraço

Avatar
Deixe um comentário