Brad Pitt vive o papel de um piloto aposentado que voltou a correr na Fórmula 1 após 30 anos, mas na vida real isso já aconteceu muitas vezes
Até ontem ninguém sabia quem era Sonny Hayes, o piloto de Fórmula 1 interpretado por Brad Pitt em F1 no longa-metragem que estreia nesta quinta-feira (26). Na trama, o protagonista volta a correr depois de 30 anos.
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Ele teria ficado longe das pistas após um acidente que quase lhe custou a vida. E por uma série de fatores, ele volta ao cockpit. O roteiro pode até parecer pouco inspirador, mas na vida real, vários pilotos deixaram e depois retornaram à Fórmula 1. Confira quais foram.
O austríaco Niki Lauda foi um dos pilotos mais competitivos do automobilismo. Nem mesmo um grave acidente com profundas queimaduras o tirou do cockpit. Mas em 1979, o então bicampeão resolveu pendurar o capacete para cuidar de seus negócios, inclusive uma companhia aérea. Mas Lauda não deu conta de ficar fora das pistas. Em 1982 ele retornou à categoria e faturou seu terceiro título em 1984. Em 1985, aposentou definitivamente.
O australiano Alan Jones entrou para a Fórmula 1 em 1975, seu grande momento foi em 1980, quando conquistou o campeonato à bordo da Williams FW07. No ano seguinte, ele iria para a Ferrari, mas não respondeu a tempo e perdeu a oportunidade de emprego. Ele retornou em 1985, mas se aposentou em 1986.
No fim de 1991, Alain Prost deixou a McLaren depois de assistir seu arquirrival (e companheiro de equipe) Ayrton Senna faturar dois títulos consecutivos pela equipa de Ron Dennis. O francês se transferiu para a Ferrari, mas o excesso de reclamações fez com que os italianos dessem baixa na sua carteira de trabalho. Depois de um ano assistindo F1 pela TV, Prost foi contratado pela Williams e faturou seu quarto título para pendurar a sapatilha em grande estilo.
O leão voo na temporada de 1992 a bordo da Williams FW14, com a revolucionária suspensão ativa. Depois de faturar seu primeiro único mundial, o inglês do bigode resolveu se retirar da F1 e tentar a sorte da Fórmula Indy, em que foi campeão na temporada de 1993. Em 1994, Mansell voltou para a escuderia de Frank Williams e ficou por lá até o ano seguinte, quando resolveu parar de vez.
Depois de doutrinar por 10 anos na Fórmula 1, com nada menos que sete títulos, Michael Schumacher largou a Ferrari para curtir a vida. Em 2010, Schumi voltou ao paddock pela Mercedes e correu por lá até 2012.
O finlandês voador aproveitou o vácuo deixado por Michael Schumacher e faturou o campeonato em 2007, mas seus dias de Ferrari terminaram em 2009 e a transferência para a McLaren ficou só na vontade. Como bom finlandês, Raikkonen tentou a sorte no WRC. Em 2012 voltou à F1 e ficou na categoria até 2021.
O “indestrutível” e vencedor das 24 Horas de Le Mans, Robert Kubica, quase deixou a Fórmula 1 em 2007, após um acidente espetacular a bordo de sua Sauber BMW. Em 2012 ele deveria se transferir para a Ferrari, mas um grave acidente numa prova de rali quase lhe custou a vida. Em 2019 ele voltou à F1 para defender a Williams.
Felipe Massa passou por desafios na Fórmula 1, quase foi campeão em 2008 e por muito pouco não ficou sequelado por culpa de uma mola do carro de Rubens Barrichello que voou como uma bala em seu capacete. Em 2016 ele decidiu deixar a categoria. Mas a aposentadoria foi curta e ele retornou semanas depois para correr a temporada de 2017.
O Príncipe das Astúrias estacionou nos dois títulos que conquistou em 2005 e 2006 e em 2018 decidiu abandonar o paddock após desgaste com a McLaren. O espanhol venceu duas edições das 24 Horas de Le Mans, além de faturar um campeonato do mundial de endurance (WEC), além de correr duas edições das 500 Milhas de Indianápolis e correu o Rali Dakar em 2020. Em 2021, o Alonso voltou para a F1 e lá está até os dias de hoje.
Kevin Magnussen por muitas vezes viu sua oportunidade escapar das mãos. E uma delas foi em 2020, quando a Haass decidiu não renovar seu contrato. Depois de um ano parado, o dinamarquês voltou para a mesma equipe e correu por ela até 2024, quando se aposentou de vez.
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