Brasil é um inferno para quem gosta de dirigir e motoristas também têm culpa
Ruas em estado precário e motoristas imprudentes e folgados tiram qualquer alegria que você poderia ter atrás do volante
Ruas em estado precário e motoristas imprudentes e folgados tiram qualquer alegria que você poderia ter atrás do volante
O nosso país é inimigo de quem realmente gosta e aprecia os automóveis: nada contribui para o prazer de conduzir um carro. Dirigir pela maioria das cidades brasileiras é um incentivo ao estresse. E, claro, os motorista brasileiro é um elemento crucial nessa constatação.
Quer um exemplo? Vamos começar pelo óbvio, o estado lastimável do asfalto: é uma sucessão de buracos, ondulações, irregularidades e quebra-molas fora do padrão, além de outros obstáculos.
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Eu fico impressionado como os egípcios construíram as pirâmides há mais de 4.000 anos, e, por aqui, não conseguem nivelar a tampa do bueiro com o restante da rua. É uma obra tão complicada assim? Se algum engenheiro puder me esclarecer, agradeço.
E as estradas? Todas mal-planejadas com sinalização precária. A emoção é advinhar como vai ser a próxima curva e se existe algum redutor de velocidade não-sinalizado que vai transformar seus amortecedores em pó. Em uma recente viagem feita sob chuva pela Fernão Dias, mesmo em velocidades muito baixas, era uma adrenalina constante com perigo de uma aquaplanagem devido ao péssimo escoamento da pista.
E se você aquaplanar, já sabe né? Pega a Bíblia no porta-luvas e começa a rezar “o Senhor é meu pastor e nada me faltará”, pois não há nada mais que você possa fazer…
Mas além disso tudo, ainda temos que enfrentar os outros motoristas. Muitos são verdadeiras bestas-feras atrás do volante descontando todas as suas frustrações no seu automóvel e em quem está em volta. Anda acelerando como se estivesse em uma pista de arrancada, mesmo em sossegadas ruas de bairro. Não respeita a faixa de pedestre. Dar espaço para o carro da frente trocar de faixa? Nem pensar!
Fora os que têm complexo de Ayrton Senna – esses são mais comuns nas estradas. Esse tipo não suporta que ninguém o ultrapasse, toma como uma ofensa e coloca, muitas vezes, a vida dos outros em risco. Já presenciei, em uma rodovia de mão dupla, um infeliz não permitir que o carro que o ultrapassava entrasse na sua frente, travando o outro condutor na contra-mão. Isso para mim é coisa que beira a psicopatia.
Tem o tipo inocente também, que simplesmente não sabe dirigir – fruto da péssima formação dos nossos condutores que são treinados para passar no exame do Detran.
(Parênteses enorme, já que tudo hoje tem que ser explicado em seus mínimos detalhes: a culpa não é dos centro de formações de condutores. É da maneira como todo o processo para tirar a carteira é elaborado)
Esse motorista não acerta o básico: nem pegar no volante! Dirige de forma tensa, freia demais, ocupa duas faixas… É irritante. Mas pior ainda é o folgado. Aquele cidadão que para em qualquer lugar e não está nem aí se vai atrapalhar os outros 500 carros que vão passar por ali se espremendo. Baixa a cabeça para ficar conferindo o celular enquanto está parado no sinal e nem percebe quando ele fica verde.
O folgado é irritante até no estacionamento do supermercado, já que estaciona todo torto, sem respeitar os limites da vaga, e ainda abre a porta acertando o carro ao lado e deixando uma mossa de presente.
É tanto exemplo que poderia citar, tanta raiva que a gente passa ao volante, que sair para dirigir é um verdadeiro desprazer nessa selva que são as nossas ruas.
A solução para desestressar? Dirigir, claro! Mas fora do horário do pico, de preferência a noite ou bem cedinho, curtindo o seu carro… Quem sabe em uma estradinha sinuosa, ouvindo a sua música favorita. Que tal?
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Sempre fui apaixonado por carro, desde que me entendo por gente. Mas todos esses aspectos abordados na matéria e nos inúmeros comentários nos irritam cada vez mais. Moro em Brasília/DF, cidade planejada e conhecida por vias amplas. Um exemplo: no Plano Piloto, existem 3 vias paralelas que levam da Asa Sul à Asa Norte, o Eixo Rodoviário, conhecido por Eixão, e os Eixos L e W, conhecidos por Eixinhos de baixo e de cima. Os Eixinhos têm limite de velocidade de 60 km/h, enquanto o Eixão é de 80 km/h. Se a criatura quer andar a 60, por que diabos pega o Eixão, em vez de pegar um dos Eixinhos? Para atrapalhar o trânsito dos que não têm medo de andar na velocidade da via. É comum em determinadas vias a velocidade ser reduzida, por exemplo, passar de 80 km/h para 60 km/h em algum trecho. Quando sei de uma redução dessas, tiro o pé do acelerador e deixo o carro chegar á nova velocidade. Com essa atitude, no meu último veículo, comprado zero quilômetro em 2020, passei 3 anos e 40 mil km sem precisar trocar pastilhas de freio. Não gasto freio sem necessidade. Mas o “zé do freio” não pode ver um radar que freia, como se mostrasse ao DETRAN ” olha só, estou andando abaixo da velocidade”. Isso atrapalha o fluxo e muito.
Felipe,
O que mais me preocupa é o fato de que algumas atitudes, por mais que erradas, são tão comuns que passam a ser seguidas por todos. Veja que nas estradas agora é comum o carro de trás “grudar” no da frente para pedir passagem, sendo que o correto seria manter uma distância segura e acionar a seta para a esquerda. Pouca gente faz isso hoje em dia, o que aumenta o risco de acidentes.
Outra coisa: muitos motoristas têm usado a faixa da esquerda para trafegar e não só para ultrapassar. Isso atrapalha outros motoristas que precisam ultrapassar carros mais lentos, pois acabam “trancados” do lado direito.
Olá, André! Exatamente, meu caro. O errado vira regra!
Obrigado pelo comentário; grande abraço
Outras manias bem brasileiras:
– Recusa em ligar a seta. Seja numa conversão, numa mudanca de faixa, ou quando vai parar em algum local. E não são poucos. Não sabem pra que ela serve? Ou sao tão focados no próprio umbigo, que estão se lixando pro resto do mundo?
– Os curiosos. Basta uma ocorrencia, por menor que ela seja, mesmo com a pista já desobstruida, que o cara freia o veículo e atraza o fluxo só pra “dar uma olhada”. Pior, acontece até mesmo qucando a ocorrencia é na pista oposta. Isso não ê preocupação com os outros. Isso é gostar de contemplar o sufoco alheio mesmo.
Dirigir na estrada é ruim por tudo o que vc falou, mas nas metrópoles, como a Grande SP é muito pior, além do trânsito e dos buracos, os motoqueiros “dominam” as ruas e, de longe, são os mais imprudentes e mais mal educados do trânsito. Isso tira totalmente o prazer de dirigir, pois é bastante estressante.
O grande culpado por eu também passar por tudo que foi relatado são meus avôs. Na época da imigração tinha outros países para escolher. Optaram por esse do bolsonaro. Kkkk
DIRIGIR ERA BOM!
Concordo plenamente com o meu colega Engenheiro, editor desta página: DIRIGIR ERA BOM!
PILOTAR NO BOM E VELHO ‘RACHA’ DO MINEIRÃO – DEPOIS NAS ‘SEIS PISTAS’ DO BELVEDERE – ERA MELHOR AINDA!
Hoje, primeiramente e altamente antipático, nenhum motorista sabe o que é POSTE IMAGINÁRIO em conversões à esquerda nas vias de mão-dupla: 99,9% invade a pista da direita e, PHO_ _ – SE!
Trata-se (1º) da deseducação social, (2º) de despreparo.
As cartas de motoristas apenas poderiam ser concedidas, creio eu, para quem conseguir controlar o carro em pista molhada.
As cartas de motorista para caminhonetes, novamente creio eu, deveriam requerer exame adequado, comprovando a ‘bitola’ do condutor: NÃO À TOA, UMA SENHORA FDP, NA SUA CAMINHONETE MITSUBISHI ACABOU COM A MINHA LINDA PARATI TURBO EM 2012!
Não à toa, a mulher do meu nobre amigo ‘oterbla’ raspa a RANGE dela dia-a-dia.
Convenhamos, carro é feito para atender nossas necessidades, se for para esnobar, então é melhor comprar um terno ARMANI, ou uma jaqueta-de-couro HUGO BOSS.
Dirigir não – NÃO – é obrigatório, nem curricular: já diria Geraldo Viramundo, “… cada um sabe-o-que-sabe, com a fidência que lhe cabe…”.
Eu sei “pilotar” carros, ‘ralei’ Opala 4100 e Dodge à bordo de um Fuscão 1500 e da Brasília 1800.
Por outro lado, a minha querida mulher domina a arte do tricot, do croché e da broila.
Dirigir requer calma: VOCÊ NO CONTROLE!
. . . . .
Dois tipos irritantes:
– O “sozinho na rua”. Aquele indivíduo que comporta-se como se só existisse ele e mais ninguém no mundo. Anda bem devagar e ocupando duas faixas, breca de repente e do nada, faz conversões bruscas e repentinas (ligar a seta? nem pensar), e estaciona de qualquer jeito e sem respeitar qualquer espaço ou demarcação.
– O pirracento nato. Aquele babaca que se realiza tirando o pé do acelerador só pra segurar e atrasar aqueles que estejam atrás dele. E pra coroar a sua babaquice, dificulta ao máximo (e até tenta impedir) as ultrapassagens.
Como lidar com esses tipos?
Sempre procuro lembrar que, na verdade, esses trastes são apenas uma pequena minoria (apesar do transtorno que são capazes de causar).
E aí eu procuro administar a raiva, e não alimentá-la. Já que a prioridade nesse momento é eu não estragar o MEU dia, e nem o dia dos outros em minha volta (e que nada têm a ver com a confusão).
Voltei a dirigir. Dirijo bem, quase ninguém ou buzina. Mas sinceramente? Estou chocado com a falta de educação das pessoas hoje. Andam em faixas que já existem para poder levar vantagem, trocam de faixa repentinamente, colam na traseira do seu carro se achar que vc está lento, sem falar nos motoristas de ônibus que possuem a filosofia do “se bater bateu”… Lamentável , lamentável, lamentável, lamentável o comportamento do brasileiro. É um povo sem futuro, acreditar no Brasil é como comprar ações de uma empresa que está quebrando.
Começa pelo presidente e vai até o motorista de caminhão ,não se salva um sequer, todos querem levar vantagem,até as santas montadoras,que,espero, devem estar com a pulga atrás da orelha,pois as motos estão vendendo este ano ,mais ,que o ano passado!!! e vão vender mais que os carros ,pois suas montadoras pensam no custo de exercício do produto ,coisa que as montadoras de carros pouco estão se lixando…
Realmente o motorista médio brasileiro é um lixo. Sim um lixo. É egoísta, egocêntrico, mau educado, imediatista e incapaz sequer de ser organizado o suficiente para traçar uma estratégia numa viagem, ele “simplesmente vai” e… Dane-se!
Se for falar sobre algum nível técnico de como funciona um veículo a coisa vira piada de vez.
E isto eu estou falando dos médios, tem aqueles que são infinitamente piores guiando srm habilitação, veículos em estado lastimável e que não pagam sequer o deslocamento do guincho caso apreendido.
Realmente, só levando na esportiva mesmo, pois segui pela lei e não adiantou de nada…
A vontade é essa mesma, arrebentar o carro do desgraçado que faz isso…
Sempre que uma pessoa desgraçada dessa faz isso, eu fico pensando… se fosse na casa desse indivíduo ele gostaria??? Será que uma pessoa dessa não tem familiares com problemas de saúde e precisa sair as pressas??
A vontade é realmente de destruir ou até atear fogo no carro desses desgraçados!!
E por isso que muita gente vai para o lado do mau… você tenta de todas as formas pela lei e, nesse paizeco chamado Brasil, isso NÃO funciona!
Revoltante! A esperança é que um desgraçado desse passe por um problema similar para sentir na pele!
Já estou até pensando em.colocar outra faixa, tipo… “Não estacione aqui, PORR..” ou “Não estacione aqui, CARALH…”
Além de tudo o que foi descrito, existem os folgados sem noção que estacionam o carro em frente à garagens com guia rebaixada, mesmo havendo placas enormes de “Não estacione” no portão.
Já fui amecado, agredido, processei a pessoa, foi feito um acordo judicial mas a Justiça e a lei nesse país país funcionam….
Continuo tendo problemas, recorro a Polícia, recorro ao CET e de nada adianta…
Só tenho 2 alternativas agora…
1) Vender a casa para ter paz
2) Comprar revólver e sair dando tiro no * que estacionar o carro na frente da minha casa
Qual a melhor solução??????
Solução 3: coloca um mata-cachorro na frentera e, se ver estacionado, acerta sem dó nem piedade! Mas coloca um mata-cachorro daqueles tipo de caminhão betoneira, que pra chegar na lataria do teu carro vai ter que bater a uns 150km/h
Realmente, só levando na esportiva mesmo, pois segui pela lei e não adiantou de nada…
A vontade é essa mesma, arrebentar o carro do desgraçado que faz isso…
Sempre que uma pessoa desgraçada dessa faz isso, eu fico pensando… se fosse na casa desse indivíduo ele gostaria??? Será que uma pessoa dessa não tem familiares com problemas de saúde e precisa sair as pressas??
A vontade é realmente de destruir ou até atear fogo no carro desses desgraçados!!
E por isso que muita gente vai para o lado do mau… você tenta de todas as formas pela lei e, nesse país, isso funciona!
Revoltante! A esperança é que um desgraçado desse passe por um problema similar para sentir na pele
Pois é amigo, num prédio onde morei, resolvemos o problema, colocando cavaletes, deixa só o espaço entre eles para entrar na garagem, é uma opção amigo… cavalete de madeira de reciclagem, pinta de amarelo, coisa barata e simples. Se insistirem em remover para estacionar, parafusa por uns dias no asfalto… Abraço.
Ótima idéia! Parabéns.
Complicado, porque tenho portão automático para minha própria segurança…
Por isso, eu falo, a lei e a justiça desse paizeco chamado Brasil não funcionam…
Para evitar maiores problemas ou, até o que vemos tanto nos jornais, onde uma pessoa é assassinada mesmo após tantas ações realizadas junto à Polícia ou Justiça, estou tentando vender minha casa e sair desse local… antes que eu mesmo cometa algo pior ou seja assassinado…
Isso é Brasil, paizeco que nada funciona!