BYD faz recall de 100 mil veículos que pegam fogo na China
Essa campanha, que envolve dois modelos diferentes, é a maior na história da marca e foi causada por uma montagem incorreta na direção elétrica assistida
Essa campanha, que envolve dois modelos diferentes, é a maior na história da marca e foi causada por uma montagem incorreta na direção elétrica assistida
Segundo o Ministério da Justiça, o recall é uma ação feita pelo fabricante para informar aos consumidores que seu produto ou serviço apresenta riscos, gerando o recolhimento dos itens, o esclarecimento dos fatos e a apresentação de soluções. É isso que a BYD está realizando na China com cerca de 96.714 carros que apresentam risco de combustão espontânea.
De acordo com o veículo CarNewsChina, o recall da BYD começou a valer a partir do dia 30 de setembro para os modelos Dolphin e Yuan Plus. A campanha foi anunciada pela marca chinesa e pelo órgão governamental do país que cuida da regulamentação do mercado e deve ser a maior da história da montadora.
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O grande culpado pelo perigo em potencial foi um controlador da assistência elétrica da direção. O componente defeituoso foi montado incorretamente, deformando sua tampa e interferindo na placa de circuitos do controlador. Isso causa micro fissuras nos capacitores que se expandem durante o uso causando curto circuitos podendo resultar em incêndios.
Para solucionar o problema, as concessionárias vão instalar gratuitamente blocos de isolamento nos controladores para eliminar esses riscos de segurança. Os carros elétricos em recall foram produzidos entre novembro de 2022 e dezembro de 2023.
Apesar do BYD Dolphin e do BYD Yuan Plus serem vendidos no Brasil, seus proprietários podem ficar despreocupados, já que a campanha não vai afetar os carros que circulam em terras tupiniquins.
Em nota a BYD do Brasil informou:
“Sobre as informações do recall de alguns veículos elétricos Dolphin e Yuan Plus, a BYD Brasil esclarece que trata-se de medida relacionada exclusivamente a carros que circulam na China. São produções diferentes dos veículos para exportações, o que torna o tema apenas do mercado interno chinês, sem relação alguma com os modelos em circulação no Brasil.”
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