A Chevrolet está revivendo uma tendência que estava sumida, a de criar versões com aparência esportiva em picapinhas
Quando se pensa em fazer versões especiais de caminhonetes hoje, a escolha sempre recai em adereços fora de estrada. A Chevrolet está fugindo dessa fórmula com a Montana RS, que traz visual esportivo à moda antiga.
Essa prática já foi mais comum, principalmente no segmento de picapes compactas. Elas já tiveram a imagem de “carro de playboy”, atraindo jovens que queriam se destacar e fugir do lugar-comum que são os hatches.
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Hoje as picapes voltaram a estar na moda, com a intermediária Toro estabelecendo a fórmula de sucesso do segmento. A nova Montana traz parte desses atributos em um porte menor, atendendo bem a quem procura a caminhonete pelo estilo e mora na cidade.
A versão RS está programada para estrear em julho e ainda não teve imagens reveladas. Podermos esperar decoração similar a usada pelo Tracker RS. Enquanto a novidade não chega, vamos relembrar as picapinhas esportivadas do passado.
Quando o assunto é criar variações de modelos que já estão no mercado, ninguém consegue superar a Fiat do Brasil. Em 2010 a Strada tinha a versões fora de estrada, para trabalho, modelos intermediários e ganhou a opção esportiva Sporting.
Fora o visual esportivado, como é de costume, a Fiat deu um tempero extra na picapinha com um acerto de suspensão mais firme. Isso reduziu a capacidade de carga, mas ajudou a segurar a potência do 1.8 E.Torq — o motor mais potente já usado pela Strada até hoje.
Antes da Chevrolet do Brasil adotar a nomenclatura RS para seus carros com esportividade apenas no visual, ela usava o nome Sport para essa linha. No lançamento da Montana, em 2003, esse modelo dividia o topo da gama com o Off-Road.
Independe da versão, a primeira Montana marcou pelo estilo: os para-lamas traseiros inspirados nas step-sides norte-americanas quebraram a monotonia vistas no desenho das caminhonetes compactas. A versão Sport trazia para-choques pintados na cor da carroceria, rodas de liga leve e interior mais equipado.
Enquanto o Volkswagen Gol GTI ganhava motor 2.0 16 válvulas, o antigo 2.0 8 válvulas com comando bravo virava opção para a rara versão GLSi do hatch e da perua Parati. A Saveiro também recebeu esse propulsor na versão TSi.
A sigla com o “i” minúsculo resgatava o TS que foi usado pelo Passat, não possui relação com carros turbinados atuais da marca. A picapinha ganhava rodas de liga leve, suspensão com acerto mais firme e faróis de neblina. Os bancos Recaro eram opcionais e hoje são bastante desejados.
A Ford Courrier é sempre pouco lembrada quando o assunto são as caminhonetes compactas. Ela foi útil para quem usava para o trabalho, devido a sua caçamba longa e ao motor 1.6 Rocam com corrente de comando.
A versão Sport foi feita em 2001 para celebrar a categoria monomarca com a Courrier. Ela trazia rodas de liga leve da versão XL com acabamento diferenciado, grade do tipo colmeia e faróis de neblina.
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